BUTTON, BUTTON, WHO'S GOT THE BUTTON?

1.3K 78 13
                                    

Steve POV

Não sei se Nat havia entendido o que eu quis dizer quando a chamei de Natasha Rogers. Eu estava saindo para comprar um anel para ela. Sim, eu ia pedir Nat para se casar comigo.

Namorado... Isso era muito, muito pouco para mim. Eu já sabia que viveria com ela para sempre. Quer dizer, que queria viver com ela para sempre. Eu ia morar com ela, porra! Eu não queria passear pelo apartamento dela como um simples namorado. Pelo nosso apartamento! Quero construir uma vida com ela, quem sabe um dia, formar uma família. Não é um sentimento fraco, uma coisinha de momento. Eu quero, MUITO! Quero virar um Zé Mané, um certinho, careta como Thor e Rhodey. Ter alguém em casa para conversar, para sentir minha falta, ligar para mim perguntando se estou bem, para dividir a cama em uma noite fria, dividir a mesa nas refeições.

Caralho, como eu mudei! Caralho, como isso é bom!

Peguei o celular no corredor, e liguei para Carol.

- Onde está, Carol?

- No quarto dos nossos pais ainda.

- Encontra comigo na porta. Nós vamos sair.

- Não entendi.

- Estou te esperando aqui fora. Vem logo.

Desliguei o telefone sem deixá-la perguntar mais nada, e fiquei esperando.

- Uma loja de joias que esteja aberta em um domingo, 16 horas da tarde. – Falei no elevador.

- Para Steve e Carol Rogers? Qualquer uma! Mas eu já sei aonde te levar.

- Dá para ir a pé? Eu saí correndo do quarto, não peguei as chaves do carro. Só celular e carteira.

- E você não pode pegar táxi ou nada parecido? – Carol rolou os olhos. – Mas dá sim. – Ela pegou o celular e murmurou alguma coisa com alguém para eu não ouvir. Como se eu não fosse para o mesmo lugar que ela.

No caminho para a joalheria, senti Carol inquieta do meu lado, se segurando para não falar.

- Solta o verbo, Carol.

Achei que ela fosse titubear e dizer que não era nada, mas no mesmo segundo começou a falar. E eu fiquei com medo que fosse soltar tudo em cima de mim agora.

- Você gosta mesmo dela? – Perguntou me surpreendendo.

- Não, você ainda não entendeu. – Meneei a cabeça. – Nat não é um casinho, mas uma para eu trepar e fugir. Eu a amo, Carol. Eu fiquei encantado por ela, como nunca antes. Nunca fui um romântico. Nunca fiz questão de ser. Nunca me importei com uma mulher mais do que o necessário para gozar, e saber sair do apartamento dela depois. Nat é... Nossa, ela mudou a minha vida, Carol. É uma frase clichê, mas é a verdade. Não tem como explicar de outra forma. – Suspirei. – Eu a amo demais. Ela me fez feliz de novo. Como eu era antes de vir para Vancouver.

Carol parou no meio da calçada e me abraçou.

- Obrigada por ter voltado, Girafa! – Riu, para logo começar a chorar. – Senti tanto a sua falta, Steve! – Por que essas mulheres escolhem de chorar logo comigo?

Afastei-a devagar, e limpei seu rosto.

- Eu estou aqui agora. E não vou a lugar nenhum. – Puxei-a para outro abraço, e ficamos os dois ali abraçados no meio da rua.

Depois de alguns minutos, Carol começou a se soltar. Limpou o rosto mais uma vez, e me deu um beijo no rosto.

- Estamos quase chegando.

LOVE ─ RomanogersWhere stories live. Discover now