Capítulo 19

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💼Rodrigo Cariston💼

— Devo dizer que nunca ouvi falar de alguém que não tenha ficado satisfeito com seu trabalho Rodrigo. — Disse Roberto assim que parou seu carro na delegacia da cidade.

— Será possível que eles só pensam se esconderem e saírem impunes dessa situação toda? — Pergunto saindo do carro.

— Claro que não. — Respondeu Roberto entrando na delegacia. — Boa Tarde gostaríamos de falar com o delegado França por favor, somos o doutor Roberto Torres e Rodrigo Cariston.

— Só um minuto senhores. — Disse o policial que estava na recepção. — Senhor França, os senhores Torre e Cariston estão aqui para conversar com o senhor. — Ele desliga o telefone e volta a sua atenção para nós dois. — Ele está esperando-os na sala dele.

— Obrigado e com licença. — Roberto agradece seguindo o corredor e virando à esquerda.

A delegacia não parecia muito cheia, alguns policiais ainda se mantinham nelas, porém boa parte dos carros que ficavam no estacionamento se mostravam ausente. A cada passo que eu dava, eu tinha certeza que aquela era uma ideia suicida, mas que os resultados seriam ótimos para todos, porém fatal para Gonzalez.

— Roberto! Rodrigo! — Cumprimenta o delegado saindo de sua mesa e vindo até nós. — O que vieram fazer aqui? Se for sobre o desaparecimento de seu namorado ainda estamos...

— Miguel Gonzalez me contatou hoje de manhã e me falou aonde eles estão com o meu Lucas! — Exclamo com raiva relembrando o nome da rua.

Rua Demons 234, armazém 15. Estarei esperando Rodrigo Cariston e jesus também está esperando você e seu namorado.

— E qual é nome da rua?

— Rua Demons 234, armazém 15. — Respondo e vejo seu semblante franzido com a resposta. — O que foi?

— É uma emboscada! — Fala pegando o telefone e chamando alguns nomes. — Chamei alguns homens meus para nos ajudar nisso.

— Por quê? — Pergunta Roberto.

— Porque é uma emboscada para pegar o Rodrigo, e o único jeito é irmos preparados mesmo Miguel se dando conta que Rodrigo não estará sozinho. — Disse pousando seu olhar em mim. — Você concorda em fazer o que esteja pensando?

— Eu sei que é uma emboscada, ele me pediu par aparecer sozinho caso contrário ele mataria Lucas e eu. — Digo reparando nos olhares atentos do resto dos policiais que entravam pelo escritório. — Mas eu tenho um plano!

— E qual seria? — Pergunta o Delegado voltando para sua cadeira.

— Eu vou sozinho até esse endereço, mas com um rastreador. — Começo a dizer observando que todos os homens presentes estavam prestando atenção. — De fato que serei vendado, então estarei grampeado com uma escuta na minha costela.

— Rodrigo...

— Uma de suas unidades ficaram a 500 metros do local no lado esquerdo e a outra ficara a 300 metros do lado direito. — O interrompo terminado de falar. — Preciso de 3 snipers que fiquem de vigia, um em mim e outro no Miguel. Esse armazém deve ter uma porta dos fundos, então uma esquipe ficará naquela porta.

— Isso é loucura, não sabemos quantos capangas de Gonzalez estão lá dentro. — Um policial se prontificou.

— Por isso mesmo eu irei sozinho, com escuta vocês podem ter noção de quantas pessoas iram estar lá. — Digo encarando-os.

— Mas como vamos saber se não estamos vendo? — Outro policial, o mais baixo entre eles.

— Sabe entender código Morse? — Pergunto e o mesmo concorda com a cabeça. — Então será assim. — Digo por fim.

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