Enquanto isso, na escola dentro do vulcão, a sirene soou, anunciando aos professores e alunos o término das aulas. As crianças de imediato começaram a arrumar seus pertences. Enquanto a professora Sofia fazia a chamada, invadiu a sala de aula um monstro que pulou sobre a mesa da professora, surpreendendo-a:
– Olá, Amel! – Passado o susto. Sofia fez um pequeno carinho sobre a cabeça do animal, que se deleitava. Antes das crianças começarem a sair, Sofia faz um apelo:
– Um momento, crianças! Esperem! – Pegando a mensagem presa entre as garras do monstrinho. Ao abrir, leu-a em silencio:
Elion, olhando o bichano, fez:
– Hum! Isso não é nada bom!
– O que é aquilo? – Interpelou Sam surpresa.
– Você não sabe? – Inquiriu Elion encarando-a.
– Não, não sei! O que é? Parece um bichinho.
– É uma gárgula. – Relatou Elion eloqüente demais, atraindo a atenção de todos, principalmente da professora, que o encarou:
– Gostaria de dividir algo com a turma?
– Não senhora. Desculpe-me. –Disse Elion acanhado.
Após a leitura da mensagem Sofia, recomendou à turma:
– Não parem em lugar algum! Vão direto para suas casas. E façam o dever. Podem ir!
– Já era hora... Não aguento mais essa pirralha! – Comenta Elion, visivelmente aliviado.
– Hora de quê? De que pirralha esta falando? – Retrucou Sam.
Elion estava em pé, de frente a classe, juntando seus papiros. Encarou a menina novamente proferiu irônico:
– Já soou a sirene!
– E daí? –Argumentou Sam, devolvendo o olhar cínico.
– Eu vou embora! Você vai ficar! – Respondeu Elion, indignado com a menina. Porém, Sam levantou-se para sair com ele. Nesse instante, Acro entrou na sala de aula passando entre as crianças que saiam.
– Professora Sofia. –Disse Acro enquanto fitava a classe a procura de Sam, ao vê-la, disse:
– Ei! Você vem comigo! Arquia nos espera. Vamos!
Quando saíram da caverna do velho vulcão adormecido, avistaram o céu invadido por nuvens negras, acompanhadas de lampejos.
E apenas alguns raios do sol passavam por pequenas brechas ainda não preenchidas.
O solo estremecia acompanhado de barulhos. Sam imediatamente questionou:
– Professor, que barulho é esse?
– Já saberemos! –Advertiu Acro. Conforme se aproximavam da cidade, os barulhos e tremores ficavam mais fortes. Sam empacou quando avistou Arquia junto a outros Elementais. E questionou novamente:
– O que é aquilo?
– São os guardiões de Cracia. Hum! Isso não é um bom sinal. Explicou Acro.
Sam, fascinada, fixou os olhos no exército de minotauros que, mesmo de longe, pareciam enormes.
– Nossa, eles são iguais àqueles das paredes do templo. – Exclamou Sam, surpresa.
– São eles mesmos. Precisamos ir, vamos! – Disse Acro, preocupado. E desceram a estrada em direção a Cracia. Encontrando Arquia, frente ao templo de Maltwood, dando as últimas instruções aos minotauros:
– Vocês estarão sob o comando de Faliha, Deleon e Nazih. – Dito isto, aproximou-se dos três fiéis amigos, instruindo-os sobre a missão:
– Peguem-no, irão precisar! Estendeu as mãos, entregando-lhes um pergaminho.
Deleon questionou em seus pensamentos: “para que serve o pergaminho?”.
–Ele é tudo que precisarem que ele seja, devem utilizá-lo somente em ultimo recurso. Miso é perigoso, mas não se compara a Sifer. Sua perversidade é estupenda, e todo cuidado é necessário nesta missão. Vocês devem trazer o pentagrama intacto. Agora vão!
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Devas os mensageiros
Science FictionSinopse Sam é uma menina que pertence a dois mundos diferentes. Certo dia, utilizando-se de um de seus dons visita a Cracia, a cidade dos elementais, onde é recebida por Arquia, o ancião do Conselho. A presença de Sam traz conflitos entres os clãs...