Capítulo 31

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Boa noite amadas!!! Cheguei tarde, mas cheguei. Decidi postar Lucas, adoro a versão dele, espero que vocês também!

 Decidi postar Lucas, adoro a versão dele, espero que vocês também!

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Uma música tocava abafada em algum lugar, abri meus olhos e sorri ao ver mechas de cabelos loiros espalhadas sobre meu peito. Minha preciosa dormia profundamente. Olhei em volta e a música continuava a tocar, reparei na bagunça que estava o quarto. Roupas minhas e da Karen espalhadas por todo lugar. Aquele era o resultado da nossa ânsia em matar a saudade.

— Humm... — Ouvi seu gemido enquanto apalpava a mão por cima de uma mesinha de cabeceira.

Mergulhei minha mão em seus longos cabelos e ela soltou um novo gemido.

— Está procurando o quê? — perguntei acariciando suas mechas.

— Meu telefone, o alarme está tocando em algum lugar — respondeu com voz abafada.

Passei os olhos pelo quarto e não via seu telefone em canto nenhum, porém o som vinha da sala.

Desvencilhei de seu corpo, ela permaneceu deitada de bruços, corri até a sala e encontrei seu celular jogado no sofá, peguei e voltei para o quarto. O alarme tocava com insistência.

— Você acorda tão cedo assim todos os dias? — perguntei ao verificar que eram cinco horas em ponto.

— Apenas as sextas-feiras, pois dou aula ás nove. — Sua voz estava rouca.

Olhava para ela, e Karen ainda tinha os olhos fechados.

— Acredito que possa dormir mais um pouco, ainda é muito cedo.

Ela coçou os olhos e os abriu com dificuldade.

— O Centro desportivo fica longe, devo ir cedo ou pegarei o transporte muito cheio e tenho medo de me atrasar — disse ao se levantar e espreguiçar.

— Eu sei onde fica, eu te deixo lá. Durma por mais uma horinha, ao menos — aleguei alisando seu rosto.

Ela sorriu e voltou a se deitar sem falar nada.

Mais tarde, após uma hora e meia a mais na cama saímos e Karen parecia bem disposta. Aproveitei para perguntar algumas curiosidades sobre a patinação, e logo se via que ela adorava falar sobre o que fazia.

— Muitos perguntam sobre isso, afinal moramos num país tropical — disse após eu perguntar como o gelo se sustentava, principalmente em uma cidade como o Rio de Janeiro. — Mas tem um equipamento especifico e uma planta de refrigeração, não sei detalhar. Porém aqui estamos usando a pista sintética, por causa do custo.

— Então nada de gelo? — questionei enquanto dirigia. — Vocês me enganaram, jurava que era gelo.

Ela riu.

— Não, mas o centro desportivo do Sul a pista é tradicional e em competições todas devem ser também.

Karen falou com muita paixão sobre a sua atividade, por isso deveria ser uma patinadora tão hábil, era aparente o quanto amava as pistas. No meio da nossa conversa, como eu fiz diversas perguntas, ela até me provocou e se ofereceu para me ensinar a patinar. Por mais que amasse me aventurar, acreditava que patinar não seria meu forte, preferia esquiar. Entretanto quando ela me olhou com aqueles olhos lindos e com uma carinha tão animada não pude negar.

Minha PerfeiçãoWhere stories live. Discover now