O novo aluno

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   "...seus olhos tinham tons diferentes, eram encantadores é cheio de vida, parecia assustado como gato molhado..."

🏳️‍🌈Dois dias depois...

Durante a aula madame Ordália escrevia no quatro os seus famosos textos e contos de fadas, para ela a leitura e vinculada a escrita, se obtendo a perfeição nos dois, haveriam então de se torna senhores das terras e grande homens do futuro. Era enfadonho suas aulas pois nada tinha diferente, sempre os mesmos textos é leituras, sempre as mesmas broncas e reclamações com a turma. Edgar se seus colegas de sala aguardavam a chegada da professora já estando cada um em seu devido lugar, cada um com o uniforme branco e vermelho marsala, alguns dos meninos tinham o tom amarelo em suas roupas brancas, coisa que madame Ordália sempre se queixava.


Alguns minutos se passaram, madame Ordália chegara na sala na companhia de uma mulher e um garoto, ambos usando roupas simples que mais pareciam velhas é esfarrapada. Todos ali em silêncio observando o rapaz é a moça, Edgar escrevia em seu diário seus sonhos e sua rotina, sempre fazia isto antes da aula como um procedimento para obter fôlego e forças. Madame Ordália o chama a atenção, ele ergue seu olha para ela.

— Atenção por favor, rapazes temos um novo garoto na turma, seu nome e Heron, por favor deem as boas-vindas a ele é sua mãe. Madame Ordália exibia seus grandes dentes amarelados escondido em seus finos lábio cobertos fortemente por batom vermelho.

— Sejam bem vindos, que a paz de Deus os abençoe e lhe prospere. Todos disseram juntos como coral.

— Oh quanta fofura, são encantadores. Disse Pilar sorrindo de alegria ao conseguir uma boa escola para seu filho.

— Sim são adoráveis, bem educados como se deve tanto em casa quando aqui no colégio, como deve saber o colégio São Agripino e o número um dessas redondezas. Madame Ordália demonstra soberania em suas palavras e tom de voz.

— Sim senhora Ordália, é por isso que deixo meu filho em suas sábias mãos. Pilar põem a mão direita na cabeça de Heron.

— Não se preocupe ficará tudo bem, venha buscá-lo as cinco. Madame Ordália acompanhe Pilar até a porta da sala.

Heron pusera de cabeça baixa a espera das ordens da professora, Edgar o observava com dúvida, desconfiava de quem poderia ser, mas nada de obter certeza. Madame Ordália voltará a sala com seu rosto sério e enrijecido.

— Heron meu bem sente se com? Com? Com Edgar Franco, será uma boa influência para começar. Madame Ordália dizia com a boca cheia de orgulho.

Edgar ao ver de quem se trata o novo aluno, sentiu suas bochechas queimarem em um fogo que não se via, suas bochechas coraram e seus olhos cintilavam. Heron era apenas um garoto que pediu sua ajuda durante uma chuva, agora se tornara um amigo de sala. Heron sentou ao lado de Edgar.

— Fico feliz em revê-lo. Disse Edgar baixinho.

— Digo o mesmo, você está incrível nesse uniforme, mal posso esperar pelo meu. Disse Heron sorridente e baixinho.

— Se quiser alguns pode passar em minha casa depois da aula que terei o prazer de lhe dar uns. Edgar sorria tão contente que seus olhos se esticavam acima das bochechas coradas.

— Sério? Heron sentira euforia em seu corpo.

— Sim.

— Muito obrigado. Heron, pois, a mão sobre a mão de Edgar, ambas estavam quentes e suadas, estavam eles nervosos.

— Disponha, agora olha para frente se não madame Ordália falara asneiras. Edgar tenta desfocar do toque e dos olhos coloridos de Heron, eles os intimidavam.

No fundo da sala ecoou uma voz grave roca.

— Cuidado novato, sodomia contamina.

Sodomita, assim e chamado Edgar no colégio, seu pai tem poder de influência e conhece todos os pais dos alunos dentro de sala, porém não tinha coragem de dizer ao pai que é chamado de sodomita, pois ocasionaria ao pai corrigi-lo do que exigir respeito para com ele. restava-lhe fingir não ouvir.

🏳️‍🌈 Observação

(Sodomita: era assim chamados homens afeminados na idade média e no século seguinte até o conhecimento real de homossexualidade onde sodomita foi substituído por viado ou bicha, e logo em seguida gay.)

🏳️‍🌈 obrigado, continue a leitura.

O fim de tarde vem chegando em um tom rosa tomando conta do céu azulado escondendo o sol em nuvens amarelas e rosadas. Edgar está sentando em um banco de madeira negro no pátio de recepção da escola na companhia de Heron, ambos conversavam sobre a aula.

— Essa professora e insuportável, nunca vi alguém gostar tanto de escrever. Disse Heron sentado de frente para Edgar.

— Ela é assim mesmo, com um certo tempo acostumara. Disse Edgar encarando olhando bem fundo nós olhos azuis e verde de Heron.

— Você os gosta?

— Eu? Gostar do que? Disse Edgar disfarçando com um sorriso.

— Dos meus olhos, você os observa admirado desde daquela noite. Heron solta uma risada leve.

— E que são especiais, nunca tinha visto alguma que pusesse ter olhos em duas cores. Edgar ficara fascinado com isso.

— Obrigado, nem sei sua idade, peço desculpas, quantos anos você tem, eu tenho nove. Disse Heron levantando do banco em um pequeno salto.

— Eu tenho sete, mas logo farei oito. Edgar mal podia esperar pelo seu aniversário, seus pais sempre comemoravam em grande estilo.

— Que incrível, quando será?

— Daqui 15 dias.

— Darei a você um presente, o melhor presente de aniversário. Heron faz uma cara encorajadora, parecia que dar um presente a Edgar uma missão a ser comprida.

Edgar soltou uma doce gargalhada, ele ergue do banco para pegar uma flor que se sentava fabulosa em seus galhos ao lado do banco de madeira.

— Flores, perfumes adoráveis não acha? Edgar as cheira delicadamente.

— Sim, deixe me sentir seu cheiro. Heron se aproxima de Edgar, ambos com seus rostos próximos um do outro com apenas uma flor entre eles.

Edgar não parava de olhar os olhos de Heron que assim como ele também o encarava. Heron percebe que no rosto de Edgar a uma pinta uma tanto clara abaixo do seu nariz bem próximo aos seus lábios rosado, algo começa a queimar dento de Heron, uma sensação estranha, algo que jamais sentira antes, sente seu corpo aquecer, sua boca salivar e seu coração acelerar.

— Edgar Franco? Gritou a porteira.

Ouve então um vendaval eminente entre os dois, como se voltasse para a realidade, Heron sentira uma forte energia percorrendo seu corpo, algo tão forte que o impulsionou a pegar no braço de Edgar que caminhava rumo ao portão.

— Espere... é... Quando vou poder ir em sua casa? Perguntou de maneira desordenado, como se tentasse sobressair a atitude feita por impulso.

— Se quiser pode vir hoje à noite. Edgar inala calmaria para seus pulmões para dar calma aos seus nervos.

— Hoje não posso, tenho que ajudar minha mãe em umas coisas. Heron jamais deixaria sua mãe na mão.

— Então amanhã depois da aula, tenho que ir, até amanhã. Edgar sai correndo acenando para Heron.

A noite chega trazendo com ela a majestosa lua que paira sobre o céu estrelado. Edgar a admirava, enquanto espera sua mãe terminar de se vestir, iam eles a um jantar especial onde os futuros se encontram dizia Eugênio todo contente usando uma gravata verde que a considera de sorte. Edgar usa short branco, blusa azul piscina com suspensórios negro e um lambido penteado.

— Agora vamos querido. Dizia Elza ao sair do quarto toda perfumada com um penteado alto acompanhado de uma tiara de pedras azuis escuro que realça a cor de seus olhos.

"Seja o que for, que seja rápido" pensou Edgar.

Em sua sombraWhere stories live. Discover now