Fifty Shades Of Blue • Larry

Chapter Forty-Four: Cupcake

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Louis me lança um olhar ríspido e o maxilar extremamente marcado, juntando as duas coisas de uma vez para deixa-lo ainda mais intimidador. Não se dando a permissão de responder minha fala, com isso passando-me a impressão de que ele está imaginando diversas maneiras de fazer que eu pare de desafia-lo onde tenho certeza que meu corpo sairia marcado. Principalmente minha bunda. Pensar nisso me deixa ofegante, sem contar o estímulo que o plug continua fazendo contra minha entrada.

O canto de sua boca erguem-se lentamente para cima, aos pouco concedendo vida àquele sorriso perverso dele, que ao mesmo tempo que me excita de uma forma diferente, também me dá a sensação de que acabei de fazer algo que vai me deixar encrencado. Totalmente fodido por conta da minha desobediência. Tanto literalmente quanto as idéias impiedosas que eu tenho certeza absoluta que estão passando pela sua cabeça agora.

- Suas provocações são inúteis, meu doce. - Sussurra sem tirar a porra do sorriso dos lábios, logo em seguida depositando um beijinho carinhoso no canto de minha boca. É quase como se ele não estivesse me levando a sério. - Eu já me acostumei com o brat teimoso que você é. Então, não dando o que você deseja e vê-lo sentindo tamanho tesão, sofrendo por conta disso, ao ponto de chegar a precisar da minha ajuda para se aliviar... já é o bastante para satisfazer o meu lado sádico.

Em seguida Louis aperta com força meu pescoço, me fazendo suspirar, totalmente sensível e afetado, para logo depois ir soltando aos poucos os dedos que me enforcavam até ele estar livre para se afastar de mim assim que pega o seu celular - que eu tinha esquecido que estava segurando na mão esse tempo todo. Deixando meu corpo inteiro em chamas, implorando por seus toques brutos. Ah, ele jura que vou deixar isso acabar assim? Pois está inteiramente enganado.

Sorrindo como alguém que está prestes a fazer algo realmente ruim que acabaria resultando em uma punição prazerosa, chego um pouco mais perto de seu rosto para proferir minha frase final.

- Não se esqueça de uma coisa, Sr. Tomlinson... - Mordo meu lábio inferior, atraindo sua atenção para aquele ato. - A minha capacidade de provocá-lo é maior do que a sua de se controlar. - Sussurro e imito o gesto que ele usou anteriormente, mas dessa vez beijando sua bochecha de forma dócil. Algo que eu não pretendo ser num futuro próximo.

Antes que Louis me responda, eu percebo ao olhar pela janela que finalmente chegamos no aeroporto. Ross não se dirige para o terminal de embarque como eu esperava, mas sim cruza uma porta de segurança e vai diretamente para a pista. O que...? E então vejo-o: um jato todo preto com o TOMLINSON ENTERPRISES HOLDINGS, INC. inscrito na fuselagem com grandes letras douradas.

Caralho! Ele realmente tem um jatinho particular?

- Isso... isso é seu? - Pergunto ligeiramente chocado. As vezes eu de fato esqueço o quanto Louis Tomlinson é um pessoa rica.

- Sim. É um bombardier Global 7500. Eu o tenho há anos, para ser honesto. - Ele fala e vira a cabeça na minha direção com um sorrisinho nos lábios de quem sabe de alguma coisa e eu não. - Você sabe qual é a melhor parte dele? - Aproxima-se do meu ouvido e fala novamente. - Há um quarto só para mim... para nós dois.

Antes que eu consiga responde-lo Ross estaciona o Audi ao pé da escada que leva ao avião e salta do carro para abrir a porta para Louis. Trocam umas palavras e depois Lou vem e abre a porta para mim e estende a mão direita em minha direção para que eu a segure. No entanto, ainda estou sentado no banco pensando no que ele acabou de dizer. Ok, ele tem um jato de milhões de dólares... que tem um quarto! Um quarto que ele falou em voz alta que é para nós dois!

É, a viagem para Paris vai ser mais agitada do que imaginei.

- Vamos, meu doce. Pare de pensar muito e só me acompanhe, hum? - Diz baixinho, tirando-me dos meus pensamentos.