Capítulo XXXIV

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Capitulo XXXIV

- Calma Max, nós vamos resolver mas não pode ser assim. - Ele andava de um lado para o outro. O Max me olhou e eu via os olhos dele vermelhos, meu coração estava apertado mas eu tinha que acalmar ele.

-NÃO. Eu não vou me acalmar. Eu não quero me acalmar. Eu só quero achar esse homem...esse...não vale nem a pena falar. Precisamos achar o Beto, eu vou até onde for necessário Nicolas, eu quero esse homem, eu quero achar o Beto..

O delegado ficou nos olhando, acho que ele realmente não sabia do que o Max era capaz. O Max saiu pela porta, ele estava descontrolado e isso não é bom, o delegado ficou parado.

- Nós vamos achar o menino senhor, mas temos pouco pessoal vai demorar e são tantos meninos. Ele é só mais um caso de muitos que aparecem. - Fiquei olhando pro delegado, eu sabia o que ele dizia e entendia que para ele era mais um numero. Mas para nós dois não.

- Delegado, desculpe o Max ele está muito preocupado eu vou ver o que ele vai fazer. - andei em direção a porta. -

- Não tem muito a fazer senhor, não tenho policiais suficientes pra procurar esse menino. Vamos tentar achar o pai dele. Infelizmente não temos condições para isso. - Ele ficou tentando me explicar os motivos que impediam ele de achar o pai do Beto, mas ele não estava entendendo a situação. Voltei em direção ao delegado. -

- O Senhor não entendeu. Eu só preciso saber o que o senhor precisa pra achar o Beto. O que não vai lhe faltar são recursos, temos todas as condições de oferecer o que o senhor precisar. Eu só não posso deixar o Max nesse estado. - o delegado me olhava. -

- Olha. Não temos recursos, nem pessoal e muito menos viaturas suficientes. Meus policiais estão na rua em outras diligencias eu não tenho muito o que fazer. Acho que daqui a pouco alguém acha o menino. Vou tentar achar o pai dele. - Eu consegui entender que ele realmente queria ajudar mas que não tinha como. -

O telefone da mesa do delegado tocou e ele pediu para eu esperar um pouco.

- ...

- Sim Delegado Almeida.

...

Ele se arrumou na mesa e ficou me olhando.

- Secretario?? Claro estou escutando sim.

...

- Sim senhor esta aqui. - ele olhava pra mim. -

- ...

- Estamos procurando senhor mas temos pouco pessoal e poucas viaturas. Coloquei todo pessoal que tenho na procura do menino senhor. - ele ficou ouvindo por um bom tempo, acho que nem ele entendia o que estava acontecendo.

- Sim senhor. - Ele largou o telefone. O delegado ficou me olhando e eu imaginava o que tinha acontecido. Max.

- Quem é esse menino? É filho de alguém importante ou alguma coisa assim Eu nem sei o que dizer. Nunca sequer ouvi a voz do secretario de segurança e agora ele diz que esta vindo e esta colocando um monte de viaturas e policiais a minha disposição. O Senhor pode me dizer o que esta acontecendo?

A porta abriu, o Max estava no celular.

- Eu quero todo mundo aqui. Quero agora. - O Max estava furioso no telefone, olhou para o delegado. -

- Senhor tenho vários carros procurando o Beto, eu só preciso saber onde procurar, nós não sabemos por onde começar só preciso de uma orientação.

O Max falou onde era o colégio do menino e o delegado anotou pegou o telefone e mandou uma viatura no colégio. Começou a conversar com o Max, nos deu uma ideia do procedimento normal, onde devíamos ir, com quem conversar. O Max passou o celular para o delegado e pediu para ele conversar com o nosso chefe da segurança pessoal.

Antes de tudo.Where stories live. Discover now