Capítulo 30

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Nunca estive apaixonado
Nunca senti nada até agora
Como eu deito aqui na sua cama
Eu preciso de você no meu peito


Surpreendente

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Surpreendente. É isso que Hande Erçel é!

Eu esperava tudo, menos uma declaração daquele nível!

Eu não sei explicar o que houve comigo, nem o que me deu para quase "exigir" uma posição da Hande em relação ao nosso relacionamento, na verdade, na nossa última discussão, a única coisa que dominava a minha mente era a insegurança.

Eu não costumo ser assim, não costumo me sentir vulnerável em relação as minhas decisões, mas a Hande me deixa assim.
Ao mesmo tempo que eu tenho uma autoconfiança imensurável com ela, eu também tenho uma hesitação que às vezes me domina.

Fiquei bravo pelo fato dela me querer e então me empurrar para longe.

Uma hora ela se entregava por completo e na outra estava terminando comigo. Isso me confundiu, me deixou com incertezas sobre os sentimentos dela e o nosso relacionamento.

Estava temendo amar sozinho, estava temendo caminhar sozinho e estava temendo perdê-la e nesse processo me perder também. Eu já tinha entrado de cabeça, já tinha me entregado de corpo, alma e coração, deixei que cada parte de mim, cada célula do meu corpo pertencesse a ela e o meu medo foi de ter sido precipitado. Foi de me machucar novamente.

Quando ela surgiu totalmente descompensada e jogando o carro dela na frente do meu, eu percebi que assim como eu não consigo desistir dela, ela também nunca me deixaria partir. Percebi em seu olhos, que naquele momento expressavam nervosismo, receio e vulnerabilidade, que ela tinha algo a me dizer. Não hesitei em acatar o seu pedido e voltar para casa com o coração disparado de uma forma que me assustou. Eu estava curioso e nervoso como um adolescente.

Quando entrei em casa, precisei me apoiar momentaneamente na parede. Isso para conter o meu nervosismo.
Meu coração parecia querer sair pela boca, eu tinha a sensação de que qualquer pessoa à 3 metros de mim poderia ouvi-lo de tão descompassado que ele estava.

Eu senti sua presença, eu senti quando ela estava perto e abri a porta no mesmo momento em que ela colocou o dedo na campainha. Naquele mesmo segundo eu esqueci como respirar, não sabia o que falar e me perguntei se ela também se sentia da mesma forma.

Queria admirá-la, mas me contive e me contentei em olhar apenas os seu olhos. Olhos que estavam opacos, cansados e que me encaravam de volta com uma certa inquietação. Quando constatei que talvez ela não estivesse bem, a preocupação tomou conta de mim, e eu fiquei com o peito apertado, mas antes que eu perguntasse ela reagiu.

– Oi. – Diz de maneira meiga, parece uma garotinha e me deixa bobo.

Ela sempre me deixa bobo.

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