Capítulo 17

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Julienne dormia tranquila, ela parecia um anjo. Um anjo no meio de tanta sujeira. Ele ainda não sabia como tinha arrastado o anjo para o meio de tanta sujeira.

Pobre Julienne. Já tinha passado por tanta coisa. E no final de tudo dormia tranquila em seus braços.

Ela tinha dado tudo a Andrea. Mas também havia lhe tirado tudo. Quando Julienne o desafiava, ele perdia. Perdia a paciência, perdia a calma. Quando Julienne o provocava, perdia o controle, perdia o bom senso. Quando Julienne se machucava, perdia o rumo. Seu celular vibrou na cabeceira.

23:40 p.m.
Estamos aqui, como combinado.

Andrea se levantou devagar, afim de não acordar Julienne. Vestiu a roupa e partiu em direção ao carro.

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Quando Andrea entrou no carro, já prestes a dar partida, escutou a porta fechar ao seu lado.

- O que porra você pensa que tá fazendo? - Julienne vestia um sobretudo vermelho e a arma que Andrea escondia em baixo da cama estava em suas mãos. - Passa essa merda pra cá. - Ordenou ele, puxando a arma da mão dela.

- E pra onde você pensa que vai? - falou sério.

- Eu vi a mensagem Andrea. Eu vou com você.- Sínica. Julienne tinha a cara mais sínica e linda que ele já vira.

- Não. Você vai ficar em casa. E eu, vou tratar dos assuntos da Família. - Ele abriu a porta de Julienne, fazendo menção para ela sair de dentro da carro.

- Eu me casei com o Dom da máfia, não tive a opção de não casar com a máfia também. Sua família, é a minha família. Suas batalhas, são as minhas batalhas. Eu sou a porra da sua esposa e você não me diz o que fazer. Não foi você que foi abusado e torturado. Eu tenho o direito de estar lá.

Andrea olhou fundo nos olhos de Julienne. Cacete!, Pensou como ela era sexy sendo autoritária.

- Só não faça com que eu me arrependa.
                     
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- Que lindo! - Falou Andrea parado em frente aos dois traidores.

- Dois pombinhos...

Andrea parou na frente de Alfonso, ele estava acorrentado pelos braços.

- Você já deveria saber... - continuou. - Que ninguém toca no que é meu.

- Alfonso toca em mim. - exclamou Paulina. - E eu lembro muito bem de como você deixava ele me tocar junto com você também. - ela fez um bico amuado.

- Não se engane. Você não é minha. Você é da máfia. E como a máfia gosta de brinquedos novos... Você não serve mais.

Naquele momento, uma dúzia de homens entraram no quarto. Andrea jogou Paulina nos braços de dois homens.

- O que você vai fazer comigo? - O peito de Paulina subia e descia descompassado.

- Você deveria se preocupar não com o que eu vou fazer com você, mas... -

Nesse momento, Julienne apareceu no meio de todos aqueles homens.

- Não faça isso - declarou Julienne no meio de todos eles.

- Bella o que você está fazendo? - indagou Andrea com a voz dura.

- A morte é uma saída muito rápida para ela, Paulina merece algo pior - disse Julienne encarando Andrea.

- Muito bem então. Levem os dois para a sala ao lado - disse Andrea autoritário. Aquilo despertou um sorriso em Julienne, ela amava quando ele incorporava o Capo. Era sexy demais.

A esposa de um mafioso | 1حيث تعيش القصص. اكتشف الآن