Jackson em passaporte para a loucura

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Ah! Como queria matá-lo, quem esse asiático ridículo pensa que é ? Ficar dando em cima da minha mulher, vou quebrar a cara dele em duas partes. Oh, vontade de destruir esse rostinho bonitinho, assim ele vai aprender a nunca mais a mexer no que é de outra pessoa.

Mas não pensei que ele também fosse bom de luta, que cachorro, filho de uma mãe ruim, avestruz com diabetes, ser humano com sífilis, macaco com piolho, eu vou fazer ele sangrar. Ah, se vou. Quer ver?

— JACKSON! 

Meu Deus Erica, parar de me chamar. Não está vendo que estou rolando na grama do jardim do hospital com um assediador de mulheres indefesas? Colabora mulher, deixa eu fazer ele virar paciente primeiro, tudo por sua honra, seja paciente.

— JACKSON! 

Mas é chata, isso nunca vai mudar.

Um soco, dois socos, três socos assim, um chute, dois chutes, três chutes assim, uma mordida, duas mordidas, três mordidas assim, uma gota de sangue, duas gotas de sangue, três gotas de sangue assim.

— Meu Deus amor, solta ele. — Erica gritou.

Me debati quando vi que tinha alguém me puxando de cima do cara, me soltem, eu vou matar ele. Virei para encarar seguranças do hospital que tentavam me acalmar enquanto que tudo o que eu mais queria era avançar novamente contra aquele homem e desfigurar aquela cara. Contudo, estava satisfeito quando vi o sangue descendo por aquela boca, aquele nariz, ah, como era bom vê-lo ficando roxo por causa dos meus socos. Eu sou foda! Sou tão foda que nem levei um soco para me machucar.

— Jackson… — gritou Erica, me abraçando. Nunca vou admitir que relaxo quando senti os braços dela em volta de mim. — Você enlouqueceu de vez? Atacou ele sem pensar que poderia de machucar feio voando daquela janela? Você é um estrupício.

Dei de ombros, não diria nada, ela não tinha que saber meus motivos para incorporar o Superman, ela não teria que saber que o ciúmes tinha me dominado, desculpe querida, você vai ficar na escuridão.

— Não fale nada. — eu falei bravo, Erica cruzou os braços. — Tudo é culpa sua! 

Ue, ainda estava com raiva dela ter recusado meu pedido de namoro. Ela não percebe que só desejo essa doida na minha vida? Como ela pode dizer "não" pra mim? Ninguém diz "não" pra mim, principalmente, ela.

— Culpa minha? — perguntou Erica, claramente ofendida.

— Sim, tudo CULPA SUA, recusou meu pedido de casamento, surtou e bateu em alguém que não tinha nada haver com isso e ainda deixou esse cara te tocar. — disse irritado. — Você é culpada de tudo.

— É assim? Tudo bem, vou embora. — disse ela, oh, não fiz isso, meu Deus, magoei minha garota. Vi ela sair de lá com a expressão que iria chorar.

 — ERICA! — me debati, olhei para os seguranças. — Me soltem, preciso falar com ela.

Eles se entreolharam, então, me soltaram deixando que correr atrás da futura senhora Whittemore.

— Erica, me espera. — pedi, correndo, virei num corredor. Então, segurei seus braços e meu coração partiu ao ver aquelas lágrimas. — Amor, me desculpa, não quis dizer isso.

Erica virou o rosto, tentando se soltar.

— Eu sou um idiota, um imbecil, mas por favor, me desculpa. — implorei. — Eu estava com raiva, não queria dizer nada daquilo pra você, sei que não deixou ele te tocar, foi uma estupidez minha…

— Eu não disse que nunca iria casar com você. — interrompeu ela, passando a mão pela face. — Só que não é a hora, talvez daqui a alguns anos.

Casados? - StydiaOnde as histórias ganham vida. Descobre agora