25• The Bogeyman

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Prophecy - | Draco Malfoy |

O professor Lupin não estava em sala quando chegamos para mais uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas

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O professor Lupin não estava em sala quando chegamos para mais uma aula de Defesa Contra as Artes das Trevas. Os alunos se sentaram, tiraram de suas mochilas os livros, penas e pergaminhos. Engatei uma conversa com Daphne e London, mas logo o professor adentrou a sala.

Ele sorriu vagamente e colocou a velha maleta surrada na escrivaninha. Estava malvestido como sempre e os olhos marcados por olheiras fundas.

— Boa tarde. - cumprimentou ele. — Por favor guardem todos os livros de volta nas mochilas. Hoje vocês terão de usar suas varinhas.

Alguns alunos se entreolharam, curiosos, enquanto guardavam os livros. Ao que Goyle me contou, nenhum aqui tinha medo de por a mão na massa, a não ser que considerassem uma aula do ano anterior, em que o professor fez uso de todas as três maldições em sala.

— Certo, então. - disse o professor Lupin, quando todos estavam prontos. — Queiram me seguir.

Intrigada, mas interessada, eu me levantei assim como os demais e o seguimos para fora da sala. Ele nos levou por um corredor deserto e virou num canto, onde a primeira coisa que pude ver era o Pirraça, o poltergeist, flutuando no ar de cabeça para baixo, e entupindo de chiclete o buraco da fechadura.

Pirraça não ergueu os olhos para o professor, mas ao chegar mais ou menos meio metro; então. agitou os dedos das mãos e começou a cantar.

— Louco, lobo, Lupin. - entoou ele. — Louco, lobo, Lupin.

Grosseiro como era quase sempre, Pirraça em geral demonstrava algum respeito pelos professores. Todo mundo olhou na mesma mesma hora para Lupin a ver qual seria sua reação aquilo; para nossa surpresa, o professor continuou a sorrir.

— Eu tiraria o chiclete do buraco da fechadura se fosse você, Pirraça. - disse ele gentilmente. — O senhor Flich não vai poder apanhar as vassouras dele.

Flich era o zelador de Hogwarts, mal-humorado, um bruxo frustrado que tratava uma guerra constante contra os estudantes e, na verdade, contra o Pirraça. Mas o poltergeist não deu menor atenção as palavras do professor, a não ser as responder com um grunhido alto e ofensivo.

— Um feitiço simples. - disse a turma por cima do ombro. — Por favor observem com atenção. Ele ergueu a varinha em direção ao ombro. — Uediuosi!

Com a força de uma bala, a pelota de chicle disparou do buraco da fechadura e foi bater certeira na narina esquerda de Pirraça; o poltergeist virou de cabeça para cima e fugiu a grande velocidade, xingando.

— Maneiro, professor. - exclamou Dino Thomas, um garoto da Gryffindor.

— Obrigado, Dino. - disse o professor, tornando a guardar a varinha. — Vamos prosseguir?

Retomamos nossa caminhada, toda a turma olhava o enxovalhado professor com crescente respeito. Lupin nos conduziu por um segundo corredor e parou bem a porta da sala de professores.

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