Bônus

1.4K 110 127
                                    

Em seguimento ao capítulo Final

Quem não conhece, escuta essa música da mídia: Duas metades - Jorge e Mateus! É totalmente o Pedro!!!!!   Bom capítulo para vocês!!! =D


- Eu tô morta! – A Aline repetiu assim que a porta do elevador fechou. Ela recostou no espelho do elevador e fechou os olhos.

- Dá para ver! – O Pedro se aproximou, colocando as mãos na cintura dela. Um sorriso brotou dos lábios dela, arrancando outro sorriso dele. Era impressionante como ela conseguia mexer com ele só com um sorriso. Ele aproximou o rosto do pescoço dela e começou a distribuir vários selinhos.

- O elevador tem câmera. – Ela estava arrepiada.

- Não tô fazendo nada demais.

- Eles moram terceiro andar.

- E o que isso tem a ver? – Ele continuava distribuindo os beijos conforme falava. O elevador parou e apitou.

- Isso. – Ela abriu os olhos junto com a porta do elevador. – Já chegamos. – Ele notou o desapontamento na voz dela por não poderem continuar juntos.

- Vou te levar pra casa pra você descansar!

- Não! – Ela reclamou, alcançando a mão do namorado e segurando forte. – Eu quero ficar com você!

- Nós vamos ficar juntos! – Eles saíram do prédio e o Pedro abriu o carro que estava estacionado bem na frente. Ele destravou o carro abrindo a porta do carona para a namorada entrar. Ela agradeceu com um sorriso cansado. Ela tinha passado vários dias ajudando a Carla com a decoração do apartamento e a última semana no trabalho tinha sido pesada. O Pedro deu a volta no carro consciente de que, talvez, ele tivesse que mudar os planos que tinha programado para a noite. Quando ele sentou no banco do motorista e encontrou a namorada, novamente, de olhos fechados, ele teve a certeza de que ia adiar os planos. – Eu vou te levar pra casa e vou ficar lá com você. – Ele virou carinhosamente o rosto da namorada para ele e depositou um beijo em sua testa. – Você precisa descansar.

- ... você. – Ela resmungou baixo.

- O quê? Não entendi o que a minha namorada manhosa falou! – Ele sorriu e ela abriu os olhos encontrando o sorriso que a derretia e que a ensinou o que é o amor de verdade.

- Eu disse que eu preciso descansar com você. Você esqueceu da parte mais importante!

- Fica tranquila! Eu vou grudar assim que a gente chegar e não desgrudo mais!

- Dorme nos meus pais hoje? – Ela perguntou o olhando nos olhos.

- E onde é que eu tenho dormido nos últimos três anos, todos os finais de semana? – Ela sorriu e ele girou a chave na ignição, engatando a marcha.

Com apenas alguns meses de namoro, a Aline começou a sair mais de casa. Em nenhum momento o Pedro a pressionou ou fez com que ela se sentisse pressionada. Ela só percebeu que, estar em um relacionamento, é ceder a todo momento por ambas as partes. Da mesma forma que ela adorava passar madrugadas a dentro maratonando séries, o Pedro também gostava de sair, e ela queria o fazer feliz, assim como ele a fazia. Mas isso foi no início, porque logo a Aline se acostumou às saídas do namorado e começou a gostar de passar um tempo fora de casa também. Ele não era de farra, ele também gostava de maratonar, ele também preferia ficar dentro de casa, especialmente se fosse um final de semana chuvoso!

Pedro estacionou na garagem do prédio dos pais da Aline, tirou o cinto e se virou para a namorada que tinha cochilado no caminho. Antes de falar ou fazer qualquer carinho, ele admirou a namorada por alguns momentos, pensando na sorte que ele tinha tido em encontrar um garota tão perfeita para ele. Pedro sorriu lembrando da primeira vez que viu a Aline, do ciúme do Caio, das respostas que ela dava para o irmão e, principalmente, da primeira vez que os seus olhares se cruzaram. Se amor à primeira vista existia, ele ainda não sabia, mas ele tinha certeza de que foi desde aquele momento que ela começou a mexer com ele.

A Melhor Amiga da minha IrmãWhere stories live. Discover now