Chapter Thirty-Eight: Now You Have Me

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N/A: ado ado ado quem lendo com o cu assado (off: essa aq foi feita especialmente pro nini rs)

Reilou rsrs
Hj será uma att um tantinho importante, então eu espero muito que gostem e apreciem o que fiz aqui (dei tudo de mim pra transmitir o máximo de sentimento possível)
E, obviamente, não se esquecem de comentar e votar nessa pequena obra de gays. Boa leitura, minhas vadiazinhas!

Ah, aliás, indico lerem ao som da música da multimídia... vai conceder-lhe uma experiência muito melhor :)

×××

Uma hora antes.

Pov. Louis Tomlinson

Meu coração palpita acelerado contra meu peito. Dói. Está doendo tanto. Minha respiração é audível. Muito forte. Muito alta.
Não. Não. Não.
Minha garganta está se fechando. Estou sem ar. Não consigo respirar. Não consigo respirar. Meu peito dói.
Não consigo respirar.
Levanto a mão e dou um soco no meu peitoral com força. Está ardendo. Queima muito.
Não consigo respirar.
Estou suando tanto. Meu corpo se contorce no chão gelado, tremendo compulsoriamente.
Não. Não. Não.
Um líquido pegajoso escorre pela minha boca. Pelo meu queixo. Cai e suja o chão ao lado da minha cabeça.
Não consigo respirar.
Meu coração está queimando. Meu corpo está queimando. Dói tanto.
28. 28. 28. Mamãe disse que sente muito. Mamãe falou que eu não tinha culpa.
Não consigo respirar.
Minhas pernas se entortam de um jeito estranho. Está queimando. Não. Não. Não. Meu coração está queimando.
Escuto alguém gritar meu nome.
Não consigo respirar.
28. 28. 28. Mamãe! Mamãe! Não!
Alguém toca no meu rosto. Meu batimento cardíaco está frenético. Cada vez mais rápido. Cada vez mais sufocante.
Não consigo respirar.
28. 28. 28. Mamãe disse que eu não tinha culpa de nada.
Minha irmã gritou por mim e eu não consegui salva-la. Não. Não. Elas me abandonaram. Eu estou sozinho.
Preso naquele quarto sozinho. Sem conseguir impedi-lo. Sendo torturado com os gritos agudos e cortantes soltos pela boca dela, vindo do lado de fora.
Estou completamente sozinho.
A culpa é minha. Não. Não. Não. A culpa é toda minha. O ar fugiu de mim. Não consigo respirar.
A culpa é minha.
Não consigo respirar.
Não consigo respirar.

Acordo com o meu próprio grito horrorizado batendo contra as paredes do quarto. Sento-me na cama rapidamente, inspirando com força várias vezes seguidas com a intenção de voltar a respirar normalmente de novo. Passo as mãos por todo meu rosto suado e tenho noção do quanto elas estão tremendo. Meu coração está batendo acelerado contra meu peito, o barulho chegando aos meus ouvidos de forma torturante quase ao ponto de me deixar surdo. Não consigo respirar. Inspiro mais uma vez.

É sempre assim... Nesse mesmo dia, desse mesmo mês, eu sempre fico pior. Tudo vem à tona de uma vez, me afogando num mar profundo e sujo que são as minhas memórias.

Ergo os dedos até meus olhos e esfrego-os furiosamente contra eles. Estão ardendo tanto. É quase como se uma pessoa maldosa estivesse acabado de pingar várias gotas da pimenta mais ardente do mundo contra os meus olhos. Porém, mesmo assim, nenhuma lágrima sequer se derrama. Por mais que eu queira... que implore para mim mesmo... nada acontece. Eu não consigo. Sinto que algo dentro de mim está me bloqueando, totalmente paralisado, impedindo-me de chorar ou ao menos me permitir demonstrar qualquer coisa que expresse minha melancolia. Lentamente levo as mãos até o cabelo, enfiando os dedos entre os fios e o puxando com raiva. A dor causada por tal ato se alastramento devagar por todo meu corpo cabeludo. Isto é a única coisa que eu consigo sentir.

Fifty Shades Of Blue • LarryOnde as histórias ganham vida. Descobre agora