Uma linda história de amor!
Karen é uma talentosa patinadora, linda e apaixonada pelo que faz. Ela cresceu sem o amor dos pais que parecem carregar certo ódio um pelo outro e com isso descontar toda a ira na filha. Mesmo com todas as decepções Kare...
Boa noite meus leitores! E vamos de Lucas, um dos meus personagens mais românticos... Ele é um fofo!
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A noite caiu e enquanto Karen tirava uma soneca aproveitei para verificar se estava tudo de acordo com o planejado. Cheguei à cozinha e tia Ivete já estava de saída, assim que me viu veio em minha direção e beijou minha face.
— Estou muito feliz que finalmente está se acertando com a Karen — admitiu satisfeita.
— Eu sei disso, você sempre torceu por nós, até mesmo quando eu havia perdido a esperança de reencontrá-la.
Ela me deu um olhar significativo.
— Nunca deixei de acreditar que de uma forma ou de outra você a encontraria. Não há jeito de ir contra com que o destino traçou.
Abracei tia Ivete e beijei sua testa.
— Obrigado por não permitir que eu desistisse.
— Isso você deve a mim, irmãozinho — Stella disse ao entrar na cozinha e se juntar a nós. Ela sorriu. — Mas eu divido essa proeza com tia Ivete.
Tia Ivete riu, caminhou até a porta de saída e pegou sua bolsa que costumava ficar pendurada ao lado do portal.
— Vou para minha casa descansar, deixei tudo pronto parar vocês — comentou e olhou para Stella. — Por que está toda arrumada?
Stella sorriu e só então prestei atenção nela, que usava um vestido e nos pés uma sandália de salto alto.
— Pois é, aonde vai dessa maneira? — perguntei a olhando dos pés a cabeça.
Ela me deu um olhar sagaz e sorriu.
— Combinei de sair com a Verônica e vou dormir em sua casa, e irmãozinho, não ficarei de vela, amo você e a Karen, mas acho que hoje o dia é muito especial para ter alguém rondando a casa — declarou enquanto ia até o armário.
— Você não precisa sair — disse mesmo sabendo que ela tinha sua razão.
— Bem, vocês se cuidem e não vá fazer bobagens Stella, sua mãe não está aqui, mas ficarei de olho em você — avisou tia Ivete ao abrir a porta, então voltou seu olhar para mim. — E você cuide bem da menina Karen.
Assim que saiu Stella veio para perto de mim.
— Eu nem iria vir hoje, como sabe — lembrou-me.
Eu sorri e dei um leve aperto em seu ombro. Eu sabia que a ideia de ir ao haras partira dela apenas para estar por perto caso a Karen se sentisse mal, eu era muito grato a minha irmã por aquilo.
— Eu sei, obrigado por isso. Mas você realmente não precisa sair para nos deixar a sós, não é como se eu e a loirinha fossemos nos pegar pela casa — disse com um sorriso.
