Chapter Forty-Nine: Middle Of The Night

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N/A: oi, olha quem resolveu aparecer :)

Sinto que devo algum tipo de desculpas à todos vocês por ter sumido todo esse tempo. Eu estava em um momento meio... ruim, acho, no qual eu não conseguia fazer absolutamente nada. Não sentia inspirações para escrever e transmitir todos os meus sentimentos mais profundos na escrita. Então eu meio que só... esperei, entende? Mesmo me forçando para escrever, eu sentia que nada ficava bom o bastante ou até mesmo pensei que estava sem "vida", sabe? Quase como se fosse algo forçado. Por isso simplesmente parei de tentar e deixei que isso fluisse naturalmente.

E... tantantam daan! Finalmente esse dia tão desejado chegou! Eu espero de todo meu coração que vocês gostem da maneira que escrevi nesse capítulo, porque realmente dei tudo de si aqui e gostei do resultado.

Enfim, não se esqueçam de votar e comentar, por favor. Boa leitura, vadia! Eu love todos vocês.

Obs: Se poder ler ao som da música que está na multimídia (MIDDLE OF THE NIGHT ‐ Elley Duhé) a leitura irá ficar ainda melhor, vai por mim

×××

Pov. Harry Styles

Até que ponto a dor consegue ser atraente?

Essa pergunta simples e ao mesmo tempo complexa martela em meio os meus pensamentos na procura incessante de uma resposta concreta, desde o momento em que Louis a fez com o timbre de voz rouco e arrastado poucos minutos antes de adormecer com certa facilidade ao meu lado na cama do nosso quarto de hotel.

Confesso que, por mais que seja uma pergunta de não muita relevância na minha vida, acabou por me fazer ficar um pouco pensativo.

A dor, para a minha pessoa, é uma forma de prazer um tanto peculiar que chega à ser estranho e desconhecido para algumas pessoas. Confesso que as vezes também é até mesmo para mim. Porém é... é inesperadamente gostoso, por exemplo, de sentir a ardência de um chicote indo de encontro a minha pele, marcando-a temporariamente por conta da força usada que vem do couro grosso e que é acompanhado no segundo seguinte pela dormência ao toque por estar tão sensível. Oh, Deus, isso é tão bizarramente bom.

Mas, até em que ponto eu aguentaria e gostaria de sentir essa tortura?

Mordo o lábio inferior, pensativo, forçando os dentes a marca-lo e vivencio uma dor fina se alastrar lentamente na pele frágil daquela área de minha boca. Lembranças vagas do dia que senti os dedos grossos da mão de Louis indo de encontro a minha bochecha penetram minha cabeça com cenas vivas e coloridas. Essa é a dor que eu amo sentir.

Porém logo em seguida lembro-me do dia na qual ele se deixou ser vulnerável em minha frente pela primeira vez desde quando nós nos conhecemos, chorando e soluçando por se sentir tão machucado por algo que não conseguimos enxergar com nossos próprios olhos, e então sinto meu coração se apertar dolorosamente. Isso... esse mal estar ruim, essa dor sagaz e cruel que me domina só de apenas recordar daquela noite... é algo que não gosto nenhum pouco de ter a noção de como funciona.

A dor pode ser aguda ou leve, constante e intermitente, latejante ou estável. Ele é algo que tem vários tipos diferentes de estágios e modos de se transformar em uma sensação incomoda. Para algumas pessoas ela pode até mesmo trazer-lhe o mais alto ápice de prazer carnal, o queimar desse sentimento perverso correndo em meio a sua corrente sanguínea chega a ter o potencial propício de fazê-lo tremer de satisfação como nunca antes. Enquanto os outros métodos podem - são capazes de fazer que seu coração se desperdiça em mil pedacinhos e ao mesmo tempo que destrói a sua alma de um jeito que irá matá-la lentamente, aos poucos torturando-o da pior forma que se possa imaginar.

Fifty Shades Of Blue • LarryOnde as histórias ganham vida. Descobre agora