XVIII. Você quer ouvir a palavra de Satã? - JeongChaeng

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Olá, aqui é a autora

Se tudo tiver indo como os conformes, nessa atualização essa fanfic chega a 4,5k de views e nossa... ainda não sei lidar com a fama.

Enfim, enquanto a próxima não vem (talvez demore um pouquinho), vão ver as outras coisas que eu escrevo aqui.

Adoro vocês. Bebam água!

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"I pray every single day

For a revolution"

- What's up, 4 Non Blondes


Chaeyoung sentia que estava prestes a surtar. O almoço da casa família Son era uma mistura de "Estamos muito felizes que você vai para a faculdade de direito, minha filha" com "Pelo menos alguém dessa família vai ter uma profissão de verdade". Chaeyoung tendia a ser mais quieta e reservada por conta do ambiente em que cresceu, não gostava de festas ou baladas. A vida social era tão inexistente que a família estava começando a estranhar suas saídas constantes e fins de semana fora.

Uma das amizades que acabou se desenvolvendo muito forte naquela sociedade foi com Sana e Tzuyu. No modo geral, elas viviam sufocadas numa família que vive de aparências, tendo apenas Sana como liberta daquele mal. Chaeyoung esperava ser a próxima, ser vista como a decepção da família por ter escolhido uma carreira artística estava esgotando sua sanidade. Ainda perdida em seus pensamentos, a campainha de casa toca, sua irmã vai atender a porta e volta com uma cara preocupada:

- Mamãe, uma mulher muito indecente tá na porta!

A mulher indecente na porta (ou Yoo Jeongyeon matando mais uma família conservadora do coração) deu um sorriso muito suspeito quando viu a cara de Chaeyoung. Os cabelos roxos recém retocados, um conjunto de cropped e saia rosa de cetim e óculos escuros completavam o visual:

- Bom dia, vocês gostariam de ouvir a palavra de Lúcifer, o senhor das trevas? Seria bom se integrarem na religião que a jovem Chaeyoung escolheu para a vida e... - a baixinha não escutou o resto do discurso, subiu para seu quarto e pegou as malas já prontas.

- Não escutem essa doida, família. Ela é uma arquiteta rica. Estamos juntas num projeto de decoração de ambientes e vai contar como estágio. Volto em uma semana. Amo vocês. Tchau!

A família Son ainda se encontrava sem palavras quando a primogênita entrou para dentro do carro com Jeong. Assim que as portas se fecharam, Yoo começou a rir:

- Não tem um gótico, emo, e-girl nessa família? Eles me olharam como se eu fosse uma aberração.

- Não... Somos pessoas normais, Yeon. Por que fez isso?

- Era um passatempo da adolescência. Tinha uns tios cristãos fervorosos e todo evento de família eu falava do meu pacto com o demônio. Óbvio que era inventado, né? Mas era divertido chegar na minha tia e dizer "tia, será que posso levar a Jiwoo no cemitério amanhã? Preciso de uma virgem para um pacto".

- E eles te levavam a sério?

- Até hoje acham que é verdade. As pessoas são estúpidas, Chaeyoung. Acreditam em terra plana, em qualquer notícia que veem por aí, que os gays tão se unindo para exterminar a população hétero do mundo. Eu nem ia fazer nada, mas o olhar de julgamento que aquela garota me deu me induziu a isso.

- Minha irmã é difícil. Me perdoe por ela.

- A genética boa da família foi só pra você então. Hoje teremos um dia cheio. Jihyo quer surpreender a gata dela, mas vai passar o dia atolada no trabalho. Nayeon inventou de ir pra casa dos avós pra não fazer nada e Mina negou qualquer ajuda. Então sobrou pra mim encomendar flor.

- E Dahyun? Momo? Tzuyu?

- Dahyun tá gravando algum dorama novo, Momo é fofoqueira e Tzuyu é um bebê. Vai ser divertido, prometo te recompensar depois.

Horas mais tarde, assim que a noite começou, tanto Chaeyoung como Jeongyeon se encontravam no chão da sala assistindo Mamma Mia enquanto comiam fondue de chocolate com morangos, uma ótima recompensa para Chaeyoung. A Yoo achava a mais nova adorável a forma que a garota comia, até as bochechas estavam sujas de chocolate, o que deu uma ideia na arquiteta.

A Son não pode prever aquela lambida na bochecha, somado a cara de quem aprontou que Jeongyeon fez. Na hora de devolver, um movimento mal calculado resultou num beijo. Talvez a mais velha tivesse um dos melhores beijos que ela já tivesse recebido, Yoo conduzia os beijos com carinho e suavidade, como se pudesse até passar alguma sensação de conforto ali:

- Chaeng... Já te falei que você cheira a sabonete de aveia?- uma risadinha foi escutada pela mais nova antes dela ter sua camisa retirada. Após isso, as mãos de Jeongyeon foram para seus seios, brincando com os mamilos suavemente.

Yoo deitou por cima da mais nova, aprofundando ainda mais os beijos e os toques, ficando um pouco mais agressivos. Chaeyoung retribuía na mesma intensidade, descendo as alças da camisola da mais velha com pressa. Invertendo as posições, a garota passou a morder e chupar os mamilos enfeitados pelos piercings de coelho, até que foi interrompida:

- Chae... deixa eu brincar com você?

Quando Jeongyeon fez aquela pergunta, Chaeyoung não achou que fosse acabar amarrada na cama com a arquiteta sentada em sua cara. Não podia negar que havia adorado, desde que havia sido iniciada naquela sociedade, seus encontros com Jihyo não haviam mais acontecido. Sentia falta da sensação das cordas ou de estar a mercê de alguém. Jeong não estava sendo tão intensa, mas qualquer toque vindo dela fazia seu corpo ansiar ainda mais por um orgasmo:

- Porra, garota... Eu vou...

O orgasmo de Jeongyeon melou todo o rosto da garota, um gemido tomou conta daquele quarto. Assim que ficou mais relaxada, Yoo saiu de cima de Chaeyoung, apenas para virá-la e a colocar de quatro. Os dedos invadiram a intimidade da mais nova com força, porém devagar, a excitação escorria pelas coxas e os gemidos ficavam ainda mais incontroláveis. Somado a isso, Jeongyeon aproveitou a posição para dar um beijo "diferente" em Chaeyoung, a língua rodeando o ânus na baixinha com muita habilidade. Lágrimas desceram pelos seus olhos assim que o orgasmo veio, a cama ficou molhada pelo clímax da Son, essa que apenas se estirou na cama enquanto seu corpo ainda tremia:

- Jihyo me pediu para "preparar você".

- Hum?

- Faz um tempão que vocês não se encontram e ela quer descontar você ter mandado ela ir se foder.

- Opa... Tô muito fodida?

- Não mais do que eu tô na mão dela.

Secret Society (HIATUS)Where stories live. Discover now