Capítulo 36

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Eu não desistirei
Até que eu tenha o que é meu

Confiança é uma coisa que conquistamos, certo?

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Confiança é uma coisa que conquistamos, certo?

Eu confio no meu namorado em praticamente todos os aspectos, principalmente no profissional.

Então por que eu não consigo confiar no Kerem de patins e em uma pista de gelo?

– Isso não vai dar certo. – Murmúrio ao ver ele todo animado.

O Kerem é o tipo de pessoa que tropeça no vento. Eu realmente não sei como ele consegue se manter equilibrado em cima de um skate, mas não consegue manter equilíbrio com os pés no chão. Ele sempre trupica em tudo e qualquer pessoa do set pode provar isso, principalmente os responsáveis pelo cenário.

– Você não vem? – Pergunta me olhando e eu o enrolo.

– Talvez depois, pode ir indo. – Respondo e ele concorda entrando com tudo na pista.

Eu até viro de costas para não ter que olhar e sofrer um ataque cardíaco se ele ameaçar cair.

– Hande, você tem que ir para nós nos divertimos. – Elcin chega ao meu lado me abraçando e eu retribuo.

– Mas eu vou, só não agora.

– Oh, entendi.

Me viro para observar o Kerem e o vejo paradinho no lugar. Eu quero rir porque ele se parece com uma criança que está descobrindo um brinquedo novo. Vejo ele encarar os patins como se pensasse "não é tão difícil" e com o passo inicial que ele dá, realmente não parece difícil.

– Olha, olha, a Başak e o Cagri. – Elcin diz animada ao meu lado e começamos a rir ao ver os dois quase caindo.

Mas o riso acaba quando logo depois vemos o Sarp ir para o chão com tudo.

– MEU DEUS. – Nos levantamos a tempo de ver ele fazer o mesmo com ajuda e eu respiro aliviada olhando diretamente para o Kerem que parece estar indo bem.

– Acho melhor a gente ir, o Hakan parece estar prestes a tirar todos dali. – Melisa surge ao nosso lado e eu me rendo indo colocar os patins.

Entro devagar junto com a Elcin e apesar dela também não saber andar sobre esses patins no gelo, ela me passa uma certa segurança. Melisa também vem devagar ao nosso lado, pelo menos até o furacão Kerem chegar e me tomar para ele.

– Ei, você veio.

– Ei, eu vim. – Seguro em sua mão, vejo ele sorrir e então sou arrastada para ir andar com ele.

Isso mesmo, arrastada.

Ele segura em minha mão, me puxa e eu deixo.

É isso que o amor faz, a gente confia tanto na pessoa ao ponto de confiar nossa vida à ela e eu me sinto vivendo perigosamente ao lado do Kerem, desafiando a morte...

Aşk Yok Where stories live. Discover now