Papai.

152 5 0
                                    


HENRIQUE|

— Vai doer não, filha. - falo.

Quando a enfermeira veio, a Maria não queria deixar mas conseguimos entreter ela. Logo a moça fura o bracinho dela, que choraminga mais logo para.
Ficamos um tempinho ali e depois liberaram a Maria.

Voltamos para casa e dormimos. Graças a Deus, a Maria não teve nada. Acordei e deixei as meninas dormindo, desci e tomei café e fui para o fundo com o violão e fiquei cantando um pouco.

Até que senti duas mãozinhas em minha perna. Ela sorriu e sentou ao meu lado.

— Oi papai. - ela fala, e encosta a cabeça em meu braço.

— Oi filha, bom dia! A barriguinha está doendo? - pergunto.

— Bom dia papai. Não - ela fala, abraçada em meu braço.

— Que bom! A mamãe já acordou? - pergunto, e ela balança a cabeça com um "sim".

— Já tomou café? - ela nega. — Tá' com fome não? - pergunto, e ela aponta para cozinha. Pego ela no colo e vou para lá. A cena que vejo é a Larissa fazendo algo para as duas comerem.

— Bom dia, amor. - dou um selinho nela.

— Bom dia, amor - ela sorri.

— Papai - Maria aponta para mesa e sento com ela.

— Já tomou café, amor? - pergunto.

— Já! Faz só para vocês duas. - digo

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEOnde histórias criam vida. Descubra agora