Encurralados

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"...observei o atentamente é vi a luz da mais refinada Prata..."

   O dia está para amanhecer , o galo está a cantar é os patos já nadavam. Edgar acorda com uma tremenda dor de cabeça , põem a mão sobre a está ao desperta, ele se levanta de sua cama e tenta caminhar rumo a porta do seu quarto.

— bom dia senhor meu marido. Disse magnólia sentada em uma poltrona próximo a cama.

— bom dia senhora minha esposa, aí que dor , peça para Heron prepara meu banho por favor. Edgar volta para a cama.

— Heron não está em casa senhor meu marido, mas pedirei para uma das cozinhas fazer o serviço, porém antes de fazer o que deseja... gostaria que me responde se uma coisa. Magnólia tira o óculos de seu rosto e fecha o livro que segurava na mão esquerda.

— pois diga. Edgar põem as costas sobre a cabiceira da cama.

— o que estava fazendo noite passada que não dormiu em casa? E pior , foi encontrado despido no porão em uma poça de sangue, vômito é fezes. Magnólia tem fúria em seus olhos

— eu...eu...eu fui ao baila visitar um amigo. Edgar fala sem pensar, ao se tocar do que disse  seus olhos arregalaram.

— ah!!... ENTÃO VOCÊ FOI VISITAR UM AMIGO EM UM NINHO DE PUTAS. Magnólia se altera atirando o livro em Edgar.

— não, não, eu fui sim visitar um amigo mas não como pensar. Edgar tenta correr atrás do prejuízo.

— E NÃO QUE EU ESTOU PENSANDO EDGAR?. Magnólia se aproxima de Edgar com fúria.

— é... é.... Edgar não sabe o que dizer.

   As portas do seu quarto se abre e Berenice entra aparentando um tanto assutada.

— mas que gritos são esses por Deus. Berenice olha para ambos.

— Edgar ontem foi ao baila. Magnólia fala tentando se acalmar.

— como ousa ir naquele prostíbulo senhor Edgar, não tem respeito por aí esposa?. Berenice  de Edgar como se fosse puxar suas orelhas.

— sim eu fui mas não fiz absolutamente nada, eu estava Procura... Edgar se lembra porque foi ao baila.

— a procura de um amigo. Magnólia termina a frase.

   Edgar lembra que Heron não compareceu no baila e Recorda que magnólia disse lhe que Heron não está presente, algo está errado e Edgar presumo o pior, pessoas sodomitas são mortas das piores maneiras por machistas, políticos é até mesmo por seus próprios pais. Edgar se levanta em um pulo da cama ,. empurra levemente Berenice , corre para o guarda-roupa para se vestir.

— o que está fazendo? Ficou louco de repente. Disse Berenice assustada.

— eu preciso sair, é uma emergência, assim que chegar em casa eu lhe prometo senhora minha esposa que conversamos. Edgar começa a trocar de roupas.

— com licença minha sobrinha. Berenice sai do quarto para que Edgar troque de roupas.

— espere tia. Magnólia muda sua afeição, agora está séria e calma. — vá, pode ir a sua emergência, mas eu...aqui não ficarei, não serei uma de suas putas que quando bem deseja abre as pernas. Magnólia chora delicadamente.— vamos tia. Magnólia sai do quarto puxando o braço de Berenice.

    Edgar paralisa , quer fazer algo por magnólia mas sua mente está perturbada com o sumiço de Heron que mau pode pensar em sua solução para sua esposa. Ele continua a se vestir e pensando onde Heron está.

  Magnólia segue para casa de suas pais onde chorou no colo de sua mãe, contou lhe Edgar fizestes a ela. Sua tia Berenice contata a Rosângela que Edgar tem se mantido muito próximo do criado Heron , aconselho ela para que Rosângela o tomasse de volta para não levar rumores de sodomia sujando assim a menina magnólia.

   O dia passa correndo e o seu fim se chega com um por do sol vermelho como rubi, Edgar está exausto , saiu a procura de Heron por toda cidade, visitou o baila para falar com dona Bá se soubera algo de Heron, porém não ouve uma boa resposta, Edgar então ousou em ir a casa de seu pai Xavier porém ao entrar no beco das garrafas soube que seu Xavier havia ido embora daquele lugar para. Desespero Edgar vai a polícia.

— seu policial . Chamou Edgar o policial que está na recepção da delegacia.

— opa! Fale senhor Edgar, algum problema. O policial se levanta e o comprimento com um aperto de mão.

— sim. Edgar segura com as mãos o chapéu marrom.

— por favor sente-se. O policial senta ao mesmo tempo que Edgar. — no que posso ajudá-lo?.

— um amigo...um criado que trabalha em minha casa está desaparecido, eu já o busquei em toda a cidade mas nada de encontrá-lo. Edgar tenta segurar as lágrimas e esconder o Pânico que sente.

— sim, sim eu entendo. O policial olha com um olhar estranho para Edgar, pois não e de costume reclamar a presença de criados desaparecidos,  muito menos chorar por eles.

— por ajude ajude me, temo pelo pior. Edgar não consegue conter as lágrimas.

— não precisa disso senhor, iremos fazer nosso trabalho e acharemos seu criado. O policial age com arrogância, ele nota que Edgar sente algo a mais pelo criado. — creio que seja apenas isso, por favor me dê licença. O policial se levanta e segue uma cabine que a atrás dele.

   Edgar sente o peso do preconceito, sente se sozinho mais do que nunca, não poderia contar com ajuda de ninguém nesse momento tão delicado. Ele sai da delegacia apenas com um papel em mãos, seu corpo estremece a cada passo que dá, seu coração torna-se uma carga pesada , sua mente o condena com pensamentos terríveis. "Meu Heron onde você está?"

              🏳️‍🌈Porto redondo...

   Amarrado é amordaçado Heron está dentro de um caixote de madeira sendo levado para dentro de um barco. Ele observa tudo em um pequeno buraco que o caixote possuí. O balança dos homens que levam o caixote faz com que Heron bata sua cabeça nas laterais do caixote , até que sentiu que tinha sido jogado.

— temos que pegar mais caixotes. Perguntou o pequeno marinheiro para seu amigo.

— sim , temos mais dez destes, mas logo terminaremos e partiremos para amazônia. O marinho fala puxando ar que lhe falta no pulmões.

— mas porque este veio para cá? Não devia está no convés junto com os outros. O pequeno marinheiro bate as mãos soltando um pouco de pó de serra.

— esse e uma encomenda especial, assim que entrámos na Amazônia jogamos este caixote no Rio. O marinho fala baixinho.

— o capitão sabe?. Duvidou o pequeno marinheiro.

— não sabe, e nem saberá , ganhei um saco de moedas de prata para realizar o serviço em silêncio, se quiser posso dividir com você. O marinho mostra as moedas para o pequeno marinheiro.

    A luz da prata encadeia os olhos de Heron porém ele ouve toda conversa , sem poder fazer nada Heron teme por sua vida.

  

Em sua sombraWhere stories live. Discover now