I AM - part two

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Nat POV

Girei na cama, e sem querer dei um tapa na cara do Steve. Tive tempo de rir antes de ouvir um gemido de dor dele.

- Desculpa. – Beijei o nariz dele.

- Seus bons dias já foram melhores.

Girei o corpo, e fiquei por cima dele. Beijei seu pescoço, mordisquei sua orelha. Segui com os lábios o maxilar dele. De um lado ao outro. Voltei para seu queixo, e o mordi. Subi com a boca até a dele, e apenas rocei nossos lábios. Steve abriu um sorriso, lambi o lábio inferior dele, que tentou pegar minha língua com os lábios, mas a puxei de volta.

Esperei alguns segundos, e fiz tudo de novo. Dessa vez ele não sorriu, e eu contornei os lábios dele com a língua. Abri seus lábios com os meus, e deixei minha língua passear pela boca dele. Provei daquela boca deliciosa, e gemi de contentamento.

Ao ouvir meu gemido, as mãos de Steve que estavam na cama vieram para a minha bunda. Continuei brincando com a boca dele, e quando vi que seus apertos já estavam mais provocadores, parei de beijá-lo. Fui até a orelha dele, e suguei o lóbulo passando a língua.

- Bom dia, amor. – Sussurrei, e levantei da cama simplesmente.

Quer dizer, tentei levantar. No meio do caminho Steve me puxou, e me jogou na cama. Foi a vez dele emparelhar o corpo em cima do meu.

- Mas que porra...?

- Você queria um bom dia melhor. Eu dei.

- Posso te dar bom dia também? – Arqueou a sobrancelha.

- Vai ser o dobro, não é?

- Ah vai!

Não tive nem tempo de falar nada, pois a boca dele atacou a minha.

Parou o beijo de repente, e levantou o tronco, ficando de joelhos com as minhas pernas entre as dele.

- Feche os olhos amor.

Os fechei, e o senti se mover sobre mim. Pelos movimentos, ele agora estava de joelhos do meu lado direito. Na altura do meu joelho.

Depois de alguns segundos sem movimento algum, algo que supus ser a ponta do dedo dele, trilhou um caminho do meu pé esquerdo ao meu ombro. E de lá, até a minha mão, que estava virada com a palma para cima.

O toque era delicado como uma pluma, mas deixava um rastro de fogo na minha pele.

Ele fez o caminho contrário, demorando mais no meu seio, e na minha virilha.

Steve não havia acordado com sua ereção matinal, mas havia ganho uma enquanto eu o beijava. Queria só ver por quanto tempo ele ia conseguir ir adiante com esse "bom dia!".

Seu dedo agora repetia o mesmo caminho do lado esquerdo. Dessa vez, o caminho foi percorrido por dentro da minha coxa, sem desvios.

Mais alguns segundos sem movimentos, e voltei a sentir algo no meu pé. Seus lábios.

Eu já me sentia completamente excitada, somente pela expectativa. Quando Steve começou a subir pela minha perna, eu fiquei o dobro. Ele usou os lábios, a língua, os dentes... e a barba! Aquela barba por fazer, sozinha, roçando na minha pele, já estava quase me fazendo ter um orgasmo.

Demorou novamente na minha virilha. Beijando além da lateral. Deixou um riso escapar quando me ouviu gemer, e arquear o corpo procurando por mais.

Eu já estava entrando em combustão espontânea. Meu peito subia e descia acelerado. A respiração exasperada e os batimentos descompassados.

Steve pareceu ter perdido o controle, e ficou tempo demais sugando o meu seio, passando a língua no bico intumescido, e acompanhando o contorno da auréola com ela.

LOVE ─ RomanogersWhere stories live. Discover now