Prólogo

190 9 1
                                    




Ele estava nervoso. Aquela mulher encontrava-se a poucos metros dele. O olhava intensamente.

Ele sabia o que aquele olhar dizia. Parecia que os ouvia em alto e bom som, dizer-lhe que ele sabia o que era o certo a se fazer.

— Rodrigo, diga... Diga logo o que você sabe — instava o advogado ao seu lado.

— Eu não sei ao certo.

— Ela é uma assassina! Você mesmo disse.

— Mas... Ela teve os seus motivos.

— O senhor quer desistir da acusação? — perguntou o delegado

As palavras ficavam presas na boca de Rodrigo sem antes formularem em sua cabeça.

— Ela matou o seu irmão! — lembrou-lhe o advogado ao pé de seu ouvido.

— Ela é a mulher que eu amo! 

Memórias [Concluída]Where stories live. Discover now