26• Tom Riddle

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Prophecy - | Draco Malfoy |

Ali estava o diretor com um ar anormalmente cansado; Sua mão estava mais escura e queimada que nunca, mas ele sorriu ao convidar-me para sentar em sua frente

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Ali estava o diretor com um ar anormalmente cansado; Sua mão estava mais escura e queimada que nunca, mas ele sorriu ao convidar-me para sentar em sua frente. Uma penseira encontrava-se em cima da mesa, projetando reflexos prateados no teto.

— Você andou muito ocupada nestes dias. - disse Dumbledore. — Creio que queira saber sobre Katie Bell.

— Sim, como ela têm passado?

— Ainda bem mal, embora tenha tido sorte. Havia um buraco em sua luva, então ali roçou o colar. - suspirou. — Se tivesse usado ou se tivesse segurado o colar com a mão desprotegida, teria morrido, talvez instantaneamente. Por sorte, o professor Snape pôde tomar providências para impedir que o feitiço se espalhasse...

Assenti leve e recostei meu tronco na cadeira acolchoada. O olhar instigante de Albus pairava sobre mim enquanto parecia analisar-me por completo, era altamente incômodo estar naquela posição.

— A professora McGonagall me contou sobre os testemunhos de Harry Potter. - afirmou descontente. — Creio que esta acusação ao Malfoy não foi o motivo que lhe levou a dilacerar os braços do garoto.

— Não. - proferi num fio de voz. — Eu me descontrolei um pouco naquela noite, mas não me arrependo do que fiz.

— De certo que não. Vejo o quão considera Draco, passam um grande tempo juntos. - sorriu fechado. — E quanto ao colar de opalas, tomarei as medidas adequadas para investigar qualquer um que possa ter participado do acidente com Katie. Mas o outros assuntos que me interessam agora, Makayla.

Me calei e passei a observar o ancião levantar-se, nisto o vi despejar lembranças frescas na Penseira e começar a girar a bacia de pedra nas mãos longas.

— O que faremos? - arqueei a sobrancelha.

— Lupin veio ao meu encontro depois de sua aula sobre o bicho-papão. O seu medo foi um tanto surpreendente visto que a maioria dos alunos temem insetos ou algum personagem de contos trouxas. - pausou por alguns instantes, mergulhando dois de seus dedos na bacia. — Mas você, minha querida, teme que jamais tenha o seu pai presente. Ao saber que ele foi o familiar que lhe restou, o quer por perto.

— Não acredito que esteja certo, professor. - rebati. — Eu odeio o meu pai.

— Não. - confirmou de forma firme. — Você repudia as ações dele, mas definitivamente não o odeia. - fitou meus olhos. — Enfim, a senhorita certamente se lembra de que deixamos algumas lembranças dos primeiros tempos de Lorde Voldemort no ponto em que o trouxa bonitão, Tom Riddle, abandonou a esposa bruxa e retornou a Little Hangleton. Ela foi abandonada sozinha em Londres, esperando o filho que um dia se tornaria o Lorde das Trevas.

— Como sabe que ela estava em Londres? - indaguei, ignorando seu primeiro posicionamento sobre meu pai.

— Pelo testemunho de um tal Burke que, por uma estranha coincidência, ajudou a fundar a mesma loja de onde veio o colar que acabamos de falar.

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