Capítulo 29

396 45 28
                                    

Oi galera top! Vim deixar essa notinha ANTES do texto pra avisar que este capítulo contém cenas um pouco mais...quentes que o usual, mas seguimos sem nada explícito! Estou avisando mesmo porque quem sabe, às vezes algumas coisas afetam algumas pessoas, por menores que sejam, e eu não quero deixar ninguém mal nem nada. ♡ Se preferir esse extra pode ser pulado sem consequência nenhuma pra história.

          Com cerca de um mês e meio do início de namoro deles, Simon mandou uma mensagem pra Baz vir no final de semana e passar a noite.

          Tudo muito bom, tirando pelo fato dele simplesmente não conseguir tirar da cabeça as implicações que passar a noite trariam. Até então, Baz sempre ia pra casa em algum hora ou ia dormir no quarto de hóspedes, por estar tarde demais, de maneira consideravelmente constrangedora depois de uma sessão de pegação – sessão de pegação, meu deus quantos anos eu tenho, 18? –, com lábios ligeiramente avermelhados, respirações um pouco mais ofegantes e um desconforto claro debaixo das calças dos dois lados.

         Simon sempre se deitava debaixo das cobertas, dava conta do recado com as próprias mãos e tentava reprimir a vontade de soltar um AAAAARRGH de frustração. Acontece que ele ainda não estava pronto.

          Não naquelas semanas.

         Mas agora sim.

         Eu acho.

          Então ele deixou Baz entrar trazendo o jantar – ai, como ele amava quando ele trazia scones de sobremesa – e tudo seguiu como sempre seguia: um jantar gostoso com seu namorado gostoso e as mãos dele passando por todo lugar de forma agonizantemente por cima dos jeans e nunca ficando lá por tempo o bastante.

          Simon queria gritar. Mas, se Baz percebeu, não comentou.

          Quando o segundo filme acabou, Simon se levantou e puxou Baz consigo, pegando a mochila que ele tinha trazido e colocando no próprio ombro. Sentiu o clima mudar nessa pequena ação, mas se parasse agora ele desistiria novamente e dormiriam em quartos separados.

          Hoje não. Ele não ia deixar isso acontecer. Ele queria mais. Então seguiram em silêncio a curta distância entre a sala e o quarto de Simon, até que a porta bateu fechada atrás deles. Se distanciou pra colocar a mochila num canto próximo e se virou pra olhar o namorado. O namorado lindo que parecia quase tão incerto quanto ele, mas que em momento nenhum desviava o olhar.

          Quando nervoso o bastante, Simon ainda tinha problemas pra falar o que precisava ou o que queria, portanto decidiu partir para um caminho de mais ação, tirando a própria camisa e beijando Baz com força, colocando-o contra a parede mais próxima.

          Claramente a mensagem foi passada, porque em poucos instantes Baz o respondeu com a mesma vontade e intensidade, e ajudou as mãos de Simon a tirar a camisa.

          Curioso que com certas coisas a mente simplesmente vai lá e esvazia por alguns segundos, né? Simon não conseguia pensar em absolutamente nada coerente enquanto eles dois trabalhavam, tentando abrir os botões das calças que o outro usava e andavam em direção a cama. Tropeçavam em amontoados de jeans e riam no caminho, tentando não cair e beijar ao mesmo tempo e, deus, como a pele de Baz era macia. Ele sempre achava isso quando o tocava por baixo da camisa.

         Simon processava no meio da confusão coisas parceladas e importantes: Baz usava uma boxer preta. O que ficava até que bem escondido nos jeans era simplesmente impossível de não ver agora e quase impossível de não pensar sobre. A vontade de Simon também forçava sua própria cueca.

Timing PerfeitoWhere stories live. Discover now