9• The Attack On Harry Potter

4.6K 450 85
                                    

Prophecy - | Draco Malfoy |

 Hoje era dia da grande partida de Quadribol entre Gryffinfor e Lufa-Lufa

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Hoje era dia da grande partida de Quadribol entre Gryffinfor e Lufa-Lufa. Alunos de todas as casas apostavam entre seus colegas variadas quantias de galões, fazendo palpites de quem iria vencer o jogo.
A grande maioria confiava que Harry Potter, o apanhador dos leões, iria garantir que Gryffindor ganhasse mais uma vez.

Mas muitos alunos da Corvinal e Sonserina nem ao menos se importavam com o jogo ou conversavam sobre a partida, mas era uma minoria. Draco era uma dessas pessoas.

Não tinha sido uma tarefa simples convencer o loiro a me acompanhar no jogo de hoje, ele insistia em dizer que era uma perca de tempo ver as duas casas em questão competirem. Mas, em meio a toda postura despreocupada que ele mantinha, eu sabia que Malfoy pensava em qual seria o nosso concorrente daqui algumas semanas.

A rotina para os sonserinos que estavam no time de Quadribol seria corrida a partir da semana que vem. Draco havia me contado que teria treino quase todos os dias e ainda precisava cuidar da organização, por ser o novo capitão.

Gina e Hermione, que estavam sentadas ao meu lado direito, berravam quando o Potter entrou em campo. Elas, para minha total surpresa, não se importaram muito com o meu pedido para que o loiro de olhos cinzas ficasse conosco.

— Então, você nunca tinha assistido uma partida de Quadribol antes? - perguntou o maior, mantendo o olhar fixo no campo. Os jogadores ocupavam seus devidos lugares, a partida iria começar em alguns minutos.

— Tecnicamente, não. - ele arqueou a sobrancelha. — Meu avô era o apanhador da Sonserina, então eu pude ver alguns jogos pelas lembranças dele. Mas nunca tive a oportunidade de estar em um, sabe, fisicamente.

— Então espere pelo nosso semana que vem. - sorriu convencido. Eu sabia que Draco tinha plena convicção de que iria ganhar, mesmo que o oponente seja Gryffindor. — Talvez eu deixe você ficar com o pomo de ouro.

— Vocês podem ficar com ele? - o entusiasmo em minha voz fez o garoto gargalhar, eu precisava admitir que adorava esse som. — Não ria de mim, Malfoy.

— Você fica linda quando se empolga. - por um momento, quase acreditei que as bochechas do garoto se ruborizaram. Eu sorri pequeno. — No primeiro jogo, o time vencedor têm o direito de ficar com o pomo de ouro por uma semana. Talvez, e apenas talvez, eu deixe você ficar com ele.

Involuntariamente, envolvi meus braços em seu pescoço e o abracei. Draco retribuiu, escondendo o rosto entre meu pescoço e o descansando ali.
Havia se passado uma semana desde o dia em que nos encontramos na torre abandonada de Hogwarts, e eu podia sentir que ele se aproximava mais de mim a cada dia.

Neste meio tempo, os ataques aos trouxas haviam parado. Mas os dementadores ainda insistiam em se infiltrar no castelo, por sorte não conseguindo graças a barreira de proteção criada pelos professores.

Para mim, não teve avanço algum, e isso me frustrava tanto quanto a Dumbledore. Talvez ele começasse a pensar que eu não estava tão bem preparada assim, e mesmo que relutante, eu concordava.

— O jogo vai começar. - me cutucou Gina, eu revirei os olhos e me separei de Draco.

Nossa arquibancada ficava de frente para o dos professores. Todos eles mantinham o olhar focado no campo, logo fiz o mesmo. Me surpreendi a ver Ronald Weasley como goleiro, eu não sabia que ele fazia parte do time de Gryffindor.

O sorriso de Hermione aumentava sempre que o via defender, e ele era realmente bom. Em poucos minutos, o time dos leões estava com 20 pontos e Lufa-Lufa ainda não havia conseguido nenhum.

Malfoy caçoava dos jogadores e eu apenas ria ao seu lado. Não era de uma forma completamente maldosa, se parecia mais com os instintos de um sonserino se manifestando nele.

Ali, assistindo aquela partida, foi o momento em que ele deu os sorrisos mais verdadeiros que vi desde que cheguei em Hogwarts. Estava tão imersa em meus pensamentos, o fitando, que não havia percebido os gritos que ecoavam pelo lugar.

Potter perseguia o pomo de ouro, ele estava absurdamente focado. A cena parecia exatamente como a de um leão prestes a capturar sua presa.

Mas foi então, que vi o garoto se desequilibrar de sua vassoura. Ela o empurrou para baixo, Harry se segurava pelas mãos enquanto o corpo balançava no ar.

Os alunos gritavam afoitos, enquanto alguns riam da situação do moreno. Ele estava sendo enfeitiçado, e pude sentir meu sangue ferver a perceber que a vassoura o levava para fora do campo.

Se ele sobrevoasse os muros de Hogwarts, se encontraria com dementadores. Nem mesmo Dumbledore poderia o proteger, e eu saiba que Potter estava sem sua varinha.

Por sorte, meu avô havia me ensinando a como fazer feitiços silenciosos. Eu não precisava da varinha, nem mesmo usar as mãos, o poder em minha mente era mais do que suficiente.

Me mantive concentrada, com os olhos fixos em Harry. Suspirei fundo, fazendo com que ele se soltasse da Nimbus 2000 e atingisse o chão em segurança.

Os gritos foram abafados, todos admiravam a cena com descrença e surpresa. Mesmo com todo os empecilhos, Potter ergue sua mão direita e nela estava o pomo de ouro. Gryffindor ganhou a partida, e isso era motivo mais do que suficiente para todos os leões comemorarem. Hermione e Gina corriam em direção ao menino, este que sorria fraco ao ser parabenizado pelo time.

Desviei minha atenção para Albus Dumbledore, ele sabia que havia sido eu a proteger Harry. Seus olhos, mesmo que a muitos metros de distância, expressavam gratidão. Eu sorri fraco, acenando com a cabeça para o ancião.

No entanto, o loiro que estava ao meu lado tinha o corpo enrijecido. Seus olhos estavam focados em um ponto da arquibancada ao lado de Severos Snape. Um homem de longos cabelos loiros estava ali. Sua pele era branca como a neve, e os olhos se pareciam com os de Malfoy.

Aquele era Lucio, pai de Draco. A expressão em seu rosto era fria e de desgosto, ele nos fitou por alguns segundos. O homem me analisava de cima a baixo, sorrindo fraco para o filho, e logo partindo dali.

Ele quem enfeitiçou a vassoura de Harry, eu tinha certeza. E mais certeza ainda que havia sido a mando do Lorde das Trevas, e o pior, Draco sabia disso.

Prophecy | Draco MalfoyOnde as histórias ganham vida. Descobre agora