LOVE ─ Romanogers

STATUE - part two

NAT POV

Chegamos à pequena casa da minha mãe, e levamos as malas para a sala. Como em Forks, não sabíamos como e onde iríamos dormir.

- Temos o quarto de hóspedes arrumado para vocês. A cama é pequena, não é de solteiro, mas talvez fique desconfortável para os dois. Fiquem a vontade para se arrumar por aí. – Minha mãe falou.

- Ainda é a mesma de quando eu morava aqui? – Perguntei.

- Sim é.

- Então é igual à de Forks. A gente cabe direitinho.

- O que? Fury deixou vocês dormirem juntos? – Phill estava de olhos arregalados esperando a resposta.

- Ele sabia que o Steve estava apavorado e não ia tentar nada. – Menti, obviamente.

- Já que o Steve não tem medo de ninguém aqui, porta aberta para vocês. – Phill completou indo para a cozinha.

- Ele tem ciúme de você, Nat. Não o leve a mal.

- Eu sei mãe, não levei. Mas... Vamos dormir no calor?

- Não, podem fechar a porta, e ligar o ar. Nós estaremos assim também. Esquece o Phil. - Sorriu e piscou... Para o Steve.

- Ok, obrigado. - Ele respondeu devolvendo o sorriso.

Bem melhor poder ficar com a porta fechada. Sem bem que, se Steve quiser, nenhuma porta aberta o impede. Steve? Coitado. Reformulando. Se nós quisermos, nenhuma porta nos impede. Melhor assim.

O que eu me tornei?

Depois da demonstração de preferência da minha mãe pelo meu noivo, fomos direto para o quarto tomar um banho, e dormir. Se eu não deitasse com Steve, ele provavelmente iria ficar sem graça de se retirar sozinho. E eu precisava fazer esse homem dormir. Por mais bonitinho que ele ficasse com vergonha de tudo, logo a irritação voltaria, e essa parte não seria legal. Não com outras pessoas em volta.

- E aí? – Perguntei já deitada de frente para ele.

- Tranquilo. Acho que sua mãe só precisava te ver.

- Participar um pouquinho do que Carol tanto fala.

- Uhum. – Bocejou. - O sono está me vencendo.

- Dorme então, você precisa descansar a mente. – Ele riu cansado, e se virou de costas. Colei nele, e dei um beijo em seu pescoço. – Boa noite.

- Boa. Prepare-se para amanhã. – Sorri, e o beijei de novo.

Eu ia brincar dizendo que já estava pronta, mas ele ia tentar espantar o sono. Prefiro que ele durma, e esteja disposto amanhã.

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- ...Tasha... Nat... Nat... Nat... – Steve estava revezando entre falar o meu nome, e me beijar. Na bochecha.

- Você dorme menos que eu, e já está empolgado? Te odeio! – Virei o rosto para o outro lado.

- Não... – Ele subiu na cama, e arrastou o nariz no meu pescoço. – Acorda amor. – Beijou onde o nariz havia passado. – A gente dorme em casa.

- Já até escovou os dentes? Te odeio mais! – Riu na minha nunca, e a mordeu.

- Sua mãe e o Phil estão esperando para tomar café. São onze da manhã.

- Odeio todos vocês!

Steve saiu da cama, e eu achei que ele tinha desistido. Mas ele apareceu na minha frente, e tirou o cobertor de cima de mim, me pegando no colo no estilo noiva em seguida.