49• Hogwarts Battle

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Prophecy - | Draco Malfoy |

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Finalmente, a verdade. Deitada com o rosto no carpete empoeirado do gabinete, eu compreendi, por fim, que não deveria sobreviver. Minha tarefa era seguir calmante para os braços abertos da Morte.

No caminho, eu senti o coração bater violentamente no peito. Como era estranho que, em meu temor de morte, ele bombeasse com mais força, mantendo-me viva.

Doeria morrer? Todas as vezes que julgava ter chegado a hora, e escapara, eu nunca realmente pensara na morte em si: Minha vontade de viver sempre fora muito maior do que o meu medo de morrer.

A caminhada a sangue-frio para a auto-destruição exigia uma forma diferente de bravura. Eu senti os dedos tremerem levemente e fiz um esforço para os controlar, embora não pudessem me ver; Os quadros nas paredes estavam todos vazios.

Lentamente, muito lentamente, eu me sentei, e, ao fazê-lo, me senti mais viva e mais cônscia do meu corpo vivente que jamais estivera. Por que nunca apreciei o milagre que eu sou, nervos e coração pulsante? Tudo isso se iria... Ou pelo menos, eu os abandonaria. Respirava lenta e profundamente, minha boca e garganta estavam muito secos.

O interior do castelo estava deserto. Os bruxos dos retratos continuavam ausentes de suas molduras; O lugar estava soturnamente quieto, como se toda a sua força vital estivesse concentrada no Salão Principal, onde se comprimiram os mortos e os enlutados.

Eu desci a escada e sai para a escuridão. Eram quase quatro horas da manhã e a quietude mortal dos jardins dava a impressão de que todos prendiam a respiração.

Caminhei em direção a Neville, irmão da minha melhor amiga, que ia se curvando na direção de algum corpo.

— Neville.

— Caramba, Makayla, você quase me fez infartar! Onde que você pretende ir sozinha? - perguntou o garoto, desconfiado.

— Tudo parte de um plano. - respondi. — Tem uma coisa que eu preciso fazer. Escute... Neville...

— Makayla! - de repente ele se apavorou. — Makayla, você não vai se entregar, vai?

— Não. - menti, sem hesitação. — Claro que não... Mas eu preciso da sua ajuda. Você conhece a cobra de Voldemort, Neville? Ele tem uma cobra enorme... Chama-a de Nagini.

— Ouvi falar... Mas do quê importa?

— Ela tem que ser morta. Hermione e Harry sabem disso, mas caso eles...

O horror daquela possibilidade me sufocou por um momento, impedindo-me de continuar a falar. Eu mesma quase assassinei aos dois no começo do ano escolar, mas a ideia de vê-los partir como Ronald Weasley era assombrosa.

— Se eles estiverem... Ocupados... E você tiver a chance de...

— Matar a cobra?

— Matar a cobra. - repeti.

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