"...não consegui tirar os olhos dele, tão belo ele está, tão homem, bem mais adiante que sua idade..."
Passaram-se quinze dias depois do jantar na casa dos senhores Treves, o dia do aniversário de Edgar havia chegado trazendo consigo uma onda de mimos é carinhos. Pela manhã sua mãe o acordara com um belíssimo café da manhã servido na cama, cereais com leite, mel, pão fresco acompanhado por bacon, ovos fritos, queijo e leite de gado para beber, tudo bem organizado em uma bandeja de prata. Seu pai lhe veio a cama e lhe encheu de belas palavras, das conquistas que terá é do grande orgulho que tem de ser seu pai.
A manhã passará tão rápido quanto as carroças de mercadorias que iam e vinham do mercado do seu Galego a esquina de sua casa. No colégio São Agripino antes do iniciar a aula teve uma calorosa recepção, chocolates e bombons de caramelo ganhará de montão.
— Por favor sentem-se, vamos sentem-se. Disse madame Ordália suavemente com um belo sorriso em seus rostos.
Todos foram para seus lugares, Edgar ao se sentar olha para a sua direita e percebe que Heron não havia chegado. Uma leve tristeza faz seu coração vibrar. Madame então segue seu discurso, falara o quão gentil é estudioso é Edgar, que o dia de seu nome (seu aniversário) seja comemorado com louvor. Assim que terminou o discurso um som de batidas veio da porta.
— Entre. Disse madame Ordália ainda em pé de frente para a turma.
— Com sua licença madame Ordália, tive um pequeno atrasado, mas prometo que não se repetirá. Disse Heron usando suas roupas simples.
— Espero que na próxima traga seu uniforme também. Ordália faz um aceno com a cabeça para Heron entrar em sala.
Heron entra e fecha a porta, ao se virar para a fileira de sua cadeira madame Ordália o assusta com sua voz aguda é afinada.
— Heron você não irá dar os parabéns para vosso colega de turma? Ordália em seu assento próximo a mesa falara em tom duvidoso.
— Sim madame Ordália, mas como somo amigos darei os devidos parabéns junto aos presentes que lhe comprei. Heron olha Edgar com tamanha alegria.
Risos ecoam pela sala, madame Ordália percebe a tristeza que Heron sente, era um rapaz Pobre em uma escola de riscos, não seria fácil lidar com tamanha bagunça e zombaria.
— Dará a Edgar uma vassoura? Disse alguém na sala debochando de Heron.
— Por favor senhor Gael cale-se, não se esqueça que breve terá uma reunião dos pais e mestres onde terei a vergonha que mostrar seu boletim cor de cereja. Ordália fala em tom severidade.
Todos ficaram em silêncio permitindo então que a aula tivesse seu início. Heron retira de sua bolsa seu caderno e um saco de balas.
— Tome, são para você. Disse Heron estendendo o saco de balas até a mão de Edgar.
— Nossa, não precisava importante se, sua amizade já me é um bom presente. Disse Edgar educadamente.
— Agradecido, mas peço-lhe que não recuse, assim ficarei chateado com vossa pessoa. Disse Heron com um belo sorriso em seu rosto.
Edgar sorriu novamente, pegou o saco de balas é pões dentro de sua mochila. O presente fora o mais simples que já receberá, porém acabou por se tornar muito importante, Edgar se surpreende com Heron pois chegou a pensar que pouco importava para ele, apenas colegas é nada mais. Seu coração bateu mais forte, seus olhos se encheram de lágrimas e suas bochechas coraram. " Ele gosta de mim como gosto dele?" Pensou Edgar enquanto olhará Heron organizar seu material sobre a mesa.
JE LEEST
Em sua sombra
Romantiek... a noite e o hábitat natural dos amantes pois é nesse período que eles saem para caçar já sabendo aonde encontrar suas ''vitimas'' ou suas ''predadoras''. Elza sempre dizia com muita firmeza que seu marido Eugenio era sua vítima é ela a predadora...