Capítulo 12

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Ela não acreditava que ele tinha feito aquilo.

escroto.

canalha.

Ela estava chorando encolhida em um canto do quarto.

Quando que sua vida se resumido a isso?

Máfia, crimes, assassinatos, um relacionamento abusivo.

Ela não entendia Andrea, uma hora era carinhoso e na outra a estava maltratando.

O que ela tinha feito pra merecer isso?

Ele estava sendo injusto, não conhecia ela.

E ela iria mudar isso.

Não iria passar o resto da vida assim.

Iria mudar sua relação com Andrea.

Iria pelo menos tentar, apesar de ele ser um babaca idiota.

É como falavam, uma mulher tem o poder para mudar as coisas.

E era isso que ela faria.

A pior coisa que poderia acontecer era ser morta.

E ela preferia ser morta, a viver assim.

                          ~~~~

merda

lerda

merda

Andrea estava no escritório da boate, com uma garrafa de uísque na mão - ja estava na metade.

Aquela mulher o estava deixando maluco

Andrea era muito impulsivo, e agiu sem pensar.

Não acredito no que eu fiz, pensou ele tomando um gole da bebida

Ele estava muito confuso, julienne o desafiava muito, e isso o deixava louco.

Ele não sabia nem o que pensar.

Era muito orgulhoso para voltar a pedir desculpa.

Mais estava arrependido.

Tomou mais um gole do uísque.

Ele queria esquecer ela, parar de pensar nela.

Mais não conseguia.

Ela simplesmente não saía do seu pensamento

Ele bebeu mais.

                          ~~~~

As horas estavam se passando e Andrea ainda não tinha voltado.

Julienne olhou para o relógio e viu, 3:27 h, ela ja estava cansada de esperar

Se levantou vestiu uma legging preta, uma blusa azul e um tênis preto.

E saiu e quarto, ela sabia que Andrea estaria na boate.

Mais antes mesmo de chegar às escadas Alfonso a interrompeu.

-Onde pensa que vai? - perguntou ele puxando ela pelo braço.

-Eu não te devo satisfação - falou ela puxando o bravo de volta.

- Você não vai a lugar nenhum - falou Alfonso a puxando a de volta para o quarto.

Com um puxão ela se libertou dele, ele se virou para encar-la, ela sacou um pequeno canivete do bolso - um canivete que tinha pegado de Andrea - e fez um corte na bochecha de Alfonso

- Primeiro você não manda em mim, segundo eu vou para onde eu quiser, e terceiro eu vou fazer bem pior do que so te cortar próxima vez que tentar me impedir - falou ela empurrando ele para trás.

- Eu me importo com você merda - falou Alfonso com raiva.

- Pega a sua preocupação e enfia pelo buraco de trás - falou ela se afastando.

Ela entrou no carro.

- para a boate Hugo - falou para o motorista.

Quando julienne chegou na boate subiu às escadas e foi direto para o escritório

Quando chegou la encontrou um Andrea bêbado vomitando no lixo

Ele se levantou a olhou para ela

- o que porra você está fazendo aqui? - perguntou se aproximando dela com raiva

- Chega! - falou ela também se aproximando dele

- Olha você não....- tentou ele mais ela interrompeu

- Você não vai vim com história de mandar em mim de novo, você vai apenas me escultar e fazer o que eu mando caralho - falou ela com raiva

Ele apenas a encarou incrédulo, ela tinha a voz muito autoritária, ele ficou sem fala

- levanta - mandou ela

Ele ficou de pé, mais estava cambaleante, ela rapidamente passou a mão pelo seu tronco, colocando o braço dele no seu ombro

Ele se apoiou nela, não sabia o por que mais estava aliviado de ve-la

Ele nem sabia o por que mais so precisava olhar para ela

Ele a encarou, e foi que a merda aconteceu.

Escutaram barulhos de tiro

Ele tentou se recompor mais estava passando muito mal até mesmo para falar

E foi ai que julienne assumiu o controle

- Você vai para aquele lado cobre as portas dos fundos - gritou para um guarda

- Você cobre as portas da frente, quero um guarda em casa janela, não façam muito tumulto para que as pessoas não se assustem, atirem apenas se necessário, pegem quem tentou atacar e prendam até receberem segundas ordens - falou julienne

E ele admirou ela comandando, ela simplesmente dizia os comandos com uma voz autoritária

- Você, ajude os baleados - falou para outro guarda

- Eu não obedeço você - falou ele

Fúria tomou conta de Andrea, mais antes de poder fazer alguma coisa julienne pegou a arma que estava na cintura de Andrea e apontou para a cabeça do guarda

- Eu mandei você ir ajudar os baleados, e se não me obedecer vai ter as merdas dos seus miolos espalhados pelo chão - disse com uma voz tão autoritária que fez a pele do guarda sa arrepiar, o que não passou despercebido nem por ela nem por Andrea

- vamos - falou julienne para Andrea

Ela voltou a passar o braço em volta dele,  e ele amou a sensação das pequenas mãos dela, nas suas costelas

-Direto pra mansão - falou ela para Hugo

Julinne ajudou Andrea a entrar no carro, ele desabou nas pernas delas

Com a cabeça dele em seu colo, ela começou  fazer carinho nos seus cabelos sedosos

Ele se arrepiou quando sentiu as mãos de julienne em seus cabelos, ele acabou de descobrir que amava aquilo

Ele não conseguia nem mesmo abrir os olhos, tinha bebido de mais, nunca bebeu tanto assim

A esposa de um mafioso | 1Where stories live. Discover now