XI. Seja uma boa garota - SaHyo

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"Kiss the boot of shiny shiny leather

Shiny leather in the dark

Tongue of thongs, the belt that does await you

Strike, dear mistress, and cure his heart"

- Venus In Furs, Velvet Underground

O dia tinha sido horrível. A infelicidade de Sana era ter que, de vez em quando, encontrar com os próprios pais. Apesar de ter sido renegada pelos pais por ser lésbica, a garota ainda tinha uns tios que não se importavam com isso e como hoje havia sido um almoço em comemoração pelo aniversário de casamento, ela teve o desprazer de encontrar com os pais e o irmão, e óbvio que eles iam criticá-la por algo. Sana escutou, por longos quinze minutos, que ela tinha vinte e quatro anos, que não tinha uma carreira de sucesso na medicina ou no direito e, principalmente, que não havia desistido de ser "gay" e encontrado um bom rapaz.

Essa parte ela lembrava de ter tido uma crise de riso, antes de ser xingada pela mãe. Sentada na varanda, tragando um cigarro e apreciando a vista da cidade que se encontrava calma naquela hora da noite, Sana esperava um dos motivos de nunca ter pensado em procurar alguém. Não é porque Sana não queria se apaixonar nunca, mas era muito mais interessante para ela ter Park Jihyo para si. Era muito mais prazeroso para a garota de cabelos cor-de-rosa ter uma das CEOs mais influentes e respeitadas do país implorando para ser seu brinquedinho.

Sana ainda estava na metade do cigarro quando Jihyo desceu as escadas. Os cabelos vermelhos soltos contrastavam com a camisola cor-de-rosa quase transparente, sendo possível ver que não possuía nenhuma peça íntima. Sem dizer nada, a Park apenas se ajoelhou no tapete persa caro da sua sala de estar, esperando qualquer ordem de Sana:

- Hyo, o que eu falei sobre ser uma boa garota?

- Mas, senhora, eu..

- Ainda não disse que podia falar, Hyo.- Sana deu uma última tragada e esmagou o cigarro no cinzeiro, caminhando em direção a Jihyo.- Você ia começar uma briga no local onde eu trabalho. Por quê?

- Eu queria você e não podia porque a Yoo tinha te machucado.

- Hyo... Foi você que treinou ela pra fazer isso. Criou um monstro e agora quer controlar ele? E outra, eu gosto quando a Yoo me machuca dessa forma, você sabe disso.

- Eu sei.- Park falou um pouquinho mais baixo, tentando reestruturar o pouco de orgulho que ainda possuía.

- Olha, Hyo. Eu tô nessa há dois anos e meio. Até a Chaeyoung que chegou tem mal um mês já sabe que eu sou a porra de uma masoquista. Não entendo seu ciúmes quando você faz a mesma coisa com a Chaeyoung e com a Jeongyeon. Não vejo a Nayeon reclamando de você fodendo a bunda da mulher dela.

- Me perdoa, senhora Minatozaki.

- Só se você disser "eu sou a putinha da Sana".

- Eu sou a putinha da Sana.

- Boa garota, Hyo. Agora empina essa bunda pra mim.

Jihyo obedeceu logo, o peito encostando no chão fazendo com que o vestido escorregasse. Sana queria tirar uma foto daquele momento:

- Quer dizer que a CEO da maior empresa de publicidade já ficou excitada só com uma conversinha? Vou te dar a opção de escolha hoje: sua boceta, sua bunda ou os dois?

- Os dois, senhora Minatozaki.- a voz de Jihyo já emanava um pouquinho de desespero, algo que Sana até reparou, mas não deu atenção. Já sabia que a Park fazia aquilo para conseguir o que queria mais rápido.

Sana pegou um tubo de lubrificante, passando um pouco do produto no ânus de Jihyo antes de penetrar um dedo dentro, algo que causou um gemido manhoso nela:

- Tem que ficar quietinha, Hyo, senão você não goza hoje.

A CEO respirava fundo a cada movimentação do dedo de Sana em seu interior, mordendo os lábios com força para que nenhum gemido saísse. Logo, o dedo de Sana foi substituído por um vibrador, que foi colocado numa velocidade alta demais. Park sentiu o gosto do sangue pela mordida que deu em seus lábios tentando se controlar, os dedos ficando com as pontas brancas enquanto apertava o tapete. Sana tinha um sorriso meio assassino vendo o desespero da garota no chão enquanto começava a se despir das próprias roupas:

- Vem aqui, Hyo. Só pode usar a boca, okay? Vem engatinhando como a boa menina que você é.

O corpo da Park tremia a cada movimento que ela fazia para chegar ao sofá, onde Sana estava completamente nua. Os olhos já lacrimejavam, era possível ver a excitação brilhando na perna de Jihyo. Com muito cuidado, a Park lambeu os seios enfeitados pelos piercings de Sana, antes de morder os mamilos e migrar para o meio de suas pernas. Quando sentiu o primeiro contato em seu clitóris, Sana arqueou as costas empurrando a cabeça de Jihyo ainda mais fundo em sua intimidade:

- Porra, amor... Você engolir tudo o que eu te der, né? Mais rápido...

Jihyo deu tudo de si ali, chorando pelo vibrador em sua bunda e mais excitada ainda pelo gosto de Sana em seus lábios, engolindo tudo quando a garota gozou forte em sua boca:

- Eu amo essa boquinha em mim... Já já você vai gozar, tá bom? Eu quero ver você sentando em mim.

Sana saiu do sofá um momento para ir buscar algo, momento esse que Jihyo aproveitou para gemer um pouquinho, tentando ao máximo se controlar, a vibração no seu ânus começando a tirar sua sanidade. A japonesa voltou com um tipo de cinta peniana que dava para penetrar as duas garotas ao mesmo tempo, se deitando no chão fazendo um sinal para que Jihyo viesse para cima dela. Park foi muito rápido, sentando desesperada no pênis de borracha, cada movimento fazendo impulso para que Sana também sentisse prazer. Enquanto Jihyo sentava com força, Sana aproveitou para brincar com os seios fartos, apertando os mamilos entre os dedos:

- Já pode gemer, Hyo-unnie!- um gemido alto saiu da boca de Park, seguido de uma sequência de palavrões, sentando cada vez mais rápido.

- Senh... me deixa gozar... por favor...

- Você foi uma boa garota pra mim, Hyo?

- Eu fui ... agora deixa...- um gemido alto e manhoso saiu da boca de Jihyo enquanto ela tentava pronunciar tais palavras.

- Então vêm, Jihyo!

Uma explosão de prazer veio na hora, Jihyo sentiu seu corpo todo tremer, mais lágrimas sair de seus olhos, mas nada superava a quantidade de líquidos que saiu de seu corpo, a visão do seu estrondoso orgasmo sendo o suficiente para que Sana também tivesse seu clímax. O corpo de Jihyo amoleceu em cima de Sana, que deu um jeito de tirar o vibrador do ânus da garota e depois começou a fazer cafuné em sua cabeça:

- Você ainda vai se vingar da Jeongyeon, né?

- Vou sim.

- Grava ela falando que é uma cachorrinha domada pra mim, por favor!

- Você é terrível, Sana.- Jihyo falou, antes de começar a beijar Sana, muito mais calmo que o sexo que tiveram.

Secret Society (HIATUS)Where stories live. Discover now