Capítulo 4

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Fudeu, pensou ela
Ele arregalou os olhos em surpresa, raiva transbordou em seus olhos.

Ele me beijou bruscamente, um beijo sem emoção.

A festa logo começou, as pessoas os parabenizavam e desejam felicidades.

O rosto de julienne ja estava doendo de tanto de tanto fingir sorrisos.

Andrea nem falou com ela, ele apenas se distanciou dela e foi beber.

A vida dela agora estava mudada, ela não sabia o que esperar de hoje a noite, ela ainda era virgem, estava com muito medo dele.

Ele era muito gostoso, isso ela não podia negar, ele tinha músculos totalmente definidos, e aqueles olhos azuis, os cabelos negros dele, de repente ela ficou imaginado o tamanho.....

Ela mordeu o lábio merda, ela pensou, estava com muito medo, ele parecia ser frio, imagina o que ele faria com ela

A festa acabou, Andrea a puxou pelo braço, conduzindo a pela escada, até chegarem no quarto deles.

Ele a deixou la e saiu sem ainda falar nada. Ela foi direto para o banheiro, tirou o vestido e tomou um banho demorado, ela vestiu uma camisola preta e um robe por cima.

Quando ela entrou no quarto viu Andrea sem camisa sentado em uma poltrona com um copo de wisk na mão.

Ele desceu os olhos pelo corpo dela, que feche mais ainda o robe no seu corpo, ele a olhou com raiva.

- o que você estava fazendo na boate aquele dia? - perguntou ele se aproximando.

- como? - perguntou ela confusa dando passos para trás.

- Você estava fazendo o que na boate aquele dia porra! - berrou ele.

- Eu fui esvaziar a cabeça ta legal, cheguei em casa e recebi a merda notícia que ia me casar com uma pessoa que eu não conheço, como você acha que eu fiquei? Eu saí e fui parar naquela boate - berrou ela com muita raiva.

Ele se aproximou mais ainda dela.

- Eu nem sei se você ainda é virgem, você não sabe das regras? Você já pode muito bem ter sido fodida - falou ele se aproximando ainda mais dela.

Ela da um tapa na cara dele por impulso.

- Eu não sou uma puta, você não tem o direito de me tratar assim - falou ela.

Ele puxa ela com força pelo braço, machucando a.

- olha la como você fala comigo porra! Você que não tem o direito de falar assim! - falou ele apertando ainda mais o braço dela

Ia ficar bastante machucado, ela começo o a chorar, estava com muito medo

- O que você vai fazer comigo? - perguntou ela com a voz trêmula

Ele deu um sorriso de puro desgosto e respondeu:

- Você acha mesmo que eu vou foder uma cachorrinha medrosa como você - falou ele rindo e saindo.

- aonde você vai? - Perguntou ela e se arrependendo logo depois.

Ele se virou para ela ergueu uma sobrancelha.

- primeiro: eu não te devo nenhuma satisfação, segundo: eu prefiro fuder com uma puta hoje do que foder com você - falou ele dando um tapa forte no braço dela, e saiu

Ela começou a chorar.

Chorou por ter sido vendida.

Chorou pelo escroto que agora era marido dela.

Chorou pela dor no braço, que agora estava vermelho e com um pequeno corte.

Ela deitou na cama e dormiu chorando.

Ela acordou na madrugada com uma coisa gelada no seu braço.

Ela se virou a viu Andrea deitado no s lado dele da cama, passando uma pomada em seu machucado.

Ela não falou nada.

Apenas virou a cabeça e começou a chorar silenciosamente de novo.

Ele massageava a ferida com a pomada, a dor estava aliviando.

Ela sentiu a cama afundar, esperou alguns minutos virou e viu que Andrea havia dormido.

[ Andrea após sair do quarto ]

Ela era um erro. Um puta erro. Ela era a coisa mais errada que poderia acontecer.

O que ele faria com uma menina? Uma menina! Uma menina idiota que não sabe calar a boca.

Toda a sua vida ele sabia que se casaria pela honra da família, ele só não esperava que seria com uma criança.

Ao seu lado, Paulina terminava de calçar os sapatos, ela o olhou pelo ombro com o sorriso de quem conseguiu o que queria.

- Você mal se casou e já está na minha cama. - alegava triunfal -.Me diga, ela era realmente virgem? - Isso era uma coisa que ele não estava afim de descobrir.

- Teoricamente esta é a minha cama. Você está na minha casa. E não se esqueça que só está aqui por conta de Alfonso. Eu teria cortado a sua mão pela traição.

Paulina era amante. Amante de Alfonse e dele. Era comum os primos dividirem os bens, Alfonso era o braço direito e esquerdo de Andrea. 

- Pelo visto, tudo que eu ouvi sobre os italianos é uma grande mentira. - ela fez um bico de decepção.

- Me poupe dos seus pensamentos, sim?

- Vocês não são homens de uma mulher só.

- Olhe que engraçado. Você também não é mulher de um homem só.

Ela partiu dando um selinho em seus lábios.

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Abutres. Era isso que eles eram. Abutres prontos para agarrar a carcaça morta de Andrea a qualquer momento. Abutres esperando pela sua queda. Mas não hoje.

Nos fundos da boate, Andrea jogou na van o último cara do grupo de espiões da máfia Russa que estavam de olheiros escondidos no banheiro. Sangue escorria do nariz do homem, o soco fora preciso.

Eles sempre deixavam um para contar a história. O homem fora amarrado pelos pés e amordaçado em meio aos corpos dos companheiro.

- Diga ao seu chefe, que eu agradeço o presente de casamento. - E deu um tapa na porta do maleiro indicando que o motorista deveria dar partida.

- Quem diria primo! - riu Alfonso ao lado. - Não sabia que você sofria de ejaculação precoce. Em plena lua de mel, você no trabalho...

Andrea olhou duro par ao primo, ele realmente não tinha limites.

- Pega a porra da sua língua e vê se enfia no cú.

- Quem diria que a mocinha ia te deixar tão raivoso...

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Ao chegar no quarto, viu que Julienne estava encolhida ao lado da cama. Ele se desfez da camisa que estava usando, sentou na beirada da cama e passou a pomada nas lesões causadas pelo acontecimento anterior.

Olhou de canto, a silhueta minúscula se destacava com a camisola preta em meio aos lençóis brancos de cetim. Porra, ela é uma criança!, Pensou.

- Que se foda. - resmungou baixinho e se deitou de costas para ela.

Meia hora se passou e ele não conseguia não se concentrar nós soluços dela.

- Calada! Você não é a única que precisa dormir. Ajudaria se você ficasse em silêncio.

Que menina mais irritante.

Levantou depressa e deu alguns passos até a lareira posicionada no centro do cômodo, pegou sua garrafa de whisky e era assim que pretendia passar a noite.

A esposa de um mafioso | 1حيث تعيش القصص. اكتشف الآن