XXIV. O amor é como uma vela - DubChaeng feat. Mina

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Oi, aqui é a autora!

Essa fanfic faz parte de uma playlist no meu perfil chamada "Apples and the Belverse" que faz algum sentido todas as fics encontradas lá estarem juntas. Mas eu não vou explicar, apenas leiam.

Enfim, bebam água e aproveitem a leitura. Tentarei não demorar a atualizar de novo.

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Dahyun era louca.

Mina já havia andado algumas poucas vezes na casa no meio do nada que a atriz morava, admirando sempre o contrastes de tons claros que sabia Jeongyeon ser a responsável tanto pelo projeto como a decoração. Mas ela deveria ter desconfiado que um porão, se tratando de Kim Dahyun, nunca seria só um porão.

Como as notícias correm rápido, Momo contou que a namorada estava disposta a dar um pequeno show particular para Mina, coisa que ela não fazia com frequência. A Myoui riu porque se lembrou da história do casamento e que envolvia Nayeon junto, mas aceitou o convite por pura curiosidade. Nunca havia se visto em uma posição dominadora ou submissa, vai ver porque suas referências de BDSM eram Nayeon, Jeongyeon e Jihyo que, particularmente, parecia uma competição de quem conseguia ser a "cadelinha mais obediente"(e estava claro que a Yoo era a vencedora deste prêmio).

Por algum motivo, Dahyun possuía uma espécie de masmorra para satisfazer seus desejos sexuais. Conhecendo Momo, ela duvidava um pouco que a Hirai deixasse que Dahyun a fizesse de escrava sexual ou coisa parecida, só que nessa sociedade tudo era possível. O local era muito cinza, com chão de madeira e paredes decoradas com pedras, com lâmpadas posicionadas estrategicamente nas paredes. Haviam prateleiras e ganchos com os "objetos de torturas" e algumas coisas que ela sabia que era para prender alguém ali. E uma espécie de altar bem no meio, com um sofá marrom devidamente posicionado em sua frente.

O que chamava atenção não era o lugar realmente parecer um cenário de filme de terror ou a luz vermelha que tomava de conta do ambiente. Era Chaeyoung em cima do altar como uma espécie de sacrifício a algum deus. Os cabelos negros cobriam os seios nus, estava sentada em seus calcanhares, os olhos vendados, as mãos posicionadas nos joelhos, as pernas abertas mostrando todo seu íntimo. Mina tentou segurar um gemido ao ver que, mesmo sem nenhum estímulo, era possível ver que a garota estava excitada:

- Eu nem a toquei e ela já está assim... Não é adorável?

Era Dahyun. Não vestia mais que um corset de couro preto e uma calcinha minúscula, a pele pálida limpa, sem marcas.

- Você é bem teatral, Hyun!- Mina comentou, tentando manter o olhar longe da garota no altar.

- Eu sou uma atriz, ué. Isso não vai ser só sexo, é uma performance. Agora, se senta aí!

A Myoui apenas se sentou e Dahyun lhe entregou uma taça de vinho. Ficou curiosa com o tempo que Chaeyoung deveria estar sentada naquela mesma posição, pensando se os joelhos da garota não iriam doer. Mas, ao mesmo tempo, também sentia uma vontade, levemente, de estar ali. Só não sabia se era na posição de Chaeyoung ou de Dahyun.

Finalmente entrando em cena, a Kim subiu no mármore, sentando-se atrás de Chaeyoung. Ainda olhando para Mina, a atriz deixou pequenos beijos espalhados pelo pescoço e costas, o suficiente para que a Son tombasse sua cabeça para trás:

- Vamos, bebê... Se exiba para nossa plateia.

Chaeyoung abriu mais as pernas e Mina sentiu seu corpo esquentar. Por um momento se perguntou se Dahyun havia mentido e algo já tinha acontecido alguns momentos antes da Myoui chegar em descer para a masmorra.

- Sei o que tá passando na sua cabeça...- a Kim comentou, tomando a atenção de Mina um segundo.- Ela só está muito entregue... O corpo dela tá implorando para que eu a toque.

- O que você fez? Pôs estimulantes na comida dela para que ela já estivesse assim tão...

- Molhada? Isso é só um aviso silencioso do corpo dela implorando para que eu a foda. Mas, isso diz muito mais sobre ela que sobre mim.

- Essa masmorra sexual aqui não é dela, Hyun.

- Não, mas nesse momento eu sou só a fonte de prazer dela. Posso a pôr de quatro e comer sua bunda, mas será mais sobre o prazer dela. Diga para nós, Chae... Como se sente?

- Excitada.- a voz da garota era baixa, rouca e desesperada. Mina não queria admitir, mas estava sentindo sua excitação aparecer.- Podemos ir logo com isso, preciso gozar.

- Falei que eu estava aqui meramente para dar prazer a ela. Poderia ser qualquer uma de nós aqui que para ela não faria diferença. A única que passa na cabeça dela são os desejos sexuais dela.

Dahyun encerrou puxando suavemente o rosto de Chaeyoung para, enfim, a beijasse. As mãos foram direto para os mamilos, os puxando com delicadeza e deixando que gemidinhos vindos da pintora escapassem entre os beijos.

- Chaeng... Se toca pra Mina ver.

Não era uma ordem, o tom suave de Dahyun era mais um pedido. Mesmo assim, a Son se ajeitou no altar, deixando as pernas penduradas e se apoiando em um braço, enquanto o outro escorregava até seu íntimo, Dahyun havia se levantado momentaneamente para buscar alguma coisa. Sem cerimônia, Chaeyoung escorregou dois dedos para dentro, deixando um gemido alto e necessitado sair de sua boca.

Mina não sabia para o que olhava, os movimentos rápidos de Chaeyoung em sua intimidade ou seu rosto com a expressão de prazer mais bonita que havia visto na face da Terra. Ao mesmo tempo que se via enlouquecida pela pintora, tentava controlar os próprios desejos. A calcinha que usava por baixo do short de alfaiataria vermelho já estava arruinada, cada vez que movia as pernas era um novo estímulo.

A única coisa que tirou sua atenção por alguns segundos foi Dahyun ter voltado com uma vela roxa acesa. A Myoui ficou confusa, mas entendeu a sua funcionalidade assim que viu a Kim afastando os cabelos da Son para trás e, sem seguida, deixou que algumas gotas caíssem por cima de seu corpo.

Obviamente, a cera quente escorrendo pelo seu corpo queimava, mas era uma dor boa. Chaeyoung se via num estado de prazer que a única coisa que importava era o orgasmo que se construía forte ali. Seu olfato só sentia o perfume suave que Dahyun usava. Sua visão estava bloqueada, mas era possível sentir o olhar de Mina em seu corpo, inebriada pela forma que a vela deixava sua pele colorida.

O orgasmo veio forte, quando a cera quente bateu perto demais de seu íntimo, os dedos ainda se movimentando na intenção de prolongar o orgasmo. Se sentia energizada, suada, cansada e ainda muito excitada.

- Satisfeita?- a atriz perguntou no pé de seu ouvido, beijando o pescoço suavemente.

- Não.

Não era o suficiente, porque ela sabia que Mina ainda não havia cedido. Dahyun não precisou de mais palavras, saiu um segundo e voltou com um strap-on. Chaeyoung, ao sentir a presença de Dahyun, se posicionou de quatro para ela, gemendo ao sentir Dahyun a penetrar devagar.

Mina não aguentou mais, deixou a mão direita escorregasse para dentro do short enquanto a esquerda se ocupava em apertar seus seios. Tocava seu clitóris rápido, já desesperada para que o clímax viesse depois de esperar demais. E, assim que Chaeyoung gozou, ela veio junto, admirando o ápice da Son que veio como uma cachoeira:

- Como se sente?- Chaeyoung perguntou com a voz meio rouca, retirando a venda dos olhos. Era possível ver que algumas lágrimas haviam escorrido.

- Me sinto bem... Apesar de precisar de um short novo. Minhas roupas estão arruinadas.

- Valeu a pena?

- Com certeza.

Secret Society (HIATUS)Onde histórias criam vida. Descubra agora