₈• Draco Malfoy

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Prophecy - | Draco Malfoy |

 Massageava minha têmpora constantemente, sentia minha cabeça latejar em dor e os ombros pesarem cada vez mais

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Massageava minha têmpora constantemente, sentia minha cabeça latejar em dor e os ombros pesarem cada vez mais. Hoje foi um dia longo, e minha mente ainda insistia em girar em torno do garoto de cabelos loiros.

A lembrança de como Draco reagiu ao falarmos de Você-Sabe-Quem se repetia em câmera lenta. Eu tentava encaixar as peças que poderiam o levar a ser um dos comensais de Voldemort, mas ainda não via qual seria realmente sua utilidade para o Lorde.

Não saber quais os planos dele para o Malfoy me deixava frustrada. Grunhi baixo, me esforçando para não despertar as figuras sonolentas dos quadros de Hogwarts. Eu precisava me esforçar para tirar esses pensamentos da minha cabeça antes que enlouquecesse.

Estava voltando da sala de Dumbledore, como suspeitei nessa manhã, tinha realmente algo de errado. Quatro trouxas foram encontrados mortos hoje e uma ponte havia se partido durante a tarde em Londres. Eles não faziam questão de esconder os rastros, eram obras dos dementadores.

Talvez Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado tenha os mandado assombrar os não bruxos para atingir Harry, acreditando que eles são o ponto fraco do Potter. Mas o garoto não sabia do que se passava fora dos portões do castelo, e todos pretendiam mantê-lo desinformado o quanto fosse preciso.

De qualquer forma, não existe nada que possamos fazer. Os trouxas ainda eram pouco afetados e de nada adiantaria ir ao encontro deles, apenas nos deixaria mais expostos ao Lorde das Trevas.

Apenas comensais da morte sabiam sobre sua localização, mas apenas aqueles em que Voldemort confiava. Por isso eu havia decidido me aproximar de Draco, caso ele realmente fosse um dos capachos de Você-Sabe-Quem, talvez saberia algo sobre seu paradeiro.

Eu não me sentia bem em usar o garoto dessa forma, mas tentava me convencer de que seria para um bem maior. E afinal, qual grande estrago eu poderia fazer em sua vida? Acho que ele havia conseguido se destruir por inteiro sozinho.

Suspirando, fugi dos corredores da Sonserina. Certamente minha casa perderia pontos se me encontrassem vagando pelos corredores agora, mas eu precisava de um tempo para respirar ar puro.

Por sorte, sabia de um espaço abandonado no topo do castelo. Eu o conhecia apenas pelas descrições do meu avô, mas aparentava ser o melhor lugar para estar agora. Era um local aberto, com vista para todos os campos de Hogwarts, e a muitos anos nenhum professor ou aluno aparecia por ali.

Quando terminei de subir as escadas e empurrei a grande porta de madeira, senti o frio me invadir. Eu sorri, mesmo que esfregasse constantemente os braços para me aquecer. Estava sem o uniforme, apenas com um de meus pijamas menos constrangedores

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