• Capítulo Onze

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Peterson

Acordo primeiro que a Kat e vou até o banheiro, faço minhas necessidades e minha higiene, depois tomo um banho. Vou até o closet escolher alguma roupa que não seja uma camisa social branca, e escolho uma camisa cinza com uma jaqueta preta por cima, e uma calça na mesma cor. Assim que saio do closet percebo que Kat está com uma blusa minha, o que significa que ela acordou novamente ontem a noite, mas porque ela trocou de roupa? Olho pelo quarto e vejo sua camisola jogada em um canto do quarto, a pego na mão e vejo que ela está suja de sangue.
Em desespero eu pulo em cima da cama e arranco o edredom de cima da Kat e começo a abrir a camisa que ela usa. Ela acorda assustada, quase que desesperada.
- O que você tá fazendo – Ela fala pulando da cama e depois começa a chorar – O que você estava pensando em fazer Peter?
Merda, merda, merda, merda!
- Tem sangue, na sua camisola, desculpa, eu entrei em desespero, achei que você tinha se machucado – Ela me olha – Eu não quis tirar sua roupa e te obrigar a alguma coisa, eu só fiquei com medo de você ter se machucado – Assim que eu termino de falar ela se levanta e me abraça forte.
- Você está tremendo – Ela fala – Está tudo bem, não é meu, tem uma coisa que eu tenho que te contar.
- É claro que eu estou tremendo, tinha uma roupa sua no chão do quarto cheia de sangue.
- Aí, me desculpa tá, bom dia príncipe – ela fala.
- Bom dia princesa – Falo – De quem é todo esse sangue?
- Ontem, eu estava com sede e me levantei para ir beber água, quando eu passei pelo corredor escutei alguém chorando no banheiro e fui até lá para ver, como era choro de mulher eu acabei entrando e encontrei a Hanna se cortando.... – Ela me conta toda a história.
Depois de me contar tudo ela se senta no meu colo e limpa algumas lágrimas que estavam escorrendo e eu nem percebi.
- Olha, Peter, não brigue com ela, a apoie, ela não precisa que a tratem com desprezo, ninguém escolhe ser lésbica, gay, ou seja lá qual for sua orientação sexual, aceite ela como ela é – Kat fala.
- Nunca passou pela minha cabeça não aceitar minha irmã como ela é, meu melhor amigo e braço direito na minha empresa é Gay, e se caso meus pais não aceitarem, eu a levo para morar comigo.
- Você é maravilhoso Pet, perfeitinho do seu jeitinho, tirando sua arrogância.
- Você também Kat, se não fosse por você minha irmã ainda estaria escondendo esse segredo e se culpando por ele.
- Agora eu vou tomar um banho e tirar esse cheiro de sangue que está em mim – ela me dá um selinho e se levanta do meu colo.
- Eu vou ver se ela ainda está no quarto dela – Falo.
- Claro que não né meu bem, ela já foi tomar café, só a gente que acorda as dez da manhã aqui – Kat fala.
- Verdade, então tome seu banho rápido que eu vou escolher uma roupa para você – falo.
Vou até o closet e pego uma blusa rosa com corações vermelhos, um short jeans branco e um tênis da fila branco. Assim que ela sai do banho e olha a roupa que eu coloquei sobre a cama da um grande sorriso.
- Essa blusa foi eu quem fiz – Ela fala.
- Garota, você não para de me surpreender – Falo.
- Agora, eu vou me vestir, e nós já descemos – Ela fala pegando a roupa e entrando no closet.

Katrinne


Peter escolheu a melhor roupa possível, foi eu quem fiz essa, foi a primeira roupa que eu fiz e se ele escolheu ela significa que ele gostou.
Para completar o visual eu coloco um chapéu e saio do closet.
- E então? – Falo dando uma voltinha – O que achou?
- E eu aqui achando que não tinha como você ficar mais bonita – Peter fala.
- Obrigada Peter – Falo e ele se aproxima.
- Você está linda Kat – Ele me dá um selinho.
Nós damos as mãos e descemos, a família dele ainda está na mesa do café, todos riem e Hanna está lá, rindo com todos, é a primeira vez que eu a vejo rir assim sem algum motivo, assim que ela me vê ela se levanta e vem até mim.
- Eu queria lhe agradecer, meus pais me escutaram e me aceitaram, e quando eu contei que foi você que me ajudou eles ficaram mais felizes ainda, obrigada Kat – Ela me abraça.
- Não tem que agradecer não, eu faria quantas vezes fossem precisas, até te levaria para morar comigo se preciso.
- E eu não ganho abraço não? – Peter fala.
- Claro que ganha Pet – Hanna fala me soltando e abraçando o irmão.
- Kat, a Gabi vai vir com a irmã, ela só pediu para buscarmos ela hoje a noite no aeroporto, você vai comigo?
- Claro, eu vou adorar, é só me falar a hora que o Peter vai me emprestar o carro, né amor? – Falo.
- Olha, você sabe como eu amo aquele carro, vocês vão de moto até a mansão? – Fala Peter.
- Sim, e aí pegamos as meninas no aeroporto e depois a Hanna vem dirigindo e eu de moto.
- Então, eu deixo, mas só porque a Kat vai junto, eu amo tanto aquele carro que mal o uso – Fala Peter.
- Falando assim parece que não me ama tanto quanto o carro – Faço biquinho.
- E não mesmo, eu te amo mais amorzinho – Ele me dá um beijo.
- Credo – Hanna fala e sai.
Vamos para mesa e assim que Sophia chega com Samantha ela se senta no meu colo e fica durante todo o café.
- Sabe,  eu e Phillipe pensamos em fazer um piquenique com toda a família, vamos fazer perto da cachoeira que tem nos fundos daquele sítio que tem mais a frente desse – Nathália fala.
- Eu acho uma ótima ideia – Zara fala.
- Estamos todos de acordo em ir? – Jonathan pergunta.
- Por mim tudo bem – Peter fala.
- Então, pra mim também – Eu falo.
- E por mim também – Hanna.
- Eu vou cum a titia – Fala Sophi.
- Tudo bem para a gente também – Fala Tom.
- Então ótimo, hoje quando vocês forem pegar a namorada da Hanna, bem que vocês poderiam passar no mercado e comprar o que está faltando – Fala Phillipe.
- Claro, eu vou adorar ajudar – Kat fala.
- Então eu vou com você meu amor, vou te ajudar nas compras – Peter fala.
- Você sabe que não precisa né príncipe?
- Sei, mas eu quero te ajudar gatinha.
- Então ótimo, mas então teremos que ir de carro, já que eu e Hanna íamos de moto.
- Tudo bem então, a Hanna e a namorada vem no carro do papai e nós no meu, ninguém encosta nele – Peter fala e eu lhe dou um soquinho no ombro – aí!!
- Isso é para você parar de dar mais importância para o carro do que para mim – Eu falo e depois dou um beijo no seu ombro.
- Ele sempre foi assim – Nathália fala.
- Isso é verdade – Lhe olho com olhos cerrados – Mas ele não é mais importante que você meu amor – ele fala e se aproxima para me beijar.
Eu me esquivo e cruzo meus braços fazendo biquinho.
- Ah, meu amor, você sabe que eu te amo, mais que o carro, ele é meu xodó, e você o amor da minha vida – Fala Peter e eu não respondo – Amor?!
- Não fala mais comigo – Eu digo.
- Eu vou fazer cócegas em você Katrinne – Peter fala.
- Eu também te amo meu amor – falo e lhe dou um beijo.
- Marrenta! – Ele fala.
- Grosso! – Falo.
- Eu te adoro gatinha – Ele fala.
- Eu também, príncipe – Falo.
Todos a mesa riem da cena e depois voltam a comer e falar sobre o piquenique de amanhã, eu e Peter comemos em silêncio e eu ajudo Sophi com o seu café.
Depois do café eu e Peter ficamos sentados em uma poltrona suspensa que tem na varanda.
- Faz massagem em mim Peter? – eu peço.
- Oi?
- Massagem, por favor? – levanto e lhe dou um beijo.
- Tá bom – Ele fala.
Peter se sentou por cima de mim e começou a massagem, as mãos desse homem faz milagre, ele é muito bom no que faz. Depois que Peter termina a massagem, me chama para o quarto.

🌻 Namorada De Aluguel 🌻Onde histórias criam vida. Descubra agora