Gang: A Gangue De Seul (Kth+Jjk)

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Dong-sun– o médico que atendia Jungkook ao chegar no hospital–, sentia-se pressionado em salvar as duas vidas diante dele. Não era todo dia que era chamado por um aluno para atender um garoto grávido com um ferimento de uma facada no pescoço, não parava de sangrar. Correu até o garoto para atendê-lo com urgência, não esperava ver tantos rostos desesperados e assustados, gritando para salvar a vida do namorado de Kim Taehyung.

Dong-sun era um excelente médico do hospital de Seul, por trabalhar anos ali conheceu a fama que tinha Taehyung, vê-lo desesperado chorando e dizendo para salvar seu namorado e seu filho, foi algo que despedaçou o coração de qualquer um ao ver tal cena.

Correu com Jungkook que estava deitado em cima da maca desacordado, com várias enfermeiras auxiliando o médico, entraram dentro da sala cirúrgica.

Ele salva a vida do garoto e seu filho ou não teria escapatória da fúria de Kim Taehyung, isso era algo que não queria experimentar depois de ter conhecimento como o homem trabalhava, histórias horríveis que contaram com todos os detalhes sórdidos de como Kim destruía a vida dos inimigos.

Se concentrou em estancar o sangue, realizou a cirurgia com duração de duas horas e terminou com êxito. Respirou aliviado depois de ver os sinais vitais estáveis de ambos.

— Parabéns equipe. Salvamos duas vidas hoje.– Parabenizou a todos dentro da sala cirúrgica. As enfermeiras, Hyeri e Soo batiam palmas sorrindo animadas.

Os alunos médicos sorriam felizes por participar de tal ato. Dong-sun sorriu consigo mesmo, sentou-se realizado. Amava ser médico e com certeza amava ainda mais salvar vidas, como fez hoje. Não só uma vida, mas duas.

Caminhou a passos lentos a recepção do hospital para dar notícias boas para a família do garoto. Olhou de relance para frente vendo Taehyung se levantar em um pulo da cadeira, com olheiras horríveis embaixo dos olhos.

— Como ele está?– Perguntou num fio de voz. Morria de medo de perde-lo.

— Ele está estável. Vai ficar com uma cicatriz no pescoço, e não poderá falar uma palavra por alguns dias por causa da faca ter atingido suas cordas vocais.– Explicou olhando para Taehyung e aos homens encima de si com olhares apreensivos.

— Qual é o número do seu quarto?– Perguntou Taehyung ao homem diante de si.

Dong-sun olhou para o homem na sua frente que tinha um olhar de puro medo. Tudo que ele ouviu sobre aquele homem desapareceu. Em sua frente, só tinha um garoto normal que tinha medo de perder seu namorado e seu filho.

— Ele foi encaminhado para o quarto 201. Ele vai poder se recuperar mais rápido.– Disse Dong-sun.

Taehyung não perdeu tempo em olhar para o médico que salvou a vida de Jungkook, correu até o andar que ficava o quarto.

Yoongi e Hoseok respiraram aliviados pela notícia. O Min mais velho ficou por alguns minutos ali até desaparecer.
Tinha coisas para resolver, teria que ir atrás do irmão mais velho. E teria uma ideia de onde o homem poderia estar se escondendo.

— Yoon? — Hoseok chamou o namorado manhoso no tom de voz.

— O que?– Yoongi olhou para Hoseok que continuava quieto olhando para os lados.

Arregalou os olhos quando viu a primeira lágrima cair no rosto bonito do namorado. Não perdeu tempo e confortou-lhe com um abraço quente, não era de abraços, mas o garoto na sua frente precisava daquilo.

Hoseok não impediu as lágrimas de cair no rosto. Não gostava de se mostrar alguém fraco, com Yoongi não se esconderia. Estava magoado, triste e mais umas porções de coisas. Seu pai, o homem que conviveu a vida inteira, tentou matá-lo e matar seu amigo Jungkook. Não sabia o que fazer para ajudar a si mesmo, tirar aquele sentimento horrível do peito.