THE GAME OF LIFE

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Nat POV

Havíamos saído da casa de Carol fazia duas horas. Sif dirigiu na primeira parte da viagem, e seria a minha vez agora. Eu queria fazer uma surpresa para Steve, e não havia avisado que estávamos voltando com o carro dele. Ele e Thor estavam achando que nos buscariam no aeroporto uma da manhã, mas chegaríamos por volta das onze horas em casa. Antes que eles tivessem tempo de sair de casa, e nos desencontrássemos.

Estávamos em um posto de gasolina no meio da estrada, correndo infantilmente em volta do carro há cinco minutos porque Sif queria continuar a dirigir o restante do caminho. As pessoas nos olhavam sem acreditar no que viam.

- Você vai poder dirigi-lo depois, Nat. O que custa? – Perguntou da parte traseira.

- Porque eu que quero chegar dirigindo à sua casa.

- Para o Steve achar sexy, e pular em você?

- Claro que não! Eu quero apenas fazer a surpresa para ele. – Disse sinceramente.

- Sei. Vão passar a noite lá em casa, ou vão para a de vocês? – Perguntou enquanto andava sorrateiramente para o lado.

- Sem dúvida nenhuma iremos para casa. Ouvir você e Thor matarem a saudade? Não, obrigada.

Aproveitei que Sif distraiu-se para fazer uma careta para mim, e corri de onde estava, na parte dianteira, para o banco do motorista. Se a capota estivesse aberta, seria só pular, mas tive que me esgueirar pela porta, e a fechei no momento que a loura chegava para me tirar de lá.

- Merda, Nat! Você me fez quebrar a unha! – Reclamou de pé enfiando a mão na minha cara pela janela.

- Coitada. – Fingi estar sentida pegando a mão dela na minha. - Entra logo. – Joguei sua mão para fora, e girei a chave no câmbio. – Vou te deixar aí. – Falei vendo que ela ainda estava de pé, amaldiçoando minha pessoa enquanto olhava para o dedo.

- Você não era assim, Coelhinha. – Resmungou enquanto dava a volta.

- Só não digo que Coelhinha é a senhora sua mãe, porque a conheço, e sei que é uma mulher distinta. – Falei enquanto ela tomava seu acento, e passava o cinto de segurança.

- Você sabe que quando não gostamos de um apelido...

- Que merda. – Arranquei com o carro sob a gargalhada da loura.

Alguns quilômetros e músicas adiante, estávamos conversando animadamente de novo. Movi a mão para aumentar o volume do rádio, mas Sif interpretou meu movimento errado.

- Coelhinha, Coelhinha, nem pense em baixar essa capota para embaraçar meu cabelo, ou te empurro do carro! Seu Coelhinho vai ter que vir te buscar.

- Por que acho que Steve vai gostar desse apelido? – Indaguei retoricamente sorrindo.

- Eu tenho certeza. Ele é irmão do Thor.

- Irmão do Ursão. A Girafa irmã da Pulga. A família Rogers tem uma coisa em apelidar as pessoas por animais.

- Em cinco meses você me conta como isso funciona. Não havia notado esse detalhe até você ter comentado.

- Você acabou de me apelidar de Coelhinha, sabe bem como funciona. – Bufei.

Sif ficou em silêncio por um momento, e se virou para mim antes de ficar séria.

- Agora falando sério, você está preparada para formar uma família com Steve? Pergunto isso por causa daquele alarme falso da outra vez. Você me contou que, na época, não estava muito certa se poderia cuidar de uma criança.

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