🌻 Namorada De Aluguel 🌻

• Capítulo Quarenta e Nove

Peter

Depois que Hanna saiu de casa eu me segurei para não pular em Kat novamente, precisamos nos segurar e eu é quem estou abusando dela, não quero que sua situação piore. Ela está deitada no meu colo e o filme de terror parece não ter nenhum efeito sobre ela a não ser fazer ela rir, e muito. Eu estou acariciando seu cabelo e a olhando, não sei nem o que está acontecendo no filme agora, ver a minha mulher no meu colo, sorrindo sempre que alguém grita de medo no filme, é isso o que me faz sorri também. Vê-la acariciando sua barriga que já está ficando grandinha apesar de pouco mais de dois meses, isso o que me faz querer levantar da cama todos os dias, isso o que me faz ver o quão a vida pode ser colorida.

- Amor, tô com fome - ela falou se virando e me olhando.

- Eu vou pedir alguma coisa para a gente comer - eu falo e ela se levanta.

- Vou beber alguma coisa enquanto você liga, tô com sede, pede alguma coisa com morango para mim - ela fala e eu acabo sorrindo.

Ela vai para a cozinha e eu acabo ligando para uma lanchonete, depois de fazer nosso pedido vou até a cozinha. Encontro Kat sentada na bancada com uma caneca na boca.

- O que você está bebendo meu amor? - Eu falo após olhar o líquido estranho que está no liquidificador.

- Eu fiz uma mistura muito, muito gostosa, olha só amor - ela fala estendendo a caneca para mim.

Pego a caneca e antes de colocar na boca eu cheiro o líquido denso, o cheiro é estranho, mas o rostinho dela tá brilhando tanto que eu vou tomar isso só por ela.

Que Deus me abençoe...

Fecho os olhos e viro a caneca de uma vez o gosto é mais estranho que o cheiro, é doce e salgado ao mesmo tempo, mas não é impossível de beber.

- O que é isso Katrinne? - eu falo sério mas acabo rindo depois - Isso é muito ruim meu amor!

- Nossa amor - ela faz biquinho - Eu gostei tanto, é Neston de moranguinho, Kit Kat, catchup e para finalizar abacate - ela fala sorrindo e eu a olho com os olhos esbugalhados.

- Katrinne? - eu falo surpreso.

- O que? Você não gostou? É sua filha que me obriga a tomar essas coisas estranhas - ela fala e pula do balcão vindo até mim - então você não vai me beijar, eu tô com esse gosto estranho na boca... - ela fala sorrindo e depois se vira.

Eu acabo sorrindo com a provocação dela, ela me olha por cima do ombro e sorri também, eu coloco a caneca sobre a ilha e a puxa pela cintura colando nossos corpos com ela virada de costas para mim, beijo seu pescoço e vou subindo até sua orelha onde mordo o lóbulo.

-O problema é que eu também tomei, então eu também estou com esse gosto estranho na boca meu bem... - eu sussurro.

- Então o que você está esperando para me beijar Peterson Grey? - ela sussurra também.

Eu a viro de uma vez a fazendo ficar de frente para mim, ela coloca as mãos sobre meu peito, ela me olha de um jeito que eu não consigo decifrar.

- O que você tá pensando minha linda?

- Amor tem horas que eu sinto como se tivesse sonhando, o que eu pensei ter acabado naquele acidente você reconstruiu para mim, o que era pra ser de mentirinha acabou se tornando verdade, o que era pra ser meu contratante virou o amor da minha vida, o que era pra ser mais adiante se tornou o agora, os planos do futuro se tornaram os planos do presente, e você não tem ideia do quanto sou a mulher mais feliz desse mundo ao seu lado, pode parecer clichê mas é a pura realidade, nosso amor é mais doce que o mel, e eu te amo tanto, que acho que a palavra eternamente nunca vai poder expressar o tamanho desse amor, sempre será você Peter, para sempre só você, eu e nossos pequenos... - seus olhinhos brilham e uma lágrima escorre no meu rosto e ela com um sorriso passa o dedo sobre ela - eu te amo meu amor - ela sussurra e fica na ponta dos pés para me beijar.