Capítulo 35

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Eu juro que cada palavra que você canta
Você as escreveu para mim
Como se fosse um show privado

Eu juro que cada palavra que você cantaVocê as escreveu para mimComo se fosse um show privado

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– Ei, bom dia Hande. Você chegou cedo.

– Você me chamou mais cedo. – Digo estranhando o comportamento da Venus. Ela tem um brilho travesso nos olhos. – Por que tem um carro de polícia estacionado lá fora?

– Peguei emprestado do Martin, só me esqueci de avisar.

– Roubou o carro do seu marido? – Pergunto segurando o riso.

A Venus como psicóloga é a profissional mais capacitada e disciplinada que eu já conheci, mas a Venus como pessoa é a mais descompensada e travessa que eu já conheci.

– Não, peguei emprestado e não me olhe assim, na nossa relação o que é meu é meu e o que é dele é nosso.

– Wow, um pouco tóxica não acha? – Digo irônica e ela cerra os olhos para mim. – Você não parece tranquila para quem só pegou emprestado. – Gargalho e ela joga uma bolinha de papel na minha direção.

Antes que eu possa retrucar algo, um homem extremamente alto e forte entra na sala parecendo um furacão. Ele é todo tatuado e tem uma cara de mau, completamente intimidante eu diria, mas ele é bonito, muito bonito. Não tanto quanto o Kerem, mas é.

– Venus, o que significa pegar meu carro e não me avisar? – Sua voz é forte como um trovão e apesar da expressão furiosa em seu rosto, seu tom de voz é ameno ao se dirigir a delicada mulher e eu entendo que esse é o Martin.

Ok. Estou impressionada.

Eles definitivamente contrastam muito bem. Ela é toda delicada e parece uma princesa, enquanto ele parece selvagem e pronto para bater em qualquer pessoa.

– Dê meia volta, bata na porta, peça para entrar, espere permissão, seja educado e então faça a sua pergunta. Aqui é o meu local de trabalho e eu quero que respeite. – Arregalo os olhos ao ver que ela não se intimida nenhum pouco e fico ainda mais chocada quando ele faz exatamente o ela manda.

Que máximo.

– Bom dia Venus, tudo bem? Eu posso entrar?

– Não. – Ela gargalha maquiavélica e eu continuo quietinha na minha. – Estou brincando, entre por favor.

– Vim lhe questionar o porquê de ter pego o meu carro sem a minha permissão. – Ele sorri sarcástico.

– Desculpe querido, eu estava atrasada.

– Mentira. – Eu juro que nem respiro direito, tamanha a tensão. – Não use jogos psicológicos comigo.

– Então não use seu faro de delegado comigo.

– É... oi. – Resolvo dizer algo e chamo a atenção dos dois. – Eu posso esperar lá fora se...

– Não, você fica. O Martin pode resolver o problema dele pegando o carro e indo embora. – Venus diz cortante como uma faca e o marido a encara completamente chocado.

Aşk Yok Where stories live. Discover now