LOVE ─ Romanogers

STAY COOL - part two

Nat POV

Passei a manhã e a tarde com Steve e meu pai. Dando uma de Carol, e quicando de felicidade por eles estarem se dando bem. Às vezes eu parava, e ficava igual a uma boba olhando para os dois discutindo alguma coisa que viam no jornal, ou algum lance de um jogo.

Como Steve disse, por volta das 18h meu pai saiu, dizendo que só voltaria quando fosse umas 23h.

Disse para ele que sairia com Steve para jantar, e conhecer a cidade.

Claro. Como se não tivéssemos coisas mais interessante para fazer em casa.

Assim que ouvi o som da viatura se afastar, levantei correndo do sofá, e peguei uma bolsa que já havia preparado ontem. Pedi para Steve pegar as lanternas que eles usaram na pescaria, e nos levei para fora. Ele tirou a bolsa da minha mão, e me deu as lanternas.

- Vamos acampar no quintal?

- Quase.

Entrei na trilha que tinha na mata atrás da casa, e puxei Steve meio cético pela mão.

- Vai saber voltar depois?

- És um home, ou é um rato? Oh, meu Deus, o que o Alexei fez com você ontem?

- A-há, muito engraçado Nat.

- Vai tirando a roupa para jogar pelo caminho, se quiser.

- Sim, claro. Com o número de camisas que estou usando, não duvido que conseguiria marcar o caminho todo.

Sei bem que ele usava apenas um suéter preto, e uma jaqueta.

- Exagerado, se começasse a tirar a roupa, nem chegaríamos tão longe assim. E não digo pela real quantidade de roupa que usa.

- Ninguém vai ver nada, certo?

- Acho que o ar puro está afetando o seu cérebro. Não, talvez alguns ursos. Ou lobos.

- Tudo bem, desde que eles não queiram participar.

- Ew! Fique calado o resto do caminho. Por favor.

- Mal-educada você, Nat. Cuidado, eu agora sei os seus segredos da adolescência. Fury ia adorar saber do seu porre em La Push.

Parei de frente para ele, e cruzei os braços.

- Está me ameaçando, Steve Rogers?

- Talvez.

- Eu não tenho medo de você.

- Você não devia ter dito isso. – Falou com um sorriso perverso.

No mesmo segundo, corri para longe, e ele vinha atrás de mim.

Assim que chegamos onde eu queria, larguei as lanternas no chão, e parei, ficando de frente para ele.

- E então, um homem, ou um rato?

Steve veio caminhando lentamente em minha direção, e eu fui andando para trás. Meus calcanhares bateram em uma pedra, e tive que parar.

Steve parou na minha frente, pegando uma mexa do meu cabelo, cheirando-a.

- Delicioso.

Fiquei estática, e deixei que ele se movesse ao meu redor. Ficou atrás de mim, e colocou um pé apoiado na pedra.

- Vira para mim. – Falou com uma voz rouca no meu ouvido.

Girei, e o encontrei me olhando com cobiça.

- Certeza que não tem medo de mim?

- Absoluta.

Steve pegou as lanternas, e as colocou em cima da pedra. Pegou a bolsa que havia deixado mais afastado, e a trouxe para perto. Tirou um saco de dormir, e o abriu. Colocou as lanternas no chão, e pegou uma toalha, dobrando-a e deixando sobre a pedra.