- Você é chata para caralho. – falou e eu quando fui colocar o lençol de volta. Ele ainda estava parado na porta da cela, mas não ficou lá por muito tempo. Entrou e me puxou pela cintura, me envolvendo alguns segundos depois em um beijo que logo foi cedido por nossas línguas que se encontraram. Ele deu um pequeno aperto na minha cintura e eu gemi baixo.
- Melhor a gente parar. – me separei dele e o mesmo bufou. – Ué... você disse que não iria dormir em celas.
- E não vou. – resmungou saindo da minha gaiola, como ele disse há alguns minutos atrás me fazendo rir.
...
No outro dia
- Acorda. – senti um cutuque na minha bunda e eu abri os olhos vendo o Daryl impaciente me olhando. – Estamos nos preparando para descermos e descobrir o local. – falou ele para mim e eu assenti. Ele olhou para minhas pernas e eu o empurrei. - Não deveria dormir só de calcinha. – falou ele comigo e eu revirei os olhos
- Eu estava coberta, e a calça estava me apertando. – resmunguei colocando a calça e logo em seguida os sapatos. – Para de ficar me olhando desse jeito. – me levantei e fui até ele lhe dando um selinho, quando ia sair da cela ele me puxou juntando nossos corpos e fazendo sua respiração bater em meu rosto.
- Está ousada demais. – apertou minha cintura e eu gemi
- Aí! Isso dói. – reclamei e logo em seguida seguimos para a entrada do bloco. Vi o pessoal arrumando as armas, peguei minha faca a verificando.
- Hannah. – ouvi a voz da Carol me chamando e eu a olhei, a mesma fez sinal e eu entendi que é a Lori.
- Aconteceu alguma coisa? – perguntou Rick com o som de preocupação.
- Nada demais. – respondeu Carol
- Vou lá, e logo volto. – avisei e segui a Carol até a cela em que as duas dividiam. Entrei e vi a Lori com o semblante de preocupada e balançava as pernas como sinal nervosismo.
- Oi. – falei e ela me encarou, a Carol saiu nos deixando sozinhas e eu me sentei em uma cadeira de frente para ela.
- É o bebê. Acho que perdi o bebê. – ela falou e eu respirei fundo
- Não sentiu ele se mexer? – perguntei e ela assentiu nervosa
- Não senti nada e nem contrações. Eu estava pensando que era a exaustão e a desnutrição. – ela falou e eu a parei
- Respira. Você não pode ficar nervosa.
- Mas Hannah... – a interrompi
- Não tem nada demais. Tem bebês que se mexem, outros não. Como foi o caso do Carl, como você me falou. Carl não soluçava, mas esse bebê sim.
- Mas como você falou. A infecção é pelo ar, então se estamos infectados o bebê também está. E se for um natimorto? – me perguntou
- Você teve algum tipo de sangramento? – perguntei e ela negou
- Um ponto positivo. Quando se tem um bebê morto no útero, uma dos principais problemas é a presença de sangramento vaginal. Você teve? – ela negou – Não deixa o medo tomar conta de você. Não pense coisas negativas, não se preocupe. O bebê está bem. Você não tem sangramentos, não ouve rompimento da bolsa, nem sangramento. Agora o que temos que fazer é esperar. Mas vou examinar você rápido. – falei e ela assentiu
[...]
- Pronto. Pode ficar tranquila. Agora o que temos que fazer é te alimentar e te hidratar bastante. – sorri para ela que me deu um pequeno sorriso, mas ainda existe preocupação.
BINABASA MO ANG
Dark Necessities
Historical Fiction"- E quem é você? - perguntou o senhor - Hannah Monroe, prazer. - falei envergonhada - Como sabe dessas coisas Hannah? - Sou médica, na verdade eu era antes dessa bagunça. - Médica? Então você pode ajuda-lo. - falou o rapaz com um ar esp...