Chapter Fifty: My baby, my baby...

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N/A: BUUUUUU!! SURPRESA!

oi rs
sei que vcs devem está cansados da minhas desculpas, então vou pular pra parte em que FINALMENTE consegui escrever esse capítulo e espero muito que gostem pq é algo... bem importante e um tanto esclarecedor, talvez rs

Ah, mais uma coisa, mesmo q eu demore o tempo q for para atualizar a fic... eu sempre volto ;)
eu LOVE muito vcs, beijinhos

Ps: Recomendo que leiam ao som da música que está na multimídia ( I bet on losing dogs - Mitski / versão acústica) e prestem um pouco de atenção na letra hihi :)
Aproveitem!

×××

Quando eu... entrei, metafóricamente falando, no coração posto no peito de Louis Tomlinson foi como se estivesse adentrado num lugar vazio, oco, com um ar sombrio e traumático. E, diferente do que imaginei como poderia ser, não é um ambiente escuro e dominado pelo breu mais horripilante que se pode ver e sim... branco. Assustadoramente branco. Como se fosse algo que alguém simplesmente esqueceu que existia e deixou isso para trás sem pensar. Abandonou de forma irresponsável. Não concedeu a cor necessária para se criar algum tipo de vida ou emoção a não ser a raiva, tristeza e culpa.

Três sentimentos intensos presos em um único lugar por muito tempo. Tendo que aprender a lidar consigo mesmos antes que eles se auto destruíssem sozinhos. E no caminho disto chegando várias vezes tão perto do fim por não aguentar a força da raiva, a melancolia arrebatadora da tristeza e o quão agonizante e profunda a culpa consegue ser.

Isso fez com que eu parecesse como o calor na pele fria e esquecida de Louis. Sendo o extremo quase que completamente o oposto dele. Por mais brega que isso consiga se tornar, eu fui o arco-íris em meio a tempestade do céu nublado que sua mente e coração esteve afundado durante anos.

Por um tempo, se isso faz algum sentido, fui a única flor viva e colorida em um jardim sem nenhuma grama, amaldiçoado a existir no branco e preto. Enterrado numa terra seca e que, por um milagre, consegui crescer e sobreviver naquela superfície morta. Porque, por mais que fosse inconsciente, ele me regava e alimentava da melhor maneira possível todos os dias. Dado que isso era a primeira esperança de vida que ele teve depois de tanto tempo conformado com o frio cortante e o vazio lúgubre que sentia dentro de si mesmo.

Com o tempo o quadro em branco de seu coração era, é apresentado à cores diversas e um pouco confusas, até mesmo comum para algumas pessoas. A primeira que foi recebida por ele é o vermelho, que representa um lado bom e diferente do que pode ser visto por muitos... A profundidade infinita do amor. Um tom escuro, cintilante, tão intenso que traz a sensação de estar olhando para respingos de sangue jogados em uma parede branca. Trazendo-lhe um sentimento devastador e fascinante para os olhos de um artista.

Depois... eu diria que, talvez, a segunda cor tenha sido o amarelo. Tão vistoso quanto o sol no centro de um céu limpo e azul. O culpado por causar os raios solares e ardentes que beija suavemente a sua pele no verão, representando assim a mais ingênua e contagiante felicidade. Como a risada de... uma criança alegre.

Então, aos poucos e sem nenhuma pressa, Louis vai se auto colorindo enquanto eu só o ajudo a manusear a mão que segura o pincel que está com a ponta manchada de tinta. O mérito sempre será apenas dele. Porque LouLou, o meu Louis, é a pessoa mais forte e corajosa que já conheci em toda minha existência. E eu prometo, não, eu irei fazê-lo o ser humano mais feliz e amado do mundo. Até o meu último suspiro de vida seja cessado.

Fifty Shades Of Blue • LarryOnde as histórias ganham vida. Descobre agora