Bate papo

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LARISSA|
dia seguinte.

Acordei fazendo as coisas em casa.

Arrumei, ajudei a minha mãe na cozinha, arrumei meu quarto e também separei um tempo para estudar.

Pela tarde, tinha a consulta marcada. E vim, mas não estou sozinha. Minha mãe veio comigo. Aguardamos me chamarem quando meu nome apareceu na tv, entramos na sala.

Uma felicidade que não cabe no peito. Ela me deu os papéis e saímos do hospital.

No caminho paramos em uma sorveteria e liguei para a Marcela avisando que já estava indo para casa.

— Ai filha, eu vou ser vovó! Ainda não estou acreditando. - passo a mão na  barriga dela.

— E nem eu acredito que vou ser mãe. - falo.

— Voltamos para o carro e assim que chegamos em casa, me joguei no sofá.

— Mãe? - chamo ela.

— Oi filha. - apareço na sala.

— Vem cá rapidinho, por favor. - ela vem até mim e senta ao meu lado do sofá.

— O que foi? Está sentido alguma coisa? - pergunto, passando a mão em seu rosto.

— No meio dessa felicidade eu estou confusa. - falo e ela me olha sem entender. — Não que esteja duvidando da minha capacidade, jamais! Só que estou com medo de não dar conta de tudo. Nem me formei, a minha vida está corrida. Como eu vou dar conta desse serzinho? - passei a mão na barriga.

— Filha, calma! Sei que para você está sendo tudo novo mas uma coisa que eu te digo com toda a certeza do mundo, Deus sabe o que faz! Se ele mandou esse serzinho, que a vovó já ama muito, é porque sabe que você vai e consegue dar conta. Os planos de Deus são perfeitos filha. - ela deita a cabeça na minha perna.

— Disso eu não tenho dúvidas!

— E outra coisa, saiba que eu e seu pai sempre estaremos aqui. - faço carinho em seu braço.

— Obrigada mãe, pelas palavras e por sempre estar comigo.

— Sempre vou estar! - beijei sua cabeça.

— Estava aqui pensando.. - faço um suspense

— Em que?

— E se o meu filho ou filha for igualzinho a mãe aqui. - sorri.

— Em que sentido?

— Em tudo, mãe! Gostar de sair, de comer, amar os estudos, mesmo sendo puxado.

— Ih minha filha, da comida eu não tenho dúvidas! - rimos.

PRA QUEM DUVIDOU | RICELLY HENRIQUEWhere stories live. Discover now