Capítulo 23

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🔪Alex Dumbar🔪

Sento a raiva me consumir por inteiro após ver aquele advogado de merda beijando o meu Lucas, eu teria que fazer alguma coisa para conseguir tirar Rodrigo da minha vista e nem que eu faça a pior coisa que possa prejudicar o Lucas me impediria de tê-lo. Só de continuar imaginando aquele homem encostando aquela boca imunda na de Lucas faz com que meu sangue suba fervendo para minha cabeça. O europeu não sabia desse meu lado, eu sempre gostei dele, criei esse desejo obsessivo desde o dia que nos esbarramos na faculdade. Nem meus amigos mais próximos sabiam, porém desde aquele dia na universidade eu sentia que Lucas se afastava cada vez mais. Mas sempre que tinha tempo eu esbarrava nele, porém havia outro obstáculo na minha frente, sua melhor amiga Amber. Garota intrometida, eu teria que arrumar um jeito para tira-la do meu caminho.

Percebo que Lucas ficou olhando para todos os lados querendo encontrar algo, provavelmente estaria sentido que alguém o observava. Pois bem, isso ele tinha noção, mas até agora eu mantive muito bem meu disfarce e manterei até dada a hora pra eu tê-lo em minhas mãos. Após um tempo vejo os dois pombinhos de afastando, e quando pegaram uma certa distanciam volto para o meu carro ligando para aquela inútil da Catarina. Claro que eu consegui unir forças com uma pessoa cega por amor e nesse caso ela era a pessoa perfeita para me ajudar, porém deveria ter vindo com um letreiro escrito "Não sei fazer nada", porque nem para conseguir atrapalhar o relacionamento e o casamento daquela família ela prestava.

— O que foi Alex?

— Estou chegando em 10 minutos. — Digo desligando sem ao menos esperar por sua resposta.

Quando paro meu carro na frente de sua residência não reparo que o carro de seus pais esteja ali, dando indicio que ela estava sozinha. O que era bom, não queria gente estranha sabendo disso, de fato que isso iria dar em algum caso de polícia, mas com tudo que eu estava planejando não dará em nada. Abro a porta lentamente e vejo que Catarina estava com seu típico pijama e um pote de sorvete. De uns tempos para cá percebi seu jeito manhoso e as vezes agressivo com algumas coisas, porém nunca parei para me importar realmente com o que era, e ainda nem me importo.

— Ele pediu a mão de Lucas em namoro. — Digo me sentando no sofá. — E meu Lucas aceitou rapidamente.

— Você quer fazer isso realmente? — Perguntou indecisa sem desgrudar os seus olhos da televisão.

— O que quer dizer com isso Catarina? — Pergunto vendo-a se virar para mim.

— Alex o que você tem de beleza tem de burrice! Nunca que Lucas vai ser seu namorado e muito menos que Rodrigo volte para o meio de minhas pernas. — Dizia sem piscar. – Então eu indico a você a parar com esse desejo de ter Lucas loucamente ao seu lado, isso nunca vai acontecer.

Saio de onde eu estava e chego mais perto segurando seu pescoço um pouco forte. Quem ela pensa que é para falar desse jeito.

— Eu não quero saber, se o meu plano de ter ele ao meu lado não der certo eu mato aquele advogado. — Digo perto de seu rosto. – E não vai ser você e muito menos alguém que irá me impedir de ter o que eu quero.

— Você vai ser um homem morto se fizer isso. — Dizia com um pouco de dificuldade. — Ele nunca vai te perdoar se você o tirar de Rodrigo.

— Eu não quero saber. Eu não sei se você já ouviu falar sobre a síndrome de Estocolmo? — Afrouxo o aperto em sua garganta e volto a me sentar na poltrona. — Na faculdade tivemos cara a cara com pessoas que tiveram essa síndrome, e o bom disso, vindo delas, é que elas não sentiam medo ou até mesmo nojo do agressor e sim empatia por eles. Teve uma mulher que até se casou com seu agressor, que mesmo a sequestrando e abusando psicologicamente ela manteve um carinho por ele e até mesmo um filho. — Falo pegando meu celular e vendo uma foto de Lucas. — Eu posso sequestrar ele e faze-lo meu! Isso, é isso que eu irei fazer!

— Você é maluco. — Revirei os olhos após seu comentário. — Se você sair vivo dessa eu irei procurar algum hospital para te internar.

— S e você continuar abrindo sua boca para falar merda eu irei cala-la. — Digo ouvindo sua bufada de ar.

— Eu gostaria de ouvir novamente e entender o seu desejo obsessivo por Lucas? — Perguntou se ajeitando no sofá.

— Fiquei fascinado em Lucas desde o dia que nos esbarramos na faculdade. — Digo lembrando do dia que meu pequeno europeu trombou comigo. — Ele nem falava direito o nosso idioma o que me fez encantar ainda mais por ele, porém eu fui um babaca com ele.

— Mas você ainda nem me respondeu, porque esse desejo por ele?

— Você é surda? — Pergunto curto e grosso. — Não precisa ter motivo para eu gostar de alguém, se eu sei que ele é meu, ele será meu!

— Olha quer saber Alex vai embora agora! — Disse se levantando e abrindo a porta. — Vá para sua casa ou aonde sei lá você vive. Meus pais estão chegando e eu não quero ter que explicar que tem um louco obsessivo por um secretário na minha casa.

— Escuta aqui sua...

— Escuta aqui você Alex, coloca na sua cabecinha oca que isso tudo não dará certo! — Falou apontando para mim. Essa raiva apareceu me deixando ficar sem entender. — Você será preso ou até mesmo morto! Então a pergunta que eu te faço, vale mesmo destruir sua vida por outra vida?

— Mas é claro! — Respondo sorrindo de canto. – E como eu disse, quem estiver no meu caminho morre!

Após dito isso me levanto indo em direção a porta da casa de Catarina, não sabia diferenciar o horário naquele momento, mas certeza que passava das onze da noite. Ouço a porta ser trancada atrás de mim e bufo com desdém. Medrosa. Mas uma coisa eu não tinha mentido, eu não teria arrependimento nenhum por fazer alguém sofrer por ter tentado me impedir de ter Lucas Bernard na minha vida. E Rodrigo Cariston sofreria com muito prazer enquanto estaria sendo observado por Lucas. Entro em meu carro eu vou direto para minha casa, na verdade era uma residência que meus pais haviam me dado, ficava poucos quilômetros da universidade, nas proximidades de New Baltimore. Todo o meu plano estava esquematizado, nada poderia dar errado, e se desse conseguiria circular o imprevisto. No meio do trajeto materializava a imagem do Lucas quando descobri que tinha sido sequestrado por um traficante. E me culpo até hoje por não ter sido eu em quem o resgatou, mas tudo se resolveria quando eu pegasse Lucas para mim e nunca mais solta-lo. Só de imaginar o meu europeu em meus braços sinto um forte aperto na parte debaixo em minhas calças, estaciono o carro em um lugar mais reservado e desabotoo a calça. Meu membro estava duro feito pedra e a cada massageada me deixava com mais tesão e raiva por não ter Lucas ao meu lado. Acabo imaginando-o com sua boca veludada sendo preenchida pelo meu pau. A sensação era incrível e excitante até que acelero os movimentos e logo após sentindo os jatos de meu sêmen pingarem em meu rosto. Passo o dedo em uma gosta que ficou no canto de meus lábios e volto a por em minha língua, só de imaginar o gosto de Lucas volto a ficar duro, mas descido continuar esse meu prazer em casa com as imagens impressas do meu pequeno europeu.

Em breve será só meu Lucas.



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