I. Garotas que ficam bonitas quando choram - Jichaeng

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 Son Chaeyoung era pintora. Levava uma vida pacata demais, quase sem amigos, sem festas, romances tórridos ou qualquer outra alegria da juventude. Mas, como cita certo livro do Stephen King, "muito trabalho e pouca diversão fazem de Jack um cara bobão". Chaeyoung estava prestes a surtar, sem perceber, aquela vida calma dela ia arrastá-la ao fundo do poço. Mas a salvação veio numa galeria de artes, uma mulher bem vestida demais se interessou por ela e por um quadro dela. Três dias depois, Chaeyoung se encontrava tendo a primeira de muitas noites de sexo incríveis da sua vida. A vida sem emoções tinha chegado ao fim.

 Chaeyoung estava nervosa. Apesar de não ser a primeira vez que se encontrava naquela situação, Chaeyoung se sentia nervosa porque queria agradar a outra mulher, principalmente sabendo que não era a única. O tipo de relação que Jihyo possuía com ela, também tinha com outras duas garotas, sendo uma japonesa de feições gentis e uma taiwanesa de olhar sério. Apesar de não ser apaixonada por Jihyo, Chaeyoung não queria abrir mão tão cedo do seu "hobbie".

 Os cabelos da garota estavam soltos, descendo lisos pelas costas. Usava uma lingerie cor-de-rosa rendada, uma saia de algodão curtinha com estampa de morangos e meias 3 ⁄ 4 brancas, a aparência mais inocente do que ela realmente era. Os braços estavam presos por uma algema de pelúcia rosa e os olhos vendados por uma gravata preta. Só o fato de estar sentada nos calcanhares esperando por Jihyo já era o suficiente para Chaeng sentir sua excitação escorrer de dentro dela:

- Já lhe falei hoje que você fica linda esperando por mim assim?

- Não, senhora.

- Saiba que você está simplesmente adorável. Confia em mim, senhorita Son?

- Sabe que confio, senhora.

- Então vamos deixar as formalidades pra outro dia... Hoje a proíbo de me chamar de senhora, fale Park ou Jihyo, sei lá. Mas como confia em mim, quero que se levante, vire o corpo 45º para a esquerda e caminhe treze passos.

 Chaeyoung obedeceu sem questionar, percebendo que a cada passo que dava, o perfume característico de Jihyo ficava mais forte. Dado os treze passos, sentiu a aproximação de Jihyo, que se inclinou para cheirar seu pescoço:

- Amo como você cheira a morangos... Mas nada supera seu gosto, ele é tão doce... Poderia passar horas só com a minha boquinha no meio das suas pernas. Você deixaria, Chaeyoung?

- F-faça como quiser, Hyo.

- Eu nem preciso tocar em você, só por sua voz já dá pra perceber que você tá pingando de desejo... Quer que eu a toque, Chaeyoung?

- Por favor!

 Jihyo amava ver como Chaeyoung implorava por ela e, sem cerimônias, enfiou a mão direita entre as pernas de Chaeyoung, tendo a agradável surpresa de sentir a calcinha da mais nova completamente úmida. Chae soltou um gemido baixo ao primeiro toque dos dedos de Jihyo, expondo o quanto estava desesperada pela mais velha:

- Hyo, mais rápido por favor!

- Não, meu amor, coisas boas só vem para meninas pacientes.

 E foi encerrando essa frase que Jihyo puxou Chaeyoung para um beijo, tão lento quanto os movimentos que ela fazia na intimidade da mais nova. Quando percebeu que, mesmo com aqueles movimentos tão preguiçosos, Chaeyoung iria ter seu orgasmo, Jihyo parou, deixando Chaeyoung irritada:

- Jihyo, por favor, eu quero gozar!

- E você vai, lhe garanto, mas você vai ter que aguentar. Quero ver você fazer aquilo de novo. Você sabe do que eu to falando, né?

 Óbvio que a garota sabia. A última vez que tinha transado com Jihyo, Chaeyoung gozou tão forte que uma poça se formou embaixo dela. Jihyo se sentiu orgulhosa de fazer a garota esguichar, e queria provar a si mesma que ali não foi só um golpe de sorte. A mais velha começou a beijar o pescoço de Chaeng enquanto suas mãos escorregam das costas para sua bunda, a apertando com força, fazendo que outro gemido necessitado ecoasse da garganta da baixinha:

Secret Society (HIATUS)Where stories live. Discover now