Capítulo 27

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Não irei deixar você falar comigo como se eu fosse idiota
Serei firme com isso, nada irá escapar

Não irei deixar você falar comigo como se eu fosse idiotaSerei firme com isso, nada irá escapar

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– No que você está mexendo? – Pergunto enquanto faço um cafuné em seus cabelos.

Ele está deitado no meu colo, estamos no trailer, hoje é um daqueles dias intensos de gravação e estávamos estudando nossos textos. Hoje nós não temos cenas juntos, mas aqui está ele. Meu namorado simplesmente não se desgruda e isso de longe é uma reclamação! Eu amo ser tão amada por ele, amo o fato dele fazer parecer que sente a minha falta o tempo todo.

– Você tem muitas fotos minhas. – Diz avaliando a galeria e depois parte para o Instagram.

– Sim eu tenho, agora me dá o telefone. – Quando eu ia voltar a acariciar seus cabelos ele se levanta com tudo e eu o encaro completamente chocada ao ver que ele começou a gravar.

– Hande. – Chama e eu chego a conclusão que ele ainda vai me causar um infarto.

Se não for pela boca solta vai ser por essas ações completamente inesperadas.

– O que aconteceu? – Pergunto tentando disfarçar os desespero que me assolou. – Kerem por que você está estragando o seu cabelo?

– Eu não estou estragando.– Ri sacana e eu sei que é porque gosta de me ver assim.

– E esse cardigã? – Pergunta e eu começo a rir.

– É o cardigã da depressão.

Assim que o vi vestido com o cardigã, foi inevitável não pensar o quanto ele parecia um velho de 80 anos de idade. Caçoei com ele e com razão. Ele por si só, em relação a personalidade e maneira de agir já parece uma pessoa com idade avançada, aí me colocam esse homem dentro de um cardigã da depressão...

– É como se eu tivesse 85 anos.

– Acho que corresponde ao espírito de longas horas de trabalho. – Digo.

– Acho que corresponde ao meu espírito. – Concorda comigo e começa a explicar o porquê de não gravarmos mais stories e fazermos live.

Não é proposital, estamos realmente com muito trabalho pela frente e é difícil nos mantermos ativos nas redes sociais. Tentamos do jeito que dá e sabemos que nossos fãs compreendem, ou pelo menos a maioria.

– Tenho que ir. – Informa me roubando um beijo.

– Kerem. – Repreendo, mas no final eu gosto dos seus beijos repentinos. É como se ele não estivesse se aguentando.

– Não me repreenda syn. – Pede roubando outro beijo.

– Você sabe que é perigoso, só quero nos preservar...

– Uhum, eu sei, mas eu não consigo me controlar.

Me olha intensamente e eu até fico sem graça.

Aşk Yok Where stories live. Discover now