Capítulo 9

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Ao chegarem ao local da festa, Andrea deu uma última olhada no celular, era uma ligação de Alfonso.

- Sim? Ok. Chegamos. Estamos entrando.

Quando Julienne se preparava para sair do carro, ele passou os braços por cima dela e segurou a trava da porta.

- Julienne. - Chamou.

- Mais algum coisa? - esbravejou.

- Eu falei sério quando disse que você tem que se comportar. Esta é a minha família. É a minha máfia. Eu não posso ser levado a sério se nem a minha esposa me respeitar. Então por favor... - Ele estava implorando? - Vamos manter as aparências, ok?.
                   
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Ao entrarem no salão, Julienne se surpreendeu com o clima hostil. Ela estava esperando algo como drogas, armas e prostituição. Deixaram os casacos na portaria e Andrea a levou para a mesa principal. Uma única cadeira larga ocupava o centro da mesa. Andrea se sentou, puxando a mão de Julienne.

- Onde irei me sentar? - perguntou.

- As mulheres não tem espaço á mesa. - cocichou Alfonso ao seu lado, partindo rapidamente para o bar.

- Não questione. - Andrea puxou Julienne rapidamente para que se sentasse em seu colo.

- Julienne. - sussurrou ao seu ouvido, passando a mão pela sua cintura. - Eu preciso que você esteja apaixonada por mim, consegue fazer isso?

- Ok... - Estarem casados não era o suficiente?

Para a surpresa de Julienne, Andrea passou a mão pelo seu pescoço, puxando-a para um beijo. Não um beijo qualquer. O beijo. A língua dele pediu passagem, ela aceitou. As mãos de Andrea passearam pelas suas costas enquanto a língua dele explorava cada centímetro da sua. Algo dentro de Julienne vibrou. A língua dele era quente e ágil.

E ali estava, para quem quisesse ver, a declaração de um casal recém casado.

- Agora vá! Você não pode se sentar a mesa. Vamos dançar.- Ela se levantou ainda atordoada com o beijo. Andrea tinha sido intenso. Invasivo.

- Por quê eu não posso sentar ao seu lado? - perguntou baixinho.

- As mulheres não tem lugar na máfia. Nós homens somos os encarregados de cuidar do dinheiro e da família.

- Mas eu sou a esposa do chefe. Uma rainha tem seu próprio trono - Ela disse brincalhona.

- Então você quer um trono? Tudo bem.

- Quê?

Andrea pôs sua mão na base das costas dela e a conduziu para a pista onde outros casais da Máfia estavam dançando.

Ele a puxou para si e começaram a dançar no ritmo da música. Andrea rapidamente ficou tenso ao sentir o corpo de Julienne colado ao dele, seus seios grandes pressionados em seu peito largo e forte, o quadril dela roçando no seu membro deixando-o louco para senti-la envolta dele.

- Vocês mafiosos possuem amantes como nos filmes? - pergunta Julienne com um sorriso irônico.

- Está preocupada se eu irei te possuir todos os dias? - indaga Andrea sussurrando em seu ouvido deixando o corpo dela arrepiado ao senti-lo tão perto. Seu corpo estremeceu com a possibilidade disso acontecer.

- Talvez - fala em uma provocação. Julienne lança um sorriso sedutor e ao mesmo tempo desafiador.

Andrea olhou na mesma hora para seus lábios, eles pareciam tão convidativos para um beijo. Ele se pegou imaginando como seria suga-los e morde-los enquanto ela se contorcia em cima do seu membro, isso fez com o que o seu corpo respondesse imediatamente, ele ficou rígido na hora. Ele precisava dela, ele queria tê-la, queria apertar aquela bunda que ele encarava toda vez quando estava por trás dela, ele queria beijar, lamber seu corpo, sentir seu gosto.

A esposa de um mafioso | 1Where stories live. Discover now