Boa noite amadas!!! Cheguei tarde, mas cheguei. Decidi postar Lucas, adoro a versão dele, espero que vocês também!
Uma música tocava abafada em algum lugar, abri meus olhos e sorri ao ver mechas de cabelos loiros espalhadas sobre meu peito. Minha preciosa dormia profundamente. Olhei em volta e a música continuava a tocar, reparei na bagunça que estava o quarto. Roupas minhas e da Karen espalhadas por todo lugar. Aquele era o resultado da nossa ânsia em matar a saudade.
— Humm... — Ouvi seu gemido enquanto apalpava a mão por cima de uma mesinha de cabeceira.
Mergulhei minha mão em seus longos cabelos e ela soltou um novo gemido.
— Está procurando o quê? — perguntei acariciando suas mechas.
— Meu telefone, o alarme está tocando em algum lugar — respondeu com voz abafada.
Passei os olhos pelo quarto e não via seu telefone em canto nenhum, porém o som vinha da sala.
Desvencilhei de seu corpo, ela permaneceu deitada de bruços, corri até a sala e encontrei seu celular jogado no sofá, peguei e voltei para o quarto. O alarme tocava com insistência.
— Você acorda tão cedo assim todos os dias? — perguntei ao verificar que eram cinco horas em ponto.
— Apenas as sextas-feiras, pois dou aula ás nove. — Sua voz estava rouca.
Olhava para ela, e Karen ainda tinha os olhos fechados.
— Acredito que possa dormir mais um pouco, ainda é muito cedo.
Ela coçou os olhos e os abriu com dificuldade.
— O Centro desportivo fica longe, devo ir cedo ou pegarei o transporte muito cheio e tenho medo de me atrasar — disse ao se levantar e espreguiçar.
— Eu sei onde fica, eu te deixo lá. Durma por mais uma horinha, ao menos — aleguei alisando seu rosto.
Ela sorriu e voltou a se deitar sem falar nada.
Mais tarde, após uma hora e meia a mais na cama saímos e Karen parecia bem disposta. Aproveitei para perguntar algumas curiosidades sobre a patinação, e logo se via que ela adorava falar sobre o que fazia.
— Muitos perguntam sobre isso, afinal moramos num país tropical — disse após eu perguntar como o gelo se sustentava, principalmente em uma cidade como o Rio de Janeiro. — Mas tem um equipamento especifico e uma planta de refrigeração, não sei detalhar. Porém aqui estamos usando a pista sintética, por causa do custo.
— Então nada de gelo? — questionei enquanto dirigia. — Vocês me enganaram, jurava que era gelo.
Ela riu.
— Não, mas o centro desportivo do Sul a pista é tradicional e em competições todas devem ser também.
Karen falou com muita paixão sobre a sua atividade, por isso deveria ser uma patinadora tão hábil, era aparente o quanto amava as pistas. No meio da nossa conversa, como eu fiz diversas perguntas, ela até me provocou e se ofereceu para me ensinar a patinar. Por mais que amasse me aventurar, acreditava que patinar não seria meu forte, preferia esquiar. Entretanto quando ela me olhou com aqueles olhos lindos e com uma carinha tão animada não pude negar.
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Minha Perfeição
RomanceUma linda história de amor! Karen é uma talentosa patinadora, linda e apaixonada pelo que faz. Ela cresceu sem o amor dos pais que parecem carregar certo ódio um pelo outro e com isso descontar toda a ira na filha. Mesmo com todas as decepções Kare...