- Como conseguiu essas fotos? – perguntei chorando.
- Seus pais estão vivos Hannah e eles precisam de você. Eles me colocaram em missão para irmos atrás de você. – falou e me segurei para não cair de joelhos no chão.
- Pode ser mentira. Você pode estar mentindo, com eles de reféns, eles... – me interrompeu.
- Podemos ir, você pode ir mirando essa coisa para mim o tempo todo se quiser. Eu não irei fazer nada de ruim com você.
- Mas eu não posso. – sequei as lágrimas soltas – Eu preciso achar meu grupo.
- Eu posso te ajudar Hannah, se formos para Alexandria, teremos mais recursos. Por favor, vamos. Seus pais precisam de você.
Daryl P.O.V.
Depois que o governador destruiu a prisão, consegui fugir, mas não consegui encontrá-la. Consegui sair da prisão sendo puxado pela Beth, porque se dependesse de mim eu estaria ainda lá procurando por ela.
Então saímos de lá, perdi a Beth depois de bebermos e jogar fogo em uma casa. Encontrei de novo o grupo alguns dias depois de me juntar a um grupo de homens e estarmos em um container em um lugar chamados Terminus em que nos tentaram nos matar para comer nossas carnes.
Mas assim que encontramos o pessoal no terminus, eu perguntei por ela, Maggie falou que ela tinha entrado no ônibus, encontraram esse ônibus depois cheio dessas merdas, mas depois de fazer uma varredura não a encontraram. Aquilo me deu um pouco de esperanças, ela pode estar viva e espero que sim.
Infelizmente a gente teve que separar depois do ataque de parte do grupo do Terminus, encontramos a Beth em um hospital em que a Carol foi levada também, mas a Beth não tinha sobrevivido e então desde agora estou procurando por ela. Fazem meses que eu não a encontro. Eu já estou acreditando que ela possa estar morta.
Estamos andando pela estrada para tentar encontrar algo melhor para morarmos, tentando conseguir água e comida. Mas o que mais achamos são bebidas.
Fui rodar um pouco o lugar para tentar achar outras coisas por enquanto que o grupo ficava parado lá naquela merda de estrada, fumei um cigarro e no meio do caminho achei um celeiro e então voltei encontrando o grupo ao redor de algumas garrafas de água e uma mensagem escrita: "De um amigo".
Mas ninguém bebeu e então veio a chuva, a Judith começou a chorar, mas a chuva iria piorar e então informei que tinha encontrado um celeiro. Então caminhamos todos em direção ao celeiro o mais rápido que podia. Bebi um pouco da água que peguei com uma caneca de alumínio.
Fiquei vigiando o portão do celeiro já que a chuva estava forte, até que de repente o vento ficou mais forte abriu mais revelando alguns andantes pelo local que começaram a forçar a porta para entrar. Conseguimos todos juntos a manter o portão fechado até que passasse aquela merda de grupo.
Permaneci acordado mesmo depois de resolvermos encarando o portão, até que Maggie acorda e fica no meu posto.
- Você deveria descansar um pouco. – falou e eu dei de ombros.
- Pode ser. Tyrese e Beth, eles eram durões. – ela confirmou sorrindo, com os olhos marejados.
- A Hannah, ela deve estar bem. Nós vamos a encontrar. – falou e eu comecei a roer minha unha. – Ela é forte.
- É sim.
- Não podemos perdê-la. – se levantou me deixando sozinho e então a vi junto com Sasha saindo e eu fui dar um cochilo.
Quarenta minutos depois
- Gente, estão todos acordados? Esse aqui é o Aaron? – me levantou correndo e fui revistar o cara.
- Oi. – o cara nos cumprimentou, mas ficamos em silencio. – Prazer em conhece-los.
- Ele tem uma arma? – Maggie o entregou e eu fiquei atrás observando se ele iria fazer movimentos bruscos.
- Ele disse ter um acampamento e conhecer a Hannah. – assim que Sasha falou o nome dela me virei a encarando.
- Não é um acampamento e sim uma comunidade. – pensei na merda que aconteceu com a gente em Terminus e pedi ao J.C. para que não tenha acontecido nada com a Hannah como quase acontecia com a gente. – Segundo a Hannah e meus conhecimentos vocês são muito valiosos. – o empurrei depois de escutar de novo seu nome. – Mas a decisão não cabe a mim e nem a ela. – eu estava me controlando para não perguntar sobre ela, então me distanciei começando a andar de um lado para o outro, mas ainda observando o cara. – Eu sei que não pareço confiável, sei que não iriam de bom grado. Sasha poderia entregar minha mochila para o Rick? No bolso da frente você irá encontrar um envelope, não tem como eu os convencer só falando sobre a comunidade. Desculpe-me pela qualidade das fotos... – o interrompi.
- Ninguém dá a mínima. – o cara estremeceu quando eu falei, eu estava sentindo raiva.
- Como você vê pelas fotos, nada vivo ou morto passa pelos portões sem nossa permissão.
- E a Hannah? Foi voluntária? – não me aguentei – Vocês não a forçaram a dizer sobre nós? Ou a mataram?
- Nunca faríamos isso com a senhorita Monroe, ela é uma peça valiosa pela sua habilidade de medicina, mas também porque ela é filha da nossa Líder Deanna.
- Como é que é?
Horas depois e estávamos nos portões de Alexandria, mas é claro que investigamos mais o cara. Eu estava com minha moto esperando os portões serem abertos e encontrá-la viva. E então entramos na comunidade com casas perfeitinhas. Mas a única coisa perfeita que eu quero ver é a minha mulher.
- Pode ser verdade, que ela esteja aqui. – ouvi Maggie falar e virei meu rosto para ela que estava esperançosa.
- Espero que sim.
- Cadê a Hannah? – Carl perguntou para o cara que abriu o portão para a gente.
Hannah Monroe
Alguns meses atrás
- Eu posso te ajudar Hannah, se formos para Alexandria, teremos mais recursos. Por favor, vamos. Seus pais precisam de você.
E eu fui. A todo caminho eu fui apontando uma arma para ele, mas chegou um momento em que eu peguei no sono e quando acordei tínhamos chegando a tal comunidade. Quando eu percebi que a arma continuava na minha mão e que ele não tinha mexido em mim nenhuma vez, então eu criei um pouco de confiança nele.
Quando chegamos Aaron fez sinal para que abrissem o portão e seguimos caminho até que o carro parou em uma casa. Ele saiu e segundos depois eu sai com um frio na barriga e quando eu vi meu irmão mais velho saindo meu corpo pesou e eu cai no chão.
- Hannah. – senti os braços do Aiden no meu corpo e chorei abraçada a ele que me ajudou a levantar do chão e na porta de entrada vi nossos pais que choravam quando me olhava. Me soltei do Aiden e corri abraçando meus pais.
- Minha bebê. – ouvi meu pai falando me dando um beijo na testa.
- Pensei que nunca mais iria encontrar vocês. – segundos depois me puxaram para dentro de casa. – Onde está o Spencer? – perguntei secando as lágrimas.
- Ele está rodando pela comunidade, deve chegar daqui a pouco. – e não demorou muito para meu irmão chegar e assim que me viu largou as coisas me puxando para um abraço longo.
- Nossa, como você está fedendo.
- Spencer. – mamãe reclamou, chamando sua atenção.
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Dark Necessities
Historical Fiction"- E quem é você? - perguntou o senhor - Hannah Monroe, prazer. - falei envergonhada - Como sabe dessas coisas Hannah? - Sou médica, na verdade eu era antes dessa bagunça. - Médica? Então você pode ajuda-lo. - falou o rapaz com um ar esp...