O Hotel - Pjm + Jjk = jikook

Quarto ²⁰⁸

A senhora Park não era tão carinhosa quanto parecia, na verdade acho que os dois anos sem jimin ajudou a perceber o quanto ele era injustiçado naquela família, ela era outra pessoa na presença do marido e agora que ela — igualmente como o filho naquela época — está se libertando das amarras machistas do casamento. Jimin sempre foi uma luz para quem quer que conhecesse inclusive para seus pais, sua mãe só percebeu isso agora e quer consertar todos os erros que cometeu com jimin mesmo que o próprio nem ligue mais pra isso porque ter ela do seu lado já era o suficiente.

Eles esperaram um pouco até o reboque chegar e jungkook assinar a liberação do veículo. Eles entraram no carro e a Park mais velha começou z falar.

- O que faz da vida meu querido ? Também trabalhava no hotel ? - perguntou para jungkook.

- Não, eu sou arquiteto mas conheci O sol no hotel, eu era hóspede. - Jimin revirou os olhos.

- Oh arquiteto ? Isso é para os talentosos. - Sorriu. - Sol define bem meu minnie. - olhou pra trás piscando pra ele. - Querido se já se conhecem a tanto tempo porque nunca tiveram nada ? - perguntou fazendo jimin engasgar.

- Eu era casado a um tempo atrás, acho que jimin não daria conta desse docinho aqui. - brincou jungkook.

- Se Eu tivesse a sua idade eu iria paquerar você até acabar com seu casamento, que pão. - Jimin só queria sair dali, acabar com esse assunto.

- Mas mãe namjoon também é um pão. - contestou jimin.

- Namjoon é muito engravatado, parece que saiu de uma loja de brinquedos, carinha de bonzinho e é filho de papai. Eu gosto dos rebeldes, aqueles que têm algo a ser consertado, cheios de tatuagens. - falou e jimin não estava acreditando que era aquela religiosa que achou que existia cura gay.

- Mãe você é da igreja. - alertou jimin.

- Não sou mais, eles adoram colocar rótulos em tudo e são todos exatamente como seu pai. Aliás quem conhecendo o coelhinho iria querer ficar na igreja. - piscou, Senhora Park estava apenas brincando com jungkook porque se sentia confortável com ele.

- A senhora tem cara de que fazia muita merda na minha idade. - falou jungkook.

- Santo Deus, olha a boca jungkook. - repreendeu jimin.

- Merda era pouco, já fumou maconha ? Claro que já eu reconheço uma maconheiro quando vejo um, em  Busan antes de conhecer o pai do jimin eu passava o rodo mas isso é assunto para outro dia, venha até aqui um dia para jantar coelhinho e te ensino um jeito de bolar um beck rápido. - falou quando jimin estacionou, se despedindo do filho e em seguida dando um abraço em jungkook que trocou de lugar indo para o banco da frente.

- Eu realmente não sei o que deu nela, eu não sabia de nada do que ela falou, sempre foi muito temente a deus e toda recatada. - Jimin falava chocado ainda.

- Ela é como você, passou a vida sendo sufocada, reprimida, creio que ver você livre e feliz tenha a inspirado a ser quem ela realmente quer ser, sem se prender a ninguém. - o tom de voz de jungkook saiu de brincalhão para sério.

- Eu nem precisei procura-la, ela que me achou. - Sorriu. - você estava certo, obrigada mais uma vez. - olhou para jungkook rapidamente.

- Você teve sorte sol, eu sempre estarei  aqui para você, deixei você ir uma vez e não cometerei esse erro de novo. - segurou na mão de jimin sorrindo mas logo soltando.

- O que aconteceu com o seu carro ? - perguntou jimin tentando disfarçar seu coração acelerado.

- Nada na verdade, está muito bem estacionado lá em casa. - riu brincalhão. - Eu queria passar pra ver como você tá mas assim que eu vi que provavelmente tinha atrapalhado algo eu não sabia o que dizer então inventei isso. - coçou a única nervoso.

- E pagou um guincho atoa, realmente   só você mesmo. - riu.

- A) dinheiro não é problema, B) que modo mais eu conseguiria uma carona e falar com você? C) Eu gastaria todo o meu dinheiro se fosse pra te ter por perto, porque desde que entrou naquele avião eu sinto que te perdi pra sempre. - falou jungkook antes de sair do carro e dar um simples tchau, deixando jimin pensativo.