Capítulo 6

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Quando os ânimos já estavam calmos, Andrea voltou para casa com Julienne. Diferentemente do semblante atordoado de quando chegará, ele estava perverso. Julienne sabia que iria sobrar para ela. Quando ele a colocou na cama, endireitou os ombros e respirou fundo.

- Qual era a merda que você tinha na cabeça quando saiu sozinha por aí? - ele se abaixou ficando na linha de visão dela. - Você não pode sair por aí assim. Você não vai sair por aí assim.

- Desculpa, como? - ela ria. 

- Se quiser sair, vai pedir minha permissão. Alfonso será seu guarda costas. Ele vai me informar cada passo, cada parada, casa espirro que você der.

- Possa saber o porquê de todo esse escândalo?

- Por que o meu sobrenome está nos seus documentos, porra! Porque você se casou não só comigo, mas com a porra a minha máfia toda.

- Sua máfia?...-

- É! Sua tonta! Se você fosse um pouco esperta, iria saber que casamentos por conveniência na Itália só existem entre máfias.

- Ah, tá certo! - riu entre dentes - Se você é tão mafioso assim, porquê nunca ouvi falar de você?

- Mafias existem por um motivo, são secretas. Se eu quisesse me expor, faria parte de uma gangue.

- E quem é você então?

- Quem sou eu? Eu sou a porra del capo que tá tentando deixar a casa em ordem enquanto você faz questão de bagunçar tudo a sua volta.
          
- a única coisa que tá bagunçada aqui é a minha cabeça caralho! Como assim máfia?

- merda! Seus avós não te contaram nada né! Meu pai era o chefão da máfia italiana, mais eu tive que assumir a posição de del capo, mais pra isso acontecer eu tenho que me casar, seus avós estavam devendo a máfia, então pagaram com você! E agora sua vida corre um puta perigo, e você sai por ai passeando que nem uma criança - falou ele

- Eu não sou uma criança porra! - berrou ela se levantando

Ela deu um grito quase caindo no chão, mais ele foi rápido o bastante e a segurou

- Você não entendeu que levou a merda de um tiro? - falou ele

- Exato! Eu levei um tiro, e agora to cheia de sangue! Preciso de um banho - falou ela tentando se levantar novamente, e quase caiu de novo, mais novamente Andrea a segura

- Foda-se tudo - falou ele pegando-a nos braços e levando ela até o banheiro

Ele a sentou na pia e começou a tirar as roupas dela

- o que você está fazendo - perguntou ela tentando se afastar

- puta que pariu mulher, fique quieta, você falou que precisa de um banho, e não vai conseguir tomar sozinha - falou ele retornando a tirar suas roupas, dessa vez ela não protestou mais estava emburrada

Ele tirou a camisa dela e o que sobrou das calças.

Ele parou e adimirou o corpo dela. Seios grandes, cintura perfeita, quadris largos, curvas deliciosas....

Ele mordeu o lábio, olhou para ela que estava engolindo em seco.

Ligou a banheira, pegou ela e a colocou lá, pegou o sabonete líquido e começou a esfregar suas costas. A pele dela era macia e perfeita, o membro de Andrea estava formigando

ela realmente não é uma criança, ela é gostosa pra caralho, pensou ele

Andrea massageou as costas dela, descendo para os braços, sua cintura, e seus seios, ela soltou um gemido baixo, o que o atiçou ainda mais

Ele estava fazendo maravilhas com as mãos, no corpo dela, ela deveria impedir, queria impedir, mais não conseguiu.

ele terminou de lava-la, enrolando-a em uma tolha e a levando para a cama, pegou uma pomada e depois a perna dela

Ela tentou puxar a perna de volta, ele olhou duramente para ela fazendo-a escolher.

Ele colocou a perna dela sobre a sua e começou a passar a pomada em cima da ferida. Então ele não resistiu e passou a mão adiante, massageando à coxa dela, ele se abaixou e beijou sua coxa, ela arqueou.

mais que merda ele está fazendo?, pensou ela puxando sua perna para si.

Ele se levantou abruptamente.

- Você so sai desse quarto quando mandar - falou ele trancando a porta com brutalidade.

Então ela começou a chorar. Ela não acreditava que agora era esposa de um mafioso. Não acreditava que tinha levado um tiro. Nem acreditava que Andrea estava ali fazendo carinho em sua coxa e ela nem conseguiu fazer nada.

Então ela chorou até dormi.

Ele saiu do quarto rápido, não queria que ela visse seu membro duro.

Ele nem acreditava que estava duro, mais tinha que admitir que ela era muito gostosa.

Precisava se aliviar, então procurou paulina.

Ele abriu a porta e começou a beija-la, um beijo feroz e intenso, ele não estava sendo nada delicado, eu teria sido delicado com julienne, pensou ele se surpreendendo com isso.

Ele prendeu paulina contra contra a parede, mais foi aí que a merda aconteceu.

Ele pensou em julienne.

Pensou em como seria beija-la.

porra, o que tá acontecendo comigo, pensou.

- Eu sabia que você não iria aguentar e viria me procurar, se cansou daquela vadiazinha? - falou paulina.

De repente o sangue o dele gelou, paulina não estava falando assim de julienne estava?

- a única vadia que tem aqui é você - falou ele apertando o braço dela com força, com certeza estava machucando.

- Você nunca mais vai falar da minha esposa assim entendeu?! E aliás, você não vai conseguir falar mais nada, pelo menos não comigo - falou ele siando.

- então quer dizer que vai me trocar por ela, aquela criancinha - falou ela com desdém.

Ele não se controlou a deu um tapa na cara dela.

- Veja bem como fala com o del capo, e principalmente como fala da mulher dele - falou saindo.

O que estava acontecendo com ele? Ele não sabia. Não sabia por que estava com tanta raiva de paulina por ter falado daquele jeito de julienne.

Mais o por que?

Aquela garota era impulsiva, arrogante e o desafiava - essa era a parte que mais o entrigava - ninguém tinha coragem de desafiar o del capo, mais é claro que ela desafiou.

Ele não sabia o que estava acontecendo com a mente dele

Ele foi direto para a boate, subiu para seu no escritório e bebeu um copo de uísque

A esposa de um mafioso | 1Where stories live. Discover now