• Epílogo

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Londres, duas semanas depois

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Londres, duas semanas depois...

       A vontade de Dorian era permanecer em Overdeen Hall, mas a temporada social estava a decorrer, e com isso não foi capaz de ignorar as obrigações que o aguardavam no parlamento. Mas não foi essa a sua maior motivação para o fazer regressar à capital.

       Quando chegaram a Londres, diversas novidades os aguardavam: a primeira foi que Erin e Tim Russell foram condenados por tráfico de ópio e mulheres para a prostituição forçada, assim como pelos homicídios da senhorita Daisy Scott, de lady Liz Cavendish e de lorde Lawrence Chapman. Erin admitiu que o que a motivou a matar a duquesa foi a ganância, a inveja e o ódio que sentia dela, já lorde Chapman foi por ameaçar denuncia-la. A condenação foi enforcamento, e Dorian fez questão de não comparecer nem ao julgamento ou à execução, limitou-se a escrever uma carta ao juiz a dar o seu depoimento, explicando que preferia não comparecer. Decidiu assim pois não queria voltar a relembrar tudo o que aquela mulher fez à sua mãe, tudo pelo bem da sua sanidade. Evangeline apoiou a sua decisão, e ela mesma também declinou a ida ao julgamento e à execução.

       Porém nem tudo foram vitórias, pois os oficiais de justiça sabiam que existiam membros da aristocracia que estavam envolvidos nos negócios de Erin, mas nem ela nem Russell forneceram um único nome. Os negócios caíram por terra, mas os restantes cúmplices permaneceriam no anonimato. Já lady Westphalen, como não se envolveu em nenhum crime grave, mas foi cúmplice de Erin de qualquer forma, foi condenada ao exílio nas colónias, tendo sido escoltada por guardas até à América. O mesmo destino foi dado a Tilly, já que na acusação, pelo que veio a saber depois, constou que agiu sob coação, aliviando um pouco a pena e enviando-a para as colónias.

       Outra novidade que os aguardava era o noivado de lorde James Spencer, algo que foi recebido com surpresa. Segundo ele, a sua ida a Nottingham foi por isso mesmo, para oficializar o noivado com os pais da sua pretendente, uma jovem chamada Emily Edwards, mas não sabia muita coisa a seu respeito. O casamento seria dali a dois meses.

       Outra pessoa que também iria casar brevemente era lorde Fallon, para surpresa da duquesa. Descobriu através de uma manchete de jornal que divulgava o enlace, assim como o nome da noiva, lady Florence Clarke, filha do visconde de Durham. Mesmo com aquilo que ele havia dito a respeito do seu marido, não lhe desejava mal algum, esperava que fosse feliz com a noiva que escolheu.

       A sua boutique finalmente abriu ao público, e para sua extrema alegria, foi um sucesso desde o primeiro dia. Como esperava e desejava, as roupas que Candice confecionou, baseadas nos seus esboços, dividiram opiniões: para uns eram belas e irreverentes, para além de excêntricas; para outros eram um insulto ao recato e ao conservadorismo.

       Isso foi assunto das manchetes dos periódicos da capital por dias, em que sempre mencionavam: "a nova boutique da Oxford Street, gerida pela senhorita Candice Jones, promete ser um sucesso e um sopro de escândalos na capital, e logo nos primeiros momentos fisgou uma grande patrocinadora: lady Evangeline Cavendish, a ilustre duquesa de Devonshire! A duquesa, conhecida pela sua excentricidade e irreverência, viu-se fisgada pelos vestidos da senhorita Jones, prontificando-se a patrociná-los em todos os eventos públicos. E não é que lady Devon ficou deslumbrante? A nova boutique é sucesso garantido! Mas verdade seja dita, tudo o que lady Devon toca, vira ouro."

O perdão de Lady Evangeline - Série ImplacáveisWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu