Fifty Shades Of Blue • Larry

Chapter Thirty-Five: Have A Nice Day

N/A: ada ada ada quem tá lendo me deve uma mamada

iai minhas vadias favoritas
espero que gostem da att de hoje, ela tem uma parte interessante e até mesmo esperada, eu diria rs
Não esqueçam de votar e comentar so para deixar a dona do puteiro aqui feliz hehe
Boa leitura!

×××

São vinte para as nove da manhã quando entramos no saguão imenso do prédio Tomlinson House, totalmente atrasados e por culpa minha. Sorrio malicioso, passando os dedos entre os fios do meu cabelo e jogando-o para o lado enquanto Louis passava a mão sobre os lábios, logo depois rodeando minha cintura com o braço esquerdo. Os seguranças que ficavam ao lado da porta de entrada nos olham desconfiados, quase como se soubessem exatamente o que andamos fazendo minutos atrás.

A moça antipática que fica na recepção, - que a pouco tempo descobri que se chama Briana Jungwirth - nos olha com os olhos curiosos e julgadores assim que passamos em frente ao balcão para ir até o elevador. Ergo a sobrancelha na sua direção, e para provocar ainda mais a inveja alheia, toco na mão que está na minha cintura e entrelaço nossos o máximo que pude. Antes de sumir da sua vista, tenho o prazer de ver o exato momento em que sua boca pintada com um batom vermelho se abre vagamente.

- Eu vi o que você fez. - Ouço a voz baixa de Louis ao meu lado logo depois que as portas de metais do elevador se fecharam e ele aperta o botão com o número 28. Como quase sempre o lugar está vazio.

- Você não foi o único. - Murmuro, olhando na direção do seu rosto assim que ele torna a se pôr ao meu lado. Suas bochechas ainda encontravam-se coradas por conta do exercício físico recém feito, e aposto que as minhas também estão no mesmo estado.

- Não sabia que era tão ciumento, meu doce. - Sussurra carregando um sorrisinho irônico e ao mesmo tempo interessado, parecendo gostar da idéia de que eu sinta ciúmes dele. Dou de ombros. - Pensando bem, tem a festa de sexta-feira...

- Não sei do que o senhor está falando. - Mordo o lábio na tentativa de conter um sorriso, desviando minha atenção para a plaquinha eletrônica que havia à cima das portas de metais onde mostrava os andares que estamos ultrapassando de forma rápida. 9... 10... 11...

- Ei, pare com isso. - Pede ele baixinho, erguendo a mão para segurar meu queixo e puxando-o com delicadeza, fazendo-me parar de morder o lábio inferior. - Saiba que nenhuma dessas garotas ou garotos chama tanto minha atenção quanto você. - Sussurra olhando diretamente nos meus olhos. Arfo afetado com a intensidade daquele azul. - Harry Styles... você é o único para mim, quero que entenda isso.

Deus, como ele pode ser tão fofo e sexy ao mesmo? Qual é! Ele praticamente acabou de me foder com força no banco do carro, que, pasmem, estava no estacionamento da própria empresa!

- Você é tão... tão... grr! - Resmungo antes de segurar seu rosto com as duas mãos e depositar um demorado selinho sobre os seus lábios finos e atrativos, que tenho a sorte de beijar quase todos os dias. - Você também é único para mim, LouLou.

Um raro - porém, bastante executado nos últimos dois dias - sorriso afetado e admirado apondera-se da boca rosada de Louis ao ouvir o jeito que acabei decidindo chama-lo. Não deixo de ficar vagamente satisfeito em saber que o fiz feliz, por menor e simples que seja o tal ato. Tudo que vem de Louis é algo significativo.

Passamos o resto do tempo em silêncio enquanto esperamos chegar no vigésimo oitavo andar, o qual será o nosso. Vez ou outra o polegar de Louis faz um singelo carinho na minha cintura, e eu acabo apoiando a cabeça sobre a sua sem pensar muito no assunto e começo a divagar em pensamentos curiosos. Ele é praticamente obcecado pelo o tão repetitivo número 28, o tendo até mesmo tatuado permanentemente nos dedos, e sem contar que é o último e mais principal andar do prédio Tomlinson House. Isso deixa-me ligeiramente intrigado. Será que tal número poderia significar algo importante? Uma data, talvez? Eu realmente não faço a menor idéia.

Não demora para que as portas do elevador se abram novamente, dando-nos a visão ampla do saguão elegante que era o daquele andar. Louis guia-me para fora com a mão ainda em minhas costas, não parecendo se importar se as poucas pessoas presentes no local iriam perceber.

Atrás balcão do lugar só tinha a Sra. Celder digitando algo num computador, e a outra mulher loira que também fica por ali, Sra. Swift, encontrava-se de costas um pouco ao longe e o que parece, fazendo um café para si mesma. Apesar de ser uma pouco quieta e muito profissional, ela é tão legal e simpática quanto Caroline. Aliás, ela não estava por aqui no momento como é de costumeiro estar. Talvez esteja no andar à baixo de nós, o de Zayn Malik, onde as vezes tem o hábito de ir para resolver algumas coisas.

- Vou assinar meu nome no papel que tem no balcão. - Aviso Louis, fazendo-o olhar para mim. - Meu cartão para bater o ponto está no meu apartamento. - Explico sem graça.

- Tudo bem, meu doce. Espero você no escritório. - Sussurra, dando um último aperto na minha cintura antes de se afastar e caminhar daquele seu jeito sensual até o corredor. Suspiro.

Vou em direção ao balcão feito de maciça de arenito, onde não demoro parar encontrar um caderno de capa dura da cor preta e uma caneta com as letras L.T da cor cinza desenhadas na lateral ao lado. Inclino-me um pouco para baixo e assino meu nome completo na folha quase em branco juntamente com o horário.

- Pensei que você não precisava fazer esse tipo de coisa. - Ouço uma baixa voz feminina carregando um certo... desprezo, talvez?

- O que disse, Sra. Celver? - Ergo olhar, já deixando a folha e caneta de lado, e encaro o rosto da mulher que estava quase bem em minha frente porém ainda atrás do balcão.
Nossa... o seu rosto, pescoço e mãos estão praticamente de cores diferentes e distintas uma das outras, deixando sua pele com cores desproporcionais. Uh, acho que alguém aqui exagerou um pouco no bronzeamento artificial.

- É Calder! - Fala corrigindo o jeito que eu acabei chamando-a anteriormente, não deixando de me dirigir um olhar raivoso.

- Oh, e não foi isso que eu falei? - Pergunto inocente e coloco uma mão sobre o peito, fingindo-me estar desapontado. Ela ignora minha fala, tornando a abrir a boca.

- Isso que você está fazendo... - Aponta o indicador para mim e logo depois na direção do corredor que dava ao escritório. - é tão inapropriado!

- Isso o que? Seja mais direta, Sra. Caldar. - Murmuro, deixando-a ainda mais irritada por ter errado o seu sobrenome mais uma vez.

- Eu sei que você e Sr. Tomlinson tem um caso. - Fala baixinho, olhando-me de um jeito estranho. - Uma vez eu estava indo até o escritório dele para lhe entregar algo mas, no meio do caminho, consegui ouvir perfeitamente alguns gemidos vindo lá de dentro.

- E ficou ouvindo, hum? Não imaginei que fosse tão pervertida, Sra. Celsar. - Digo, exagerando uma expressão de choque no rosto mais falso do que ela. Isso a deixa ainda mais furiosa, fazendo-a se levantar da cadeira que estava sentada e ficar de pé. Ainda assim olho-a de cima, parecendo até mesmo que sou superior à ela.

- Você é tão fingido e antiprofissional! Sem contar que está bem na cara que é um interesseiro! - Fala se exaltando. Meu Deus... Coitada.

Solto uma baixa risada irônica sequer me importando com as besteiras que ela falava, logo em seguida apoiando a palma das mãos na superfície gélida do balcão e inclino-me mais para frente. Por sorte Sra. Swift ainda estava distraída com o café e bolinhos para prestar atenção no que estava acontecendo ao seu redor.

- Sabe o que é ainda mais antiprofissional? - Sussurro a pergunta, erguendo a sobrancelha em desafio. Não recebo uma resposta.- Chegar atrasado no trabalho apenas por estar fodendo no banco do carro do meu chefe, em plena as oito da manhã, e no estacionamento da própria empresa. - Estalo a língua no céu da boca e um sorrisinho travesso cresce nos meus lábios lentamente. - E a sabe qual é a melhor parte? - Pergunto, deixando uma risada escapar ao ver a sua cara de total choque e descrença. - Sentir o gosto único e delicioso que é o de Sr. Tomlinson... na minha boca. - Passo o polegar ao redor dos meus próprios lábios e seguidamente o chupo. - Tenha um bom dia, Sra. Caldar.

Me afasto dela sem deixar de sorrir largo, não demorando para começar meu caminho até o escritório de Louis Tomlinson. Deixando para trás - sentindo-me totalmente satisfeito. - uma mulher sem reação e ardendo de inveja por dentro. Oh sim, isso está sendo uma manhã muito emocionante e cheia de adrenalina.